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terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Perfume de mulher

Perfume

Para quê respirar o passado?
Ainda tenho o seu cheiro guardado.
E você, tem o meu?

O perfume foi mudado.
Hoje, mais requintado.
Mas, o quê isto importa?

Daquele perfume, guardo o aconchego
O calor e a frescura.
Pura doçura dos tempos idos.
Amores vividos.

Seu rosto ao meu, colado.
E, ainda, tenho o seu cheiro guardado.
Seu braço enlaçado a minha cintura.
Carícia pura!

Na música, na dança...
Ainda, desejos!
Sinto saudades daquele amor,
daqueles beijos.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Inculta e tola

Pasquale diria:
Inculta e bela.
Eu apenas diria:
Inculta e tola.
De todas as minhas tolices...
Uma, foi você!
E, se me perguntasse:
Por quê?
Eu apenas lhe diria:
Porque, porque...
Porque, só por um momento,
eu quis amar você!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Flua alegria e esqueça a grafia

Pede-me que eu escreva e publique.
Dá-me idéias de papel, sugere desenhos.
Minha querida prima...

Acha mesmo que eu teria tal capacidade?
Acha que alguém ficaria atento a alguém tão confuso e evasivo? Acha mesmo que alguém perderia tempo comigo? Atropelaria idéias, misturaria tudo, seria uma completa discordância de pensamentos, próprio do escrito. Minhas histórias seriam fugazes, ora excitantes, ora desconcertantes. Ao ler-me ficariam confusos.

Sei que ficariam!
Alguns tentariam corrigir-me, ironizariam!
Veriam em meus escritos algo escondido, ou achariam assim. Pobre de mim!
Tudo a ver e... Nada!
Ninguém entenderia o meu humor, por inúmeras vezes, presente. Algumas, irônico.
Minha alma feminina escreveria coisas quentes e irreverentes. Chocaria!
Por mais que eu tentasse, eu não conseguiria fazer-me entender. E quem disse que eu quero tentar?

É, acho que, também cansei!
O íntimo de um ser humano é muito estranho.
É uma loucura imensurável, não há tamanho que a qualifique. Difícil o ser que, consiga tornar pública esta situação. Talvez eu tenha tentado.

Sempre, assim, questionado. E talvez, ainda, não tenha conseguido fazer-me entender. Um dia, quem sabe?
... Se houver tempo, pode ser que haja!
Que tal o nome do livro?
-
Complexidade extinta
- Escritos confusos
- Evasiva insurreição
-Insurreição inquietante
-Desconexa insurreição
-Viva com a alma, flua alegria e esqueça a grafia
(muito extenso)
- A rebelião de meu ser (Insurreição própria)
- Minhas loucuras

- Divina insurreição
E por aí vai. Pensar em temas para quê?
Não vou mesmo escrever...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Primeira vez

Sinto a embriagues da primeira vez.
Sob o luar, sinto ondas em meu corpo.
Como as ondas em refluxo do mar.
O tremor devastador, o balançar.
Sinto o torpor próprio da paixão.
A areia quente, a terra a tremer.
O suor no corpo a escorrer.
Um abalo sísmico!
O trepidar da placa rochosa.
Que faz balançar o jardim,
o jardineiro e a rosa!
Sinto a terra inteira girando.
Ao som gemido...
de sussurros sentidos de embriagues
Envolvida, pelos mistérios da primeira vez.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Bello Macho Man!

Beleza masculina

Meu amigo de blog...
Pede-me algo sobre a beleza masculina.
Tentam embutir nela um novo homem:
O metrossexual.
Seria um homem de tamanho anormal?
Diz ser o homem da cidade, os bem sucedidos.
Que se preocupam com o corpo, a aparência.
Roupas de grife, corpão, aquele tipão!
O velho conceito visto por minha alma feminina...
É algo bem acima!
Falo da beleza da alma.
Quantos metros qualificaria tal beleza?
Milhometroalmanimal?
Um Homem tem que ter muiiiitos... centímetros
... muitos, muitos... Muitos metros de alma!
Nesta beleza, embute a garra, a poesia, a calma.
Nesta beleza embute a força, a coragem.
O jeito, por vezes,
grotesco do homem da terra.
O jeito Homem, do verdadeiro Homem.
Nisto, a beleza do homem encerra.
O homem é belo pelo simples fato de ser Homem.
Que frescura é esta agora?
De ser homem com tanta metragem?
Puta sacanagem!
Homens com hidratantes sobre depilação...
Homem tem que ser macho!

