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sábado, 28 de julho de 2007

Poema triste

Dizes-me que escrevo melhor quando triste.
Mas a tristeza que hoje em mim existe,
desfaz a beleza que viste no céu salpicado
por tantas estrelas e por mim já iluminado.
Já fui uma delas!
Consegues encontrá-las neste céu anuviado?
Consegues vê-las?
Procure-me entre as inquietas estrelas.
Procure-as pra mim!
Procure por mim.
Devolva-me sim - uma Estrela.
Se conseguires ao céu devolvê-la
e não vires nela o mesmo brilho
no cintilar que hoje existe,
olhe pro céu e leia!
É um poema triste.
Sou eu- sua estrela.

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Deus, salva-nos!

"Quando viajo, entrego a Deus" - disse o nobre soberano.
Excelência suprema de fé cristã e moralidade civil do nosso país. Independente de toda experiência que ele tem, agora ele apela a Deus para resolver problemas. Ele expõe suas intimidades, seus medos publicamente.
Sempre bonito e louvável este palavreado simplório, esta descida a níveis populares. E seria louvável mesmo! Contanto que subisse ou percebesse as escalas das reais razões que o fizeram soberano.
Mas, só seguindo as instruções do chefe, afinal ele é o chefe e assim ele faz. Entreguemos à Deus! Só ele mesmo para solucionar esta desordem.
Ótimo! Não precisamos mais de governantes, temos o maior, nosso Deus! Qualquer coisa, nós apelamos a ele.
Uma semana equivale a uma vida, disse "Churchil"
Quanto será que equivale, quatro anos, seis meses e vinte e cinco dias?
Quantas vidas mesmo?
"Do sublime ao ridículo há apenas um passo" e se Napoleão aqui aparecesse, com certeza não agüentaria e ao partir daqui, provavelmente diria:
- Do ridículo ao sublime, há léguas e léguas. Muitas léguas!
Aspira a popularidade, "nobre soberano", e nós aspiramos a justiça! Mas, se for para apelarmos a justiça divina, realmente... você, não serve pra nada!
Pra mim não!
Ah!!! Antes que eu me esqueça:
- Não use o Santo nome em vão.
Porque Ele tem tantas e tantas preces a atender. E você quer saber quais?
Pense, se você conseguir, ou tiver a sensibilidade de sentir. Pense!

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Hard?

Como ser "soft", se a cada dia, um sobressalto?
O engraçado é este pasmar, próprio do ser humano, misturado ao sabor estranho de exploração de tragédias e assim é a sucessão de fatos terríveis e um apurado descaso ou falta de atitudes concretas de nossos governantes.
Dispersos em perdas, temerosos ficamos, enclausurados dentro de nossas próprias muralhas. Qual a virtude ou a vantagem de sermos honestos e cumprirmos todas as leis a nós impostas? Cadê o amor à Pátria e a todos nós?
Por motivos variados e um deles é a abertura indiscriminada de faculdades, profissionais em excesso em determinadas regiões, saem à procura de trabalho em outros lugares e para isso usam os meios de transportes.
Caos em aeroportos, rodoviárias lotadas, estradas danificadas!
Quem quer e precisa trabalhar não consegue. Mesmo pagando pedágio, as rodovias são péssimas! Lembrando Rousseau, eu diria mais ou menos assim:
-Se eu tivesse que escolher o lugar de meu nascimento, teria escolhido exatamente onde nasci, embora hoje também, tenham corrompido a pequena Maraláxia, mas eu queria ter nascido em um país em que o “soberano” e o povo só pudessem ter um único interesse, a fim de que os movimentos da máquina tendessem sempre unicamente à uma felicidade comum e não a fim de interesses de "alguns".
Se eu pudesse ter escolhido... assim eu escolheria.
-Eu quisera viver e morrer livre, ser submetida às leis necessárias, mas que nem eu e nem ninguém pudesse sacudir o honroso jugo que as cabeças mais altivas carregam. Quisera que ninguém pudesse dizer acima da lei, ou que fizesse a própria lei.
Queridos soberanos, que os discursos não fiquem apenas no campo das idéias.
Pois bem, meus caros governantes, meus soberanos queridos, nesta pátria amada, neste país fértil e imaculado, há uma nuvem negra no céu, algo manchado, estraçalhado!
Na terra, estradas inacabadas, danificadas e pessoas desesperadas, inseguras, desempregadas!
Quisera gozar de todos os bens desta pátria amada!
Quisera trabalhar sem ter saído deste meu lugar, sem precisar viajar.
Peço-vos a penetrar, todos vós "soberanos", no fundo do vosso coração e a consultar a voz secreta da vossa consciência.
E mais:- Não culpem um ausente como sendo o causador de tamanha tragédia. Por favor!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Friedrich Nietzsche

