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sexta-feira, 29 de junho de 2007

Nudismo perdido

Sonho-me nua...
Envolta em pecado.
Toda branquinha...
Deitada de lado.
De pele macia e peito pequeno.
Com olhar sereno, em ludismos perdida.
E nesta roda vida...
Eu rodo gigante.
Ainda criança...
Meu sonho balança.
Mas, como mulher...
Sonho-me nua...
Envolta em pecado.
Virando de lado um sonho qualquer.
Sonho acordada!
Acordando assustada...
A séria mulher!

Meu fundo

Cansei!
Vou arrebentar meu fundo!
Está mesmo todo estragado.
Acredito ser um cano furado.
Não sei onde está o vazamento.
É um sofrimento!
Fico olhando, olhando... Vejo tudo afundando.
Tudo abandonado e todo acabado.
Coitado do meu fundo!
Vejo que chegará janeiro e não encontro um engenheiro.
Resolvi! Vou explodir meu fundo.
Que se dane o engenheiro e o mundo.
O fundo é meu e está todo danado.
Até a piscina está vazando.
Vejo o fundo tão bonitinho se acabando.
O encanador esteve aqui e fuçou tudo!
Fuçou que nem um tatu. O meu fundo!
O vazamento não descobriu, bagunçou o meu fundo e sumiu!
Eu quero um engenheiro!
Daqui a pouco é Natal, final do ano.
Como farei com o meu fundo vazando?
Preciso arrumar o cano!
Não quero nem saber, doa a quem doer!
O fundo é meu! Vou arrebentar o meu fundo!!!
Que se dane o mundo.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Beba-me!

Sim, embriaguei-me!
Embebede, você, também de mim!
Beba-me em circulares goles.
Toque sua boca na lateral dos meus lábios.
Absorva as gotas pendentes de álcool
que eloqüentes caem gotejantes.

Beba-me como antes.
Beba-me!!!
Sinta o cheiro de álcool em meu pescoço...
Em minha nuca, em meu rosto.

Olhe o arrepio que sinto ao seu simples farejar.
Toque a minha pele e venha comigo rodopiar.
Olhe meu cabelo todo bagunçado pela bebida.
Olhe como sou louca e doida pela vida!

Beba-me toda antes que eu tire a saia.
Derrube-me antes que eu caia.
Beba-me no chão...
beba-me inteira!
Sei que desejará que eu beba a vida inteira.

Embriagado de mim e louco de desejo,
saboreará o frisante colorido nos meus beijos.
E sentirá o verdadeiro sabor da uva doce.
A beleza que o álcool trouxe.

Beijos embriagados pra você!
Sim!!!
Embriagados, molhados... de álcool!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Trinta e dois

Estou feliz, acordei contente. Vi muitos dentes!
Todos felizes e sorridentes.
Pareciam loucos, pulando da boca.
Desalinhados, desnivelados. Pra mim, saltados!
De forma abissal, dançando na cavidade bucal.
Pareciam dominados, alcoolizados.
Uns por cima dos outros, "encavalados".
Fazendo graça ao sorrir, querendo da boca sair.
Eles são muito engraçados! Alguns parecem olhar-me de lado.
Outros são muito loucos, tão assaltados, que parecem mal assombrados.
Quanto pior, melhor! Fico feliz ao tocá-los, nivelá-los.
Colocá-los no lugar com moderação.
Distalizá-los ou mesializá-los, fazer conjugação, retração!
Poder corrigir overbites e overjets. Nada disso é overdose.
É pura glicose, pura adrenalina. Dou a volta por cima.
Contorno e coordeno os fios de forma única, individual.
E ao colocá-los na boca... aperto... aperto... e aperto! Bem forte!!!
Brincadeira! A força é leve, porque a reabsorção é propensa.
E depois, quando termina, vem a doce recompensa.
Aquela prova imensa de afeto.
Vejo o sorriso mais lindo, todo correto.
Aquele gesto carinhoso, aquele sorriso gostoso.
A indicação de outro paciente, outro... outro... e mais outros!
Muitos pacientes! Todos esperançosos e contentes.
Acreditando em mim!
E sendo assim... Sou feliz por trabalhar com gente!
Que tenham dentes, claro!
A vida é bela... É bela e contente.
Sim!!!
Cada pessoa tem trinta e dois dentes!
Gente!!!
Isso é bom, é bom demais!!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Seu silêncio