Eu ainda acho.
Homem tem que ter pelo, tem que ter barba.
Tem que cuspir longe, tem que falar alto.
Tem que ter vergonha na cara.
Homem tem que ser HOMEM!
A beleza está muito além da aparência.
Bastam atitudes.
Esta é uma das virtudes, sapiência!
Antes de mais nada, um homem para ser belo...
Precisa ser HOMEM!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ser abstrato- linguagem abstrusa

( Resposta a um amigo de infância.)
...
Argumenta a menina do passado
E a mulher de agora.
A menina desta mulher...
Nunca, foi embora.
Continua medrosa, ainda menina.
Nada impede que seja um poema.
Que desenvolva temas variados.
Alguns sensuais, picantes.
Isto não significa ser errante.
Na vida, é bom degustar sabores.
Em uma galeria de arte,
pintar todas as cores.
Eu sou um quadro abstrato!
Sou a coragem, eu sou o medo.
Da família, eu extraí a maior riqueza:
- a honra!
Transcendo as aparências exteriores da minha realidade.
Eis, a minha verdade!
Meus dados sensoriais não correspondem ao concreto.
Na minha vida, quando chão, eu sou o teto.
Vejo lindos desenhos nas nuvens, em dias de tempestades.
Eu sou o vago, o obscuro, o desentendido.
Não tente compreender-me...
Eu sou assim e meus textos também.
É difícil o entendimento por alguém.
Minha poesia, meus poemas...
Minha linguagem é abstrusa.
Esta sou eu!
Eu sou toda confusa.

Não queira entender...
Entender-me pra quê?

sábado, 19 de janeiro de 2008

Energia solar

Para quê buscar luz onde não tem radiação pulsante?
Para quê buscar fonte, onde o próprio ser é errante?
Fico nas trevas!
E se o meu ser, assim, me leva...
Ainda procuro-me na loucura.
Estou nas radiações infravermelhas.
Perdida entre as estrelas.
Sou uma delas agora!
Quando eu for embora... busquem-me!
Estarei no céu a iluminar.
Ou, entre as flores a jardinar.
E, sendo assim, serei a própria energia.
Buscarei nesta fonte, nesta crença, a minha alegria.
Serei o maior astro!
Aquecerei oceanos, suprirei desenganos.
Evaporarei tristes águas passadas.
Nuvens, delas, eu farei.
Chuvas eu criarei e regarei os jardins da vida.
E, se alguma neve houver, ainda se der...
Sei que, por mim, serão transformadas em rios e lagos.
Oceanos azuis!
E, neles eu navegarei.
Em, nenhum outro lugar mais, fonte, eu buscarei!
Os ventos, as chuvas, as tempestades,
... os ciclones, os furacões. Todos, os vulcões!
Serão para mim, como um suave fluxo de rio.
Sim, eu sou louca!
Eu sou rio, eu sou as ondas do mar
... de todo um oceano.
E, de todas as descrenças e desenganos,
eu só busco amar.
Mantenho meus alegres movimentos.
Pois eu sou a própria
energia solar!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Fonte de luz


Que farias se tiveste sido inspiração poética por um dia?
Deslumbrarias o mundo e por um segundo, degustarias a vida?
Extrairias dela toda beleza que o próprio mundo faz esquecer?
Resgatarias a criança que está em ti a morrer?

... Se, assim, tu procederes
Se nenhum destes itens, esqueceres
Se embalares nesta real loucura
Se conseguires experimentar desta doçura...
Daí então, tu serás digno de toda inspiração.

Tu resgataste da vida, toda a beleza.
Descobriste que um paraíso em ti existe.
Que o ludismo, ainda, em ti persiste.
Que, teu ser adulto e culto nada fez arrefecer.
Resgatastes a criança que, o mundo, tentou perder.

A solidão...
Bem sei, existe!
Não há humano que com ela, coexista bem.
Quando tocado por alguém...
Afloram fontes de inspirações.