Olhem!
" Nietzsche " disse assim:
- " Atrás de uma máscara não há apenas maldade. Quanta bondade há na astúcia!
Eu podia imaginar que alguém que tivesse de esconder algo precioso e de vulnerável rolasse pela vida, grosseiro e redondo como uma verde e velha pipa de vinho, de pesados aros. A matreirice do seu pudor assim o exige. Para um homem dotado de profundo pudor, os destinos e as decisões delicadas escolhem caminhos por onde poucas pessoas transitaram e de cuja existência nem os seus mais íntimos confidentes devem ter conhecimento. Deles se escondem tanto o seu perigo de vida como a sua reconquistada segurança vital. Um homem assim escondido que, por instinto, precisa da palavra para se calar e silenciar, que é inesgotável nos meios de velar seu pensamento, quer e favorece que uma sua máscara o substitua no coração e no espírito dos seus amigos. Contudo, admitindo que não o queira, aperceber-se-á um dia de que, apesar de tudo, só se conhece dele uma máscara e que é bom que assim seja.Todo espírito profundo necessita de uma máscara.
Eu diria mais: ao derredor de todo espírito profundo cresce incessantemente uma máscara, graças a interpretação sempre falsa, melhor dizendo, superficial de cada palavra, de cada passo, de cada sinal de vida que dele sai."

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Cecília Meireles pra vocês

Murmúrio

" Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.

Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.

Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
- Vê que nem te digo - esperança!
- Vê que nem sequer sonho - amor! "

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Amigos... de verdade!





















Com você, eu aprendi os mais nobres sentimentos.
Acredito que recebi muito mais do que eu lhe dei.
De você, eu recebi os mais eloqüentes afagos,
os mais belos
" sorrisos ", os maiores acenos.
Senti o seu sincero afeto em “ beijos ” molhados,
em suas suaves e eloquentes lambidas.
Fez-se minha sombra, sempre a minha espera
ou a minha procura.
Quando a vi mutilada, morrendo... Puxa vida, Julie!
Senti a impossibilidade de ser, senti-me nada!
Perder pessoas, perder carinhos, perder amores,
perder amigos... perder você!
Continuar caminhos apenas.
De tudo que eu já vivi, de tudo que eu já perdi...
tenho a certeza de que valeu a pena ter tido você
e que valeu muito o que com você, eu aprendi.
Viverei muito, fluirei sorrisos, fluirei lembranças.
Mas, jamais a esquecerei.
Hoje, eu não poderia deixar de falar de você.
Saudades de você minha amiga querida.
Plantei-a no meu jardim e nele você viverá para sempre.
Eu também a amei, muito!

Amigos

Querido amigo,
mesmo distante, eu ofereço meu colo.
Venha aqui...
Ofereço meu colo, meu carinho.
Deixe-me embalá-lo
em meus distantes braços.
Deixe-me ouvi-lo baixinho,
ou gritar bem alto.
Venha aqui no meu ninho.
Venha!
Calarei sua dor, falaremos de amor.
Venha aqui... Venha!
Eu sou sol, posso aquecê-lo.
Posso ser lua também, basta querê-lo.
E você me abraça e eu te embalo.
E ficaremos assim, amigos loucos.
Sufocarei meus gritos roucos.
E como loucos felizes.
Felizes roucos.
Felizes loucos.
Contidos gritos.
Amigos loucos.

Embalar-nos-emos. Quer?
Quer ser meu amigo?
Ser também meio louco?
Ser louco comigo?
Louco amigo?
Venha... Venha aqui comigo!
Estou aqui!
Eu sempre estarei aqui.
Porque eu fui,sou
e sempre serei sua amiga.
Abraços a todos vocês...
Meus amigos
!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Beija-flor rosa
















Beija-flores que não voaram,
e que do néctar não provaram.
Beija- flores que retornaram
ao jardim que polinizaram.