Queria embeber-me de suas sábias palavras.
Embriagar-me de seus conhecimentos.
Resta-me o lamento do seu profundo silêncio.
Da sua inexplicável ausência.
Vejo sua sombra escondida, ou mal refletida.
Não me esqueço, do que nem conheço.
Palavras não escritas, desencontros!
Abraços que nunca se encontraram e nem se encontram.
Como saber de você, ou aqui lhe trazer?
Como falar de minhas inutilidades, ou simples saudades?
Como engolir suas palavras sábias, se aqui você não vem?
Falar e questionar como e com quem?
Como olhar este espaço mudo e surdo, "hiato" que seja!
E há ainda, quem bendiga o silêncio!
Não, eu não gosto do silêncio.
Ele me atordoa, em dores e ais me povoa.
Quero o seu humor sarcástico, seu jeito seco e estranho.
Seu ser " humano " , de igual tamanho.
Quero saber de você!
Saber das suas crenças, descrenças, de suas mulheres.
De seu livre pensar, do seu jeito de amar.
Das suas construtivas críticas, do seu saber e ler.
Quero beber de você!
Nada tenho além do silêncio seu.
Você nunca existiu e não é nada meu.
Povoou meu louco imaginário.
Surgiu em meus sonhos e partiu como um templário.
Queria-o com a fúria de um poema.
Restou-me apenas, um triste tema:
- Seu silêncio!

Tonta e louca estória

Não sou tonta e nem louca.
Posso sim, ser um pouco diferente.
Por ser inteira, totalmente verdadeira.
Pode ser!
Tento apagar tristes pegadas.
Procuro atalhos pra sair da solidão.
E porque não?
Abafo meu soluço, minha dor.
Em loucos poemas, versos de amor.
Queria não mais me arranhar.
Não mais me doer ou sofrer.
Envolvo-me então na loucura colorida.
Faço dela, minha própria vida.
Lambo meu rosto molhado.
De lágrimas, salgado.
Grito como louca, com minha voz rouca.
Quero crer no ser humano!
E com tal desengano, nada encontro.
Desaponto!
Queria sim, ser um ser normal.
Nada assim, louco ou desigual.
Queria ser um humano qualquer.
Queria ser uma simples mulher.
Mas, eu não consigo!
Eu sou todo abrigo.
Eu sou louca e muito tonta.
Viu? Eu sou contraditória.
Sou tonta e louca estória.

domingo, 24 de junho de 2007

Sabedoria para depois de amanhã- Nietzsche.

"Está em nossas mãos formar nosso temperamento como um jardim. Plantar vivências arrancar outras.
Fundar uma bela e tranqüila alameda de amizade, ter consciências de olhares discretos para a glória, manter prontos acessos para todos estes bons cantos do próprio jardim, e que ele não nos falte quando dele precisamos."
È... pois é! O pior é que, às vezes isso não ocorre. Que pena... que triste!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