Não é preciso ser uma Fontana de Trevi.
E, se tu, ainda, te atreves...
Eu te busco neste silêncio obscuro.
És fonte de luz que ilumina este escuro.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Ave Marias

Ave Marias !
Maria Rosa
... de Fátima
... Carlota
... Joaquina
... Josefina
... Antonieta
Menina!
Ave Maria!
... Marlene!
Que nesta vida perene
Ainda, domina.
Ave, Maria!
Maria Ana
... Eunice
... Letícia
... Luísa
... Laura
... Júlia
Carolina!
Maria das Graças...
Tão cheias de graças.
São, todas, meninas!
Maria... Marias.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

92 anos- tia Anália

Sim... Sou louca!
E minha frágil memória é leve.
Mas, não tão breve como a ventania.
Em mim soa o alto riso, a gargalhada, a alegria.
Sim, eu sou louca em devaneios.
E, neste meio, perco-me em amores.
Meu Deus!
Eu tenho-os, tanto!
E, neste canto,
está meu maior encanto.
Obrigada por vocês,
meus amores supremos.
Porque no campo terreno, com vocês...
Eu aprendi o verdadeiro sentido da vida
O que me faz sorrir.
O verdadeiro sentido de existir.
Vocês não deixaram que
a minha infância morresse.
Vocês não permitiram
que eu crescesse.
Sim, eu continuo louca!
Sou ainda aquela criança.
Tenho um corpo bonito
... melhorou o contorno.
Tenho hoje, em meu rosto,
alguns traços marcados.
Um olhar enorme,
por vocês, iluminado.
Em mim, não há mágoas.
Nem sei se as tive um dia.
Sou louca, eu rio muito.
Eu sou extrema alegria.
E neste dia, de muita felicidade,
eu comemoro a vida.
A sua vida tia!
Minha tia- mãe, minha querida!
Obrigada por existir
E, por ter permitido...
O melhor, da nossa vida.
Parabéns Tia!

Com o meu carinho
E, com certeza, de meus irmãos.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Napoleão e a nossa história














Diz a história que a Rússia quando invadida por Napoleão, não tendo, a exemplo da Corte Portuguesa, um Brasil Colônia para viajar às pressas, resolveu utilizar a tática de "terra arrasada".
Quando o exército de Napoleão chegou lá, na Rússia, em vez de enfrentar o invasor, os russos abandonaram suas terras e incendiaram tudo. Ficando sem o suprimento do inimigo, o recuo de Napoleão era inevitável. Napoleão e seu exército acabaram sendo derrotados pelo frio e por ataques da cavalaria dos cossacos. Enfraquecido, em 1814 ele abdica ao trono francês e aceita o exílio na ilha de Elba, região da Toscana.
Com aqueles vinhos todos, Napoleão deve ter afogado suas mágoas de desgosto,
ou de gosto?
É lindo o trajeto feito de carro por esta região da Toscana, a cavalo deve ter sido o máximo. Passar galopando pelas montanhas...
Pequenos lugarejos no alto, vistos de longe, ovelhas nas pastagens, os rolos de feno... cantinas e vinhos maravilhosos. É inexplicável, a beleza do lugar. Um presépio divino!
Pois é, Napoleão não foi bobo e nem tão louco não, fez um acordo de bona gente e de bonas partes. Este foi Bonaparte!
... Se soube apreciar o bom vinho do lugar, acredito que, até o cavalo dele, deve ter marchado mais lento. Houve tempo para reflexão. E nesta magia que só a solidão é capaz de milagrar, eu imagino que, tenha havido a transformação de o sangue derramado em vinho... E do vinho fez-se o corpo. Floresceu do seu interior
incontido, o mais intenso dos Dionísios. Tornou-se Baco e transformou- se em leão. Para lutar era preciso fugir. Ele devoraria a todos. Ele, o único gigante. Escalaria montanhas, chegaria aos céus e seria considerado pela humanidade como o mais temido dos homens. Com estes vinhos todos, Dionisado, doidão, ele conseguiu sair de lá.
Aí sim! Inflamado, operou-se o milagre da divina maluquice. De pequena estatura... Grande Napoleão!
O final da história vocês sabem, tentativas e a derrota na batalha de Waterloo- Ilha de Santa Helena e fim!
Em Paris, no interior de Les Invalides estão seus restos mortais. Diz (sei lá se verdadeiro) que,
Ele programou o próprio túmulo, para que mesmo pós- morte, o povo se curvasse diante dele. E é assim mesmo! De impacto, o primeiro olhar lançado é de cima para baixo, depois que as pessoas descem até o túmulo. Incrível!
O túmulo está rodeado por uma coroa de louros e inscrições que relembram as grandes vitórias do império (observem a foto).
O conjunto é grandioso e impressionante.
Grande pequeno homem, general aos 26 anos, imperador aos 33, morto no exílio aos 52 anos, Napoleão e sua trajetória ainda hoje fascinam o mundo. Por
Ele a Corte Portuguesa acelerou a viagem para cá, sei lá se vantajoso ou não. Mas, a verdade é que, estamos aqui e fazemos parte desta história.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Elogio da feiúra

Ainda bem que os feios existem, assim percebo o Lindo.
Depois do Elogio da loucura de Erasmo, vem O elogio da feiúra do escritor Umberto Eco que mostra como o feio serviu para estabelecer novos parâmetros para o belo ao longo da história. Engraçado, as idéias são praticamente acrescentadas ou adaptadas a idéias anteriores. Quando Simone Beauvoir escreveu o livro O segundo sexo, provavelmente tenha tido influencia das leituras do encantador Arthur Schoppenhauer, não muito amante e admirador das mulheres. Considerava-as em segundo plano, claro!
Agora este livro com o título O elogio da feiúra, lembra "um pouco" o título do livro Elogio da Loucura. Enfim, tudo lembra tudo. Tudo lembra algo ao longo da história.
O Elogio da Loucura é muito bom, aliás, a loucura em si é algo que fascina. O da feiúra eu não sei.
Erasmo diz em Elogio da Loucura que, a infância é algo maravilhoso porque trás nela a sedução da loucura. O aprendizado faz o homem ficar um aborrecente, um chato!
E a velhice só é suportável graças ao ar doce ( e acrescento, o ar angelical ) da loucura. O encanto da criança está no delirar e entontecer, o dos idosos também. E ainda diz:
O prazer supremo da vida está na tagarelice desmedida.
De que adiantaria encher a barriga se não saciarmos a alma de alegria?
... E viva minha loucura!
Diz que, são os ridículos da vida que a torna agradável e suportável.
Ninguém agüentaria ninguém, os casais não se suportariam se não houvesse entre eles a ilusão e o engano recíproco, ou seja, o consolo da loucura.
Cada um deveria aplaudir a si mesmo, ser louco consigo mesmo e o mundo poderia ruir que, estaria bem com a própria loucura. Mas, a natureza semeou o desprezo do homem por si próprio e a admiração do alheio.
A verdade é que, pra ser feliz e crer na vida é preciso entrar na maluquice imposta por ela mesma. A vida é apaixonante e só é assim, quando guiada pela loucura.
E viva a vida e... os loucos!
Viva sim, a minha suposta loucura.
Afinal, haverá criatura mais feliz, tonta, alegre e extravagante que um louco?
De que valeria a vida se lhe cortássemos todos os prazeres da loucura?
Por isso louvo a minha vida e a minha suposta maluquice.
A feiúra?
... Eu não sei.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Cometas

Em um espaço limitado,
moviam-se astros,
por estrelas, cintilados.

Quando a estrela do dia
o sol, se escondia,
ninguém via.
Quando percebia, já era madrugada.

Houve noites tão brilhantes.
Sob o radiante brilho de uma estrela.
Feliz o astro que, de longe, pudesse vê-la.

Não havia nuvens e nem noites frias.
E, mesmo se houvesse ninguém via.
Ou via em forma de poema, poesia.

Não havia momento de espera nesta esfera.
O movimento de rotação da terra nem apercebia.
Este espaço renovava,
nada, se perdia!
A noite cintilava
como se fosse dia.

De repente, uma explosão!
Mexeu, toda, a feliz constelação.
Aconteceu algo estranho.
Passou rápido!

E na cauda de enorme tamanho...
Um escrito em fraca luminosidade:
Aqui, deixo rastro de saudade.

Era um cometa... passou!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Atrapalhada Rosa


Por um momento
Eu pensei que o canto da maturidade
Pudesse asfixiar a minha criança interior.
Mascarar o meu sorriso franco, verdadeiro.
Mas, o meu interior é o meu reverso inteiro.

Também, eu não sei se meus passos
deixarão marcas luminosas.
Não sou estrela!
Serei lembrada por nada.
Ou, apenas como atrapalhada...
Rosa.

Serenata de Schubert

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Revestimentos e interiores

Fui entrevistada e apareci na TV falando com desenvoltura.
Mas, o resultado da imagem, a qualidade da textura...
Dizem que, o importante é o revestimento interior.
Haja revestimento importante e quem consiga observá-lo interiormente!
Haja visão telescópica ou radiográfica ou sei lá o quê usado para esta alegoria.
Observando a entrevista, eu usei meu senso crítico e pensei:
Quem sabe, se o meu revestimento externo tivesse sido feito de um tom mais escuro.
Ou, de repente, se tivesse tido uma mão de hidro- repelente.
Imagino que, eu teria sido mais resistente a ação solar e intempéries.
Teria tido menos bolinhas de cores, sardinhas dispersas.
Ou, se teria sido avisada da entrevista... Afinal, eu sou uma renomada ortodontista!
Teria feito um revestimento acrílico com base paliativa.
... Ou teria agregado algo adequado para mesclar o pigmento da idade. Mas, dizem que, a verdade, o que importa mesmo é o revestimento interno.
Que inferno!
Que revestimento é este?
Só se vê bem com o coração... Puxa vida gente!
Que interior mais profundo!
Sério, sério mesmo, nem com maceramento e selagem do substrato conseguiria algo melhor.
O pior é que, não adianta mexer.
Eu não acredito na cura da aparência forçada e nem forjada da idade, esta é a verdade!
A máquina humana desgasta de forma natural.
Não adianta tentar revestir o visual, fica desigual.
A superfície da máquina está sujeita, sempre, a oxidação.
Não adianta nem tentar aplicar um fremir de boa qualidade.
Não adianta lutar com a idade.
É uma maravilhosa máquina em um determinado tempo.
Eu lamento, mas na TV, eu me vi!
Como eu falei bonito, nem estremeci!
E, como máquina, o tempo me estremeceu.
Como sempre, ele ganhou, venceu!
Eu vi!
Creio que, dele, eu perdi.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Resposta superlativa

Eu gostaria de ver além da mente insana.
Gostaria de não responder de forma profana.
Gostaria de não ser indelicada, grosseira.
Mas, quando se fala asneira... Sai de baixo!
Eu também acho.
A mente humana é cheia de malícias.
E isso é uma das melhores delícias!
Sempre soube que maliciar era pecado.
Hoje sei que, foi meio errado.
O que eu quero de SUPERLATIVO ?
Gostaria de ver o amor superando o ódio
De forma SUPERLATIVA.
Eu queria um amor bem grandão
... em um espaço pequenininho.
Quero a ternura infinda no meu doce cantinho.
Eu quero que, o meu pequeno rebanho
...Seja feliz, do MAIOR TAMANHO!
Eu quero conservar amigos.
E eu quero sempre pensar que,
está brincando comigo.
Que as pessoas me aceitem
e eu quero aceitá-las também.
Quer coisa melhor, MAIOR, SUPERLATIVA assim?
ISSO É SUPERLATIVO PRA MIM !
Agora, pra você meu caro caminhoneiro...
Eu também desejo algo ENORME.
Peço que, na subida... Deus lhe ajuda.
E na descida... que lhe acuda!
E se isso não bastar,
se na descida, Deus não lhe ajudar.
Desejo a você algo bem grandão:
Um enorme e funcional freio de mão.
Mais um Superlativo apenas.
Estes são desejos SUPERLATIVOS da Maraláxia.

Superlativo







Comecei o ano com o pé direito
QUEBRADO!
O dedão inchado.
No cabelo, alguns fios dourados.
Fui obrigada a descer do salto
Virando o ano de rasteirinha!
Na mão, a unha vermelhinha
... Esmaltada!
Acolada, a bagagem de couro
Claro que, de onça falsa.
Cheia de graça, rumo ao superlativo.
O lindo todo LINDÃO.
Sumi daqui, tentei falar-lhes.
Olhem o orelhão!
A escada era enorme.
Tudo era grandão.
Tentei mandar-lhes uma mensagem com o estilingue.
Através de um bilhete amarrado a uma pedra
... puta PEDRÃO.
O peso eu não agüentaria
e pra minha agonia encontrei um moço.
Foi um alvoroço quando lhe perguntei:
_ Moço onde eu poderia ver aquelas coisas enormes?
Ele... O quê?
Bem, não sei...
Morri de rir, a cara dele
... eu não agüentei.
Foram tantas as coisas enormes gente.
E eu estou muito contente.
Comecei o ano bem.
Fui para o superlativo também.
Só sei que, daqui, eu me ausentei,
perdida neste mundo de grandezas.
Juro, desculpem-me, não foi safadeza.
Estou viva gente, comi tudo de direito.
Acentuei um pequeno defeito:
A bunda!
Que coisa profunda:
Redonda, quadrada bunda.
Superlativo apenas
Não liguem não.
Lindo bundão!