Beija-flores de coração acelerado,
que apressados batem a mil por minuto
e depois param para sonhar.
Pairam no ar!

Dentre os pássaros, tem o maior coração.
Eu também sou beija-flor, sou pura emoção.
Meu viver é veloz e em meu jardim eu agito.
Polinizo a minha alegria e meu calar é um grito.

Eu não paro, corro e também vôo.
Eu vôo alto em meus loucos sonhos.
Preciso da água renovada a cada dia,
para transbordar minha vida em alegria.

Da minha família, eu sou a polinizadora.
De um lado a outro eu levo o pólen da energia.
Nos jardins da vida, vou semeando minha alegria.
Sou beija-flor, eu semeio o amor.

Meu ninho tem todas as cores, é lindo!
Sonhei um ninho assim, como um arco-íris.
Ele é iridescente como o meu vestir contente.
Nele, eu uso flores coloridas ao falar da vida.

As flores do meu ninho,
são presas com delicados fios de aranha.
E é esta artimanha que meu aninhar assanha.
E eu vôo bem alto!
Beijo e beijo flor, pra falar de amor.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Vôo pro infinito

Felizes os que crêem!
A Maraláxia triste silencia.
Deve ter um vôo das nuvens pro infinito.
Eu quero crer que tenha um lugar pleno,
muito mais bonito.
Que não tenha falha humana.
Que não seja preciso esperar em aeroportos,
e que estes nossos governantes corruptos,
em outro lugar, bem longe, estejam mortos.
E que as pistas do nosso infinito, sejam boas.
Que não haja chuva ruim, nem garoa.
Que realmente haja este lugar eterno,
bem longe deste nosso inferno.
E que um dia, seremos todos, muito felizes.
Eu quero crer!

terça-feira, 17 de julho de 2007

Oscar Wilde pra vocês

" O mistério do amor é maior que o mistério da morte.
Há horas em que a pessoa se vê forçada a escolher entre viver a sua própria vida inteira, plena e completa, ou então levar adiante uma existência falsa, vergonhosa e infame conforme o mundo, e sua hipocrisia, exigem.
Adoro as coisas simples. Elas são o último refúgio de um espírito complexo.
Raramente se dizem verdades que merecem ser ditas. Seria preciso escolher com o mesmo cuidado com que se escolhem as mentiras, e escolher as nossas virtudes com aquele mesmo cuidado que dedicamos à escolha dos nossos inimigos."
Oscar Wilde in Aforismos

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Seringal

Fez-se temporal no pequeno seringal.
Seringueiras sangram!
Árvores de folhas compostas e flores pequenas.
De sombra serena.
E nesta sombra, uma sombra também pequena,
que se avoluma em demência, na loucura que a consome.
Destrói, corrói e faz-me doer, sofrer, ficar também doente.
Sangro por dentro!
Também sou seringueira.
Sou uma árvore de bons sentimentos.
Composta de flores sensíveis, de sombra serena.
E quando ferem assim, sangro, enfraqueço e adoeço.
Fiquei doente hoje!
Será que ainda posso virar borracha e achar disso, graça?
Esta pequena enorme sombra me assusta e me atordoa.
E em pesadelos me acompanha e me povoa.
Como um ser humano é capaz de tanta maldade?
Como é capaz de na loucura ter tanta mentira, crueldade?
Tentei ser indiferente e hoje acabei doente.
Enquanto sangrava o pequeno seringal eu ia pro hospital.
Enorme louca sombra pequena.
Deixa em paz minha sombra serena, deixa!
Por favor... deixa.

domingo, 15 de julho de 2007

Cartola

Se Cartola não tivesse ido embora,
a letra da música, ele mudaria.
Olharia a rosa diferente.
E sua mão, a ela estenderia.
Hoje a acolheria!
E delicadamente, tiraria dela, espinhos.
E os jogaria em outros caminhos.
Em algum lugar onde ninguém passasse.
Que estes espinhos a mais ninguém machucasse.
Hoje, a rosa, ele entenderia.
Esta rosa, ele ouviria.
Devias vir... só pra ouvir!

sábado, 14 de julho de 2007

Meu jardim, meu jardineiro












" Volto ao jardim...
Com a certeza de que não vou chorar."
Volto para dizer que voltei para ficar.
Aliás, nunca saí deste florido lugar.

