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terça-feira, 31 de maio de 2011

Inacessível chão


Sentir o vento nas pernas
levantando a saia.
Sob os pés, na praia,
a areia grossa, molhada.

E a assanhada brisa insistindo...
E o cabelo se abrindo
como se quisesse voar
e na face mostrar
as marcas do tempo.

Viajar, em sonhos, distante...
Como se, por um instante,
pudesse saborear o risoto de camarão.
Ignorar o coentro, salpicar cheiro verde
e degustar um vinho branco.
Depois, ainda à mesa, a sobremesa:
doce de abóbora com nozes e requeijão.

Sentar no chão, acender a lareira...
E, de brincadeira, jogar com as palavras.
E vê- las voando... jogando... voando...
Dançando... jogando... voando...
Dançando...
Dançando...
como dançam os pensamentos.

E correr contra o tempo... a favor do vento!
Sentir a brisa no rosto.
Sentir nos lábios o gosto
e ver o azul do céu
em um prato azul florido.

E, ao simples tato,
desabotoar o vestido...
e morrer de paixão...
Ali, mesmo!!!
... no chão.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O gigante e a flor



Fizeram poemas de seus medos.
E ela não fez segredo de sua dor.
Transpuseram o oceano tão distante...
Ele era um gigante, ela era uma flor.

Não houve encontro, nenhuma paragem.
Nem houve tempestade nesse transpor.
Quando uma nuvem escura surgia...
o gigante emergia e salvava a flor.

Quando o mar batia contra os rochedos,
ele suprimia seus medos, não havia terror.
Ele dava formas tão interessantes à vida...
Que, das coisas de Deus, parecia escultor.

Ninguém soube exatamente quem era,
ninguém avaliou de seus dentes a cor.
Souberam, apenas, que de um lugar distante ...
existiu um gigante que cativou uma flor.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A vingança da cebola


Ela cansou de ser tempero...
Entrou em desespero e pos-se a rebelar.
Organizou um encontro com mais cebolas,
cujas cascas devassas faziam escorregar.

Esperaram passar um homem.
Agitaram as folhas escamiformes
e, escada abaixo, deixaram ele rolar.
Riram... enquanto ele chorava...

De braços, pernas, olho disforme
ficou o pobre homem no chão estendido.
Perguntavam se ele havia bebido
e, enfurecido, ele tentava explicar:

Foi a casca da cebola...
que me fez escorregar ...
Foi a casca da cebola...
que quis me matar!


Imagem do Google images

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Deus lobo ( Homo homini lupus)

Rasgue-me toda, se for capaz.
Olhe além da minha superfície.
Faça de meu corpo a planície de sua loucura.

Envolva-me com a doçura dos lobos...
Nem precisa derrubar a capa superficial,
ela é inexistente em mim.

Busca a sua sexualidade.
Dou - lhe a minha sensualidade.
Busca a insensatez, a duplicidade.
Sou a sensatez e dou-lhe a unidade.

Sou a carne,
sua presa.
Devore-me...
Se for capaz!











Imagem do Google images.
O poema?
dos poemas meus.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Infelizes para sempre


Não, não viveram felizes para sempre...
Se suportaram!
Não mais se amaram como antigamente...
Esperaram a morte chegar
para, enfim, livres
encontrar a paz tão desejada.
Seguiram o " bendito " sacramento
e deixaram- se levar pelo vento
como duas folhas mortas...
Desidratadas!
Viveram assim como muitos outros:
Incapazes,
infelizes para sempre.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Até que a morte os separe





Estarão juntos até o fim.
Mesmo que roube dela o canto dos pássaros.
Mesmo que ele canse, dela, os passos.
Mesmo que tente fazer do riso pranto.
Mesmo que tente roubar-lhe o encanto...
Estarão juntos! até que a morte os separe.
É única e simples a verdade...
Os covardes não saem do lugar...
Esperam a morte chegar.
Não percebem que já morreram.
Que mataram!
Nas simples coisas que perderam.
Nos momentos que, de viver bem, deixaram.




Crédito da imagem-
http://angelcris.files.wordpress.com/2011/03/img_3514a.jpg

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Arquitetura de um corpo







Se eu pudesse refazer o projeto do meu corpo...
Nada eu mudaria!
Deixaria com as mesmas curvas,
sujeitas a perigosas ultrapassagens.

E se houvesse derrapagens...
aí, sim, eu sinalizaria:
Cuidado! à sua frente curva perigosa.
Reduza a marcha!



Imagem- Google images

domingo, 8 de maio de 2011

Ferida aberta



Tem ferida tão doída...
tão doída...
Que se fosse transformada em palavras
não deveria ser publicada.
Exposta não seria cicatrizada,
doeria ainda mais.











Imagem do Google images

sábado, 7 de maio de 2011

Mães e filhos

Minhas queridas filhas
Se ser mãe for padecer em um paraíso...
Padeçam!
Não existe paraíso sem filhos...
Mas não precisam ser mártires nem santas.
Sejam vocês mesmas.
Vivam na verdade,
da verdade!
Não mintam,
não se escondam.
Não dissimulem,
não se anulem.
Agitem o lar se for preciso.
Mas façam dele o melhor abrigo para seus filhos.
E aprendam a falar NÃO!
Tem hora para o coração
e hora para a razão.
Ajam com sabedoria
e, um dia, terão orgulho de seus filhos,
assim como eu tenho de vocês.
Obrigada!
Com carinho...
MAMÃE


Eu desejo um feliz dia a todas as MÃES visitantes da Maraláxia.
Um dia cheio de flores, muitas delas!
E muita... alegria.


terça-feira, 3 de maio de 2011

Meme



Recebi de Runa,
do blog "Seguindo o escoar do tempo" um MEME para postar em meu blog.
MEME é uma palavra que vem de mimo, gentileza, carinho...
E é também uma forma de conhecer melhor o nosso amigo blogueiro.
As regras, para quem o recebe, são as seguintes:
1 - Indicar 10 blogs para o MEME;
2 - Avisar os indicados;
3 - Escrever e postar 10 coisas que você gosta;

Indicar 10 blogs ou mais...
Então indico e DEDICO a todos vocês, meus seguidores.
E quando vocês passarem por aqui, por favor, peguem o seu MEME.

10 coisas de que eu gosto:
1 – Minha família... família... Família!
2 – Meus amigos e ser amiga
3- Minha profissão e a boa convivência com meus pacientes
4-Escrever
5-Ler
6-A Maraláxia e vocês
7 –Ir a academia
8- Caminhar ao por do sol
9- Dançar dançar dançar...DANÇAR!!!
10 – Viajar muiiiito
E muitas coisas mais...
COSTO DA VIDA!

Desculpe, se eu "furei"o esquema.
Achei difícil especificar os blogs.
Então eu indico e, realmente, dedico a todos vocês este MEME.
OBRIGADA RUNA!
E obrigada a vocês todos que pacientemente seguem comigo.
Seguiremos juntos.
Com carinho e uma flor
rosa
de Fátima