É isso aí Ana Carolina

A morte, uma aquarela

Cada vez mais, assusto-me com o noticiário.
Mais e mais, dentistas são assaltados e mortos em consultórios.
Lembro-me sempre, quando leio estas notícias, de um amigo meu, assaltado em seu consultório e preso no banheiro do mesmo.
O bandido pediu que, ele aguardasse duas horas e só então saísse. Ele aflito, argumentou que o mesmo devolvesse o seu relógio, pois não poderia cronometrar o tempo, pra sair de lá e gritar por socorro.
Levou um tiro na perna e ficou sem o seu " falso Rolex ".
É... É isso aí! Nem trabalhar e nem usar coisas possíveis, nós podemos.
Medo, muito medo!
Mas, agora eu não terei mais medo.
Estava lendo que, agora cemitérios investem em academias, restaurantes, etc. e etc.
Desfiles de cães, aulas de observação de pássaros, concertos de jazz aos domingos, brunches com chefes de cozinha famosos, festas de Dia das Bruxas no crematório e até mesmo um calendário de nus.
Agora, se assaltada e morta, poderei manter e desfilar meu lindo esqueleto. Lá, deliciarei os mais exóticos jantares.
Degustarei deliciosos vinhos e deles embebedar-me-ei. Dançarei as mais belas músicas.
Emitirei fabulosos sons com minha dança. Tilintarei um doce e frenético rebolado.
E ao som de um violino, tilintarei baixinho a outros ossos. Juntinho, só pra me aquecer. Mas, dançarei!
Depois, cansada de tanta farra, repousarei no sono dos justos.
Acordarei ao som de uma seresta, e nesta festa, farei meu desjejum.
Depois, exercícios ou uma bela caminhada com a Julie.
Interessante isso!
Acho que trabalhar e pagar tributos a nós impostos é muito bom, e morrer... Muito melhor!
Não importa o perigo ou a nossa desproteção.
A vida é bela!
Mas, a morte... deve ser uma aquarela!

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/cbn/capital_310507b.shtml

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Espumas flutuantes

Espumas na hidromassagem.
Dançam na mais bela imagem.
Murmuram palavras de amor.
E sem pudor, desnudam uma mulher.
Que totalmente imaculada se banha.
Na espuma que a envolve e assanha.
Faz-se pura como antigamente.
Aos olhos de quem sempre a quis.
Aos olhos de quem ainda a quer.
E como uma bela mulher dança,
Na espuma que a hidromassagem balança.
Como se virgem fosse, torna-se doce.
E o amor parece uma brincadeira.
Na dança de espumas, na banheira.
Dançam como se fossem brumas.
E nesta turvação ou intransparência.
Envolvem-se na mais pura eloqüência.
É uma mulher e um homem.
Que nestas espumas se consomem.
É o verdadeiro amor que balança.
E neste flutuar de espumas dança.
Tudo ele ainda pode e alcança.
É o aparentemente terminado.
Algo adormecido do passado.
Mas, que nunca partiu, sempre existiu!
E na espuma, envolto em brumas...
Ressurgiu!

domingo, 17 de junho de 2007

Caminhos são precisos

Um pai disse-me assim:
-"Vou ter que deixar de ser super pai, e ser apenas...um pai. Sinto uma dorzinha lá no fundo do peito, mas... faço uma força enorme para acreditar que seja sobras de uma gripe recente, e não a dor de um pai que está assistindo à partida do filho, e passarei então, a ser simplesmente um pai."
Emocionei-me com isso!
E eu lhe digo meu amigo, não fique triste, creia apenas. Pais são todos iguais!
Super protetores, cobertores de aconchego, anjos da guarda!
E os filhos não são inteiramente nossos.
Mas, sabe? Aqui nesta floresta, em que eu fui plantada, aprendi o verdadeiro sentido do bom plantio, uma vez bem feito, a colheita será certamente muito boa.
Agora mesmo, eu estava lá no fundo da floresta, olhei esta casa maravilhosa, estes seres que aqui habitam, e louvei a Deus o meu estar aqui.
Estou tendo a oportunidade de ajudar em noites alternadas, a quem tanto fez por nós. Acabo de limpar a tia, e com risos, senti um fluir contente.
Sujei-me toda, atrapalhada como sou, ri muito, pra variar.
Lavei a fralda que eu a havia limpado, estendi-a no varal, de forma desengonçada.
Ri muito lá fora, pensei na tia, na forma exata e quase milimetrada do seu estender de roupas, na precisão de seus afazeres, e sorrindo pensei:
_ Que coisa engraçada, e eu aqui estendendo a roupa, desta forma!
Mas, o mais importante elas nos deram, fizeram. Ela fez!
Foi o plantio, a adubagem. E na aragem destes dias, eu estou aqui!
Devo ainda, agradecer mais esta oportunidade, de ajudá-las e poder refletir melhor sobre a vida, seus reais valores!
Vale a pena acreditar em nossos filhos sim! Deixá-los ir, partir.
E eu lhe digo mais, eu não só permiti a partida de minhas filhas, como lhes dei caminhos, sabia?
E ainda dizem que sou louca, pode até ser. Por amor sim!
Daria a elas caminhos loucos, se necessários fossem, para enquadrá-las na vida, creia!
Caminhos são precisos!
Aprendi isso aqui, nesta casa, com meus pais, com minhas tias.
Elas acreditaram em nossos sonhos, e por elas fomos alimentados. Simples, não acha?
Simples, porque só tínhamos crença e amor, mais nada. E nesta crença partimos.
Estamos aqui presentes, cada qual à sua maneira, não as decepcionamos.
Creia... acredite em mim, vale a pena! Deixe, deixe...
Seu filho voltará sereno e feliz. Realizado o afagará, agradecerá por ter acreditado no plantio, pela sua doce adubagem, por tê-lo alimentado em sonhos reais.
Filhos precisam de carinho, mas precisam muito mais de "caminhos".
Deixe, então, segui-los!
Curta este seu "sintoma de gripe recente", que custa a passar.
Dói sim, dói muito!
Mas, é preciso!

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Bendita espera

Gostaria que você viesse como antigamente.
Viesse por querer, pelo simples fato de aparecer.
Nada por mim imposto.
Nem precisaria ouvir sua voz, ou ver seu rosto.
Apenas que aparecesse pelo simples querer.
Pra ilusoriamente eu sentir você.
E quando assim escrevo ou digo.
É porque assim o quero e bendigo.
Bendito são os mágicos do saber.
Bendita é a magia do meu bem querer.
Bendito é o vazio que me faz buscar você.
Bendito é o nada e o tudo que eu quero ver.
Bendita é a noite que me faz sofrer.
Bendita esperança de esperar você.
Bendita espera... bendito querer!

Bendirei o bendito dia de,
esquecer você!

Minha floresta




















Nasci em uma floresta rica.
Lá, conheci árvores nobres da vida.
Realizei meus maiores sonhos.
Aprendi valores infinitos.
Verdadeira obra do criador.
Lá aprendi o verdadeiro sentido do amor.
Árvores de capacidade extrema.
De sombra serena.
Onde o belo é ilimitado e simples.
Árvores dispostas com simplicidade de estilo.
Lugar de deleite e devaneio. Um paraíso!
E agora é preciso, um balançar de troncos.
O desmoronar de um destes patamares de talento.
Aprendo, ainda mais, com "ais" deste sofrimento.
Tento ainda sorrir, fazer-me contente.
E carente, questiono o ser humano.
E com tal desengano vejo um carvalho tombar.
Nada posso fazer, nem mesmo o ajudar.
Ainda vivo desta sombra e dela me farto.
E neste aconchego, a Deus peço arrego:
-Ajude um destes carvalhos... por favor!
Que esta floresta tão bem ornamentou.
Esquecendo a própria vida, pra ser doação e amor.
Que viveu em plenitude de alma.
Que agora se aquieta e nada acalma.
Em prece eu peço, que me faça entender.
Esta indesejável conseqüência do viver.
Do muito trabalhar e assim sofrer, morrer!
É isso, apenas isso, que eu quero entender.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Viagem fantástica

Aranha viúva negra produzindo efeito similar a viagra.
Viagra testado pra combater efeito "jet lag".
Agora, a Sra. Marta Suplicy com brilhante sugestão.
Palavras mágicas, solucionam todos os problemas aéreos.
O simplista e o "chulo", próprio de determinada turminha.
Olhem! Acho que vai ser divertido viajar agora.
Todos os problemas acabaram!
Basta um viagra ou agitar a aranha, relaxar e...
Calma gente, calma!
Eis o ponto"G" da questão, conforme o "chefe" disse para o "tio Bush".
Eu só queria dizer que, dá raiva e muita vontade de rir.
Ahhhh... se dá!
E viva o intelecto e o simples falar dos nossos sábios humanos do "puder".

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Triste aroma

Ela chega e resgata-nos de forma adversa.
Chega de mansinho ou bruscamente e vai roubando um a um, de forma estranha e misteriosa, cruel!
Meus pais, meu irmão, o filho e o neto de meu irmão, meu amigo, o pai de meu amigo, o marido de minha amiga, o filho de minha amiga... e agora eu sinto que de novo, ela ronda e nos sonda.
Deus, quais os mistérios que tudo isso envolve?
Eu não entendo e diante de tudo isso, eu me rendo.
Tenho muito medo desta ida. Triste partida!
De acordo com a crença, bendita doença que nos leva.
Leva-nos à morada do pai, como oferenda.
Quero crer novamente em Deus pai, que é todo poderoso.
Eu quero crer na dimensão deste eterno, neste despojar do corpo.
Nesta entrega total, neste fluir do espírito. Eu quero voltar a crer!
Dizem que é preciso alguns sofrimentos para a redenção eterna, para o gozo pleno do espírito.
E assim crentes, vivemos na esperança da alvorada serena, em dias de glória. Sublime transformação, ou destruição do orgânico, para a elevação da alma.
Alegre despertar no eterno. A verdadeira vida dispersa no invisível absoluto.
Dizem que, é preciso morrer pra poder viver, pra poder ter um remanso de paz, compensando assim, os infortúnios dos dias de lágrimas, das insatisfações terrenas.
Aprendi que, a nossa libertação e o bem fluir no eterno, está ligado aos nossos atos aqui na terra e dependendo deles, seremos felizes no tabernáculo do Pai, em comunhão do espírito.
Eu quero e preciso voltar a crer!
Mas, devo confessar que, eu não gosto do cheiro da morte.
Gostaria de vê-la como esperança de vida, como gozo pleno, algo sereno.
Mas, eu não a entendo e não gosto quando a vejo rondar.
Não gosto da saudade, da separação, que ela faz.
Sinto medo desta ida, triste e dolorosa partida.
Não consigo entendê-la. Não posso amá-la, nem mesmo aceitá-la.
Não posso!
Triste aroma... triste essência!

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Guardião de palavras

Eis que surge de meus escritos, um guardião.
Como um lampião, cheio de lampejo.
Com muito gracejo e senso crítico.
Bendiz os meus escritos.
Louvado seja!
Do nada emergindo, minhas palavras seduzindo.
Guardião de minhas palavras.
Faz minhas palavras sacudirem.
Exaurirem de forma desconexa e plena.
Agressivas e serenas.
Desconexas... mas tristes ou contentes.
Fluem normalmente, do meu jeito de ser.
E por assim querer, elas se perdem.
Minhas palavras perdem o sentido.
Perde em mim, o maior abrigo.
A tosse dele se apodera.
E a palavra nele degenera.
Cansaço e dor abdominal.
Olheiras intensas, noites mal dormidas.
Palavras todas, corrompidas.
Triste fim da minha palavra escrita.
Fica o mal escrito, o mal redigido.
Minhas palavras pobres, sem sentido.
Fica aqui o inaudito, o pior de meu escrito.
Melhor deixar de lado.
Deixo aqui, um espaço vago.
O meu todo inacabado.
Eu sou o próprio vago.
E as palavras... Coitadas.
Estão aqui contidas,
Em mim perdidas. .

sábado, 9 de junho de 2007

A aranha que assanha

Gente, que mundo atrapalhado!
Vocês viram o sueco que foi preso e processado por tentar entrar na Austrália com oito cobras amarradas nas pernas, dentro das calças?
Um porta-voz do aeroporto disse que quatro serpentes,todas filhotes, foram encontradas mortas e que, provavelmente, não resistiram à viagem. Morreram sufocadas! Que será que o sueco fez?
Será que ele sentou em cima da cobra?
Acredito que o medo era tanto... sei não!
E pra completar, as aranhas "viúvas negras" agora que, estão sendo usadas como contraceptivos e para tratar a impotência sexual. Viagra natural!
Vocês viram? Haja aranha gente!
E ainda mais que, estão sugerindo o viagra, como sendo talvez, uma ótima maneira de amenizar o temido "jet lag", o mal-estar que acomete pessoas que viajam atravessando vários fusos horários. Não quero nem ver gente!
Nem ver!
Imagine viajar agora, e encontrar um cara com oito cobras no meio das pernas, com uma dose de viúva negra. Similar ao viagra!
Não sei se irá acertar o relógio circadiano. Mas, que vai virar um circo na aeronave... Vai!
Com certeza, vai! Ah... se vai!
Olhem esta aranha da foto, é aí do Distrito Federal.
É de propriedade de um cara inteligente. Mas, tão inteligente que, já está comercializando aranhas. Claro!
E viva a aranha!

