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segunda-feira, 11 de junho de 2007

Guardião de palavras

Eis que surge de meus escritos, um guardião.
Como um lampião, cheio de lampejo.
Com muito gracejo e senso crítico.
Bendiz os meus escritos.
Louvado seja!
Do nada emergindo, minhas palavras seduzindo.
Guardião de minhas palavras.
Faz minhas palavras sacudirem.
Exaurirem de forma desconexa e plena.
Agressivas e serenas.
Desconexas... mas tristes ou contentes.
Fluem normalmente, do meu jeito de ser.
E por assim querer, elas se perdem.
Minhas palavras perdem o sentido.
Perde em mim, o maior abrigo.
A tosse dele se apodera.
E a palavra nele degenera.
Cansaço e dor abdominal.
Olheiras intensas, noites mal dormidas.
Palavras todas, corrompidas.
Triste fim da minha palavra escrita.
Fica o mal escrito, o mal redigido.
Minhas palavras pobres, sem sentido.
Fica aqui o inaudito, o pior de meu escrito.
Melhor deixar de lado.
Deixo aqui, um espaço vago.
O meu todo inacabado.
Eu sou o próprio vago.
E as palavras... Coitadas.
Estão aqui contidas,
Em mim perdidas. .

4 comentários:

Anônimo disse...

Você com palavras contidas?Perdidas?
cá cá cá

Humor Negro disse...

Obrigado pela visita e pelas simpáticas palavras, Fátima. :-)

Anônimo disse...

Não contenha suas palvras amiga, porque é assim que gostamos de você.M.P

Fátima disse...

E acreditou que, eu iria conter-me?
Claro que não!
Estou doidinha pra escrever. Aguarde!
Obrigada, volte sempre.