Você foi meu único jardineiro.
Com defeitos, nunca quis lhe dispensar.
Fui plantada como rosa,
para no mesmo jardim perpetuar.

Com os Colibris me identifiquei.
Ao vê-los, pólen transportar.
Um deles eu me tornei,
ao começar me machucar.

De batimentos cardíacos acelerados,
comecei a pairar no ar.
E pelas madrugadas, a néctar procurar.
Perdi muita energia e não pude descansar.

Voei alto em imaginários jardins
e outras flores eu tentei beijar.
Mas, como Colibri...
voei e revoei para cá.

Não pairei em jardim cuidado,
nem mesmo para borboletear.
Nasci rosa, virei beija- flor,
só por lhe amar.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Metáforas

Bendigo as metáforas.
Porque da minha vida, eu faço metáforas.
Nem sei quantas metas, em minha vida eu tracei.
Algumas, eu realizei, outras, foram embora.
Metas fora!
E quando chegar o final, com metas realizadas ou não.
Qualquer semelhança, em mim subentendida.
Qualquer parecer da minha vida, será feito em metáforas.
Porque metáforas eu fora, pela vida afora.
E quando eu chegar, pra ir embora, jogarei metas fora.
No acabado, viverá meu ser figurado, transmutado.
Que ausente estará presente, ao falarem de minhas metas.
Mesmo calada, minhas palavras mudas estarão subentendidas.
Em todas as metáforas, ditas em minha vida.
Serei o próprio sentido, mesmo tendo partido.
Serei o sonho suposto, no pálido rosto.
O sentido próprio do real, no transfigurado.
Porque nada em mim, estará acabado.
Continuarei em alegorias.
E no abstrato, falarão de minhas concretas alegrias.
E mesmo morta, eu viverei.
E em metáforas, eu estarei
.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Eu retrô

Mais parecia uma miragem.
Quando eu vi aquela imagem no espelho.
O vendedor perplexo, diante de tamanho reflexo.
O espelho emoldurado, de cintilante e dourado.
Refletindo um belo corpo contornado.

A seda insinuante escorregava.
E naquele corpo quente, passeava.
Sutilmente, nas curvas, brincava.
Frescamente, as refrescava.

Na cintura delineada, levemente tocava.
Fazendo nas costas, imenso contorno.
Como se perdida nas curvas...
Mostrasse o retorno.

E assim, naquele escultural corpo.
Descia a seda pura do vestido.
Como se nele, o caminho tivesse perdido.
E naquelas curvas, perdesse o sentido.
Lindo corpo, naquele vestido!

Parece bobagem...
Mas, parecia uma miragem.
Era o retrô em seda pura, em mim.
E eu no espelho.
Era um vendedor perplexo...
Diante do meu reflexo.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Minha resposta a Mário Quintana





















Meu querido Mário Quintana.
Sou simples mortal de Marapoama.
Mas, se eu pudesse a você igualar.
Se tivesse condições, iguais a você, de poetar.
E se Deus assim, permitisse.
Exporia meu jardim, cheio de flores e de tolices.
Se eu pudesse...
Eu lhe responderia em forma de prece.

Cuido do meu jardim, não para borboletas atrair.
Mas, para ver as flores, por mim plantadas, florir.
Lógico, que as belas flores, borboletas atraem.
Mas, as borboletas, às suas flores não traem.

Cuido do meu jardim.
Cuido da semeadura e da adubagem.
Eu planto, eu rego e às vezes faço bobagem.
Ontem mesmo, contratei um jardineiro pra podagem.
Podou exageradamente uma árvore, e derrubou um ninho.
Ouvi o triste cantar de um passarinho.
Já era tarde.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Um pouco de Mário Quintana pra vocês.