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Corpus Christi


Hoje comunguei o pão eucarístico, como sempre fizemos. Graças a Deus!
Passando em procissão pelas mesmas ruas, pelas mesmas casas, ao lado dos mais significativos janelões da minha vida, em minha cidadezinha.
Cena da multiplicação dos pães, alertando-nos para o descaso da realidade, e em procissão, o questionamento da multidão, que anseia por uma vida mais digna.
Partilhar o pão, da forma mais abrangente:
-Acolhendo as pessoas, dando condições para uma vida melhor, restituindo a dignidade humana e a esperança. Uma palavra de carinho, um gesto, afeto. Atitudes!
E foi assim que crescemos. Vendo nesta humilde morada, o partilhar amor e bondade.
Vivenciamos este banquete fraterno, em nossas vidas.
Fomos alimentados pelo pão celestial.

Nietzsche

Pra vocês um pequeno trecho de "Nietzsche".
"Eu aprecio deveras hábitos que tem pouca duração; são de um valor inestimável se quisermos aprender a conhecer muitas coisas , muitos estados ,sondar toda a suavidade e amargura. Possuo uma natureza que é feita de hábitos breves, mesmo nas necessidades da saúde física e, de uma maneira geral, tão longe quanto posso ver nela, de alto a baixo dos seus apetites. Imagino sempre comigo que este ou aquela coisa vai satisfazer-me para sempre - uma vez que o próprio hábito breve acredita na eternidade, nesta fé da paixão; imagino que sou invejável por ter descoberto tal objeto; devoro-o de manhã e a noite, e ele espalha em mim uma satisfação, cujas delícias me penetram até a medula dos ossos, não posso desejar mais nada sem comparar, desprezar, ou odiar. E então, um belo dia, aí está: o hábito acabou o seu tempo; o objeto querido deixa-me então, não sob o efeito do meu fastio, mas em paz saciado de mim e eu dele, como se ambos nos devêssemos gratidão e estendemo-nos as mãos para nos despedirmos."

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Você existe?

Você é algo que me envolve.
Você é algo que me inspira.
É algo que eu não procuro,
Porque você é o lado escuro.
Você é o meu amor ausente.
Você é a minha luz presente.

Não é você que eu busco.
Não sou eu quem você quer.
Eu busco apenas um amigo.
E você busca uma mulher.
Não vou mais lhe procurar.
Nem sei se devo lhe esperar.
Será que você existe?

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Meu abrigo

Anoitece...
O inverno aparece.
E nada me aquece.

Do quarto envelhecido.
A dor faz abrigo.
E de amor é aquecido.

Velo um semblante.
Agitado e cansado.
Olhar sereno,
Corpo pequeno.
Crepitar de ossos!

Sem poder caminhar.
Sem conseguir deitar.
Nem se aquietar.
Quer sentar e levantar.
Quer cozinhar.
Faz graça ao falar.

Seu andar, seu olhar...
Suas leituras de jornal.
Seu falar mais imponente.
Seu destacar inteligente.
Suas comidas saborosas.
Suas implicâncias gostosas.
Meu brinquedo preferido.
Meu sonho mais antigo.
Sare logo... fique comigo!
Você é tudo... É meu abrigo.

Motocross da Maraláxiuama



Olhem logo gente, porque depois eu vou deletar.
Maraláxiuama substitui cavalos por motos. Ai meu Deus!
Não aprecio isto não. Ainda mais que um amigo disse que, este esporte dá calosidade no bum bum. Piorou!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Semente

Nuvem desfeita.
O sol aparece.
E brilhante me aquece.

Leve luz ilumina meu dia.
Harmoniza-se o tempo.
Nada mais eu lamento.

Nesta dor,
Ouço ais de amor.
São ais tão floridos.
São doces gemidos.

Tudo faz sentido!
Vou seguir em frente.
Sou frágil semente.
Desta nobre e doce gente.