"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você."
- Mário Quintana
.

domingo, 8 de julho de 2007

Andanças

Nunca vi algo tão sábio.
Realmente há um tempo pra tudo.
Há tempo pra chorar e pra sorrir.
Tempo pra aparecer e pra sumir.
Tempo pra buscas e pra recusas.
Tempo pra encontros e desencontros.
Tempo pra fugas!
Há tempo pra pedir e implorar.
E há tempo pra entender e calar.
Há tempo pra ferir...
E sempre há tempo, pra se desculpar.
Há tempo pra falar sério.
E tempo pra jogar conversa fora.
Há tempo pra chegar e...
Há tempo pra ir embora.
Assim é a vida.
Cheganças e andanças.
Mudanças!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Que susto!

Maraláxia... Que susto!
Quase a perdi e por você, mal dormi.
Hoje você faz parte de mim.
E sendo assim, fiquei desesperada.
Já havia duplicado e triplicado você.
Pensei que já "era uma vez".
Assustei, pensando em lhe perder.
Você é meu amado cantinho.
Suporta meu peso com carinho.
Deixa-me, fazer aqui, palhaçada.
Falar e falar a troco de nada.
Postar em você, nas madrugadas.
E ainda hospeda meus amigos!
Você está sempre comigo.
E ainda hoje, deu-me prova deste amor.
E com louvor, eu a curei.
A sua "doença" eu encontrei.
E sozinha!
Ninguém ajudar podia.
Nem o professor da Microlins sabia.
E pra minha agonia, eu quase chorei.
E depois, teimosa como sou, em você, eu fucei.
E com "calma e acelerada", o defeito eu encontrei.
E agora está tudo resolvido!
Você está aqui, novamente comigo.
Minha amiga e companheira.
Maraláxia, que me tornou blogueira.
Obrigada!


Caros visitantes, eu estou muito feliz por poder estar aqui com vocês.
Obrigada pela visita, e tenham um agradável final de semana.
E aos paulistas, bom feriado!
Beijos flutuantes da Maraláxia.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Entre nesta onda

Mergulhe neste oceano, que é todo humano.
Mergulhe seu corpo, neste mar morno e morto.
E sob o sol incandescente, sentirá as ondas deste corpo quente.
Neste vai e vem...
Sentirá o sabor salgado e doce, que a brisa leve trouxe.
Sentirá o sabor inusitado, deste mar quase abandonado.
Puro frenesi!
Venha descer e subir, nestas ondas sinuosas.
Que dengosas gritam doces gemidos.
Usando guardados sentidos contra a fúria do mar.
Mergulhe... Venha nadar!
E você perderá totalmente o juízo.
Em regozijo as ondas que o fazem brincar.
Até entrar em delírios e nelas relaxar.
E nas curvas sinuosas, das ondas deste mar, você irá sonhar.
Venha... Mergulhe neste oceano humano.
Venha... Venha brincar!
Entre nesta onda... na onda deste mar!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Bem feito!

Por falar em amigos...
Lembro de alguns que já foram.
Que por minha vida passaram.
E em meu caminho, iluminaram.
Belas estrelas, que já se apagaram.
Ou em outro céu brilharam!
Boas lembranças!
Algumas estrelas, ainda crianças. Saudades!
Este nosso mundinho é finito.
Não dá pra ter tudo bonito.
E aí o questionamento.
Será que vale tanta busca e sofrimento?
Será que existe neste finito, a plenitude?
Busca-se o tanto "ter" e perde a saúde.
Ganha tudo com tanta ausência.
E nem percebe que este tudo, gera tanta carência.
Falta tempo pra curtir um amigo, estreitar laços.
Falta tempo pra risos, diálogos e abraços.
E este tudo nada vale, porque nada aqui é eterno.
E neste inferno haverá o dia da partida.
E nesta ida... verá que tudo é incerto.
Que nem tudo foi ou fez correto.
Chegou à hora de um outro lado conhecer.
É hora de partir, morrer!
E só aí você percebe, o quanto deixou de viver!
Se ainda alguma esperança lhe restar, por certo irá rezar.
Pra neste infinito, encontrar a paz tão almejada.
O pior é que, se lá, não encontrar nada!
Bem feito!
Nada fez direito!

terça-feira, 3 de julho de 2007

Procura-se

Amigos são estrelas.
Você é uma delas!
Quero muitas estrelas comigo!
Gosto de ter um amigo.
Que comigo pouco fale.
Porque eu falo tanto!
Que me escute ou enxugue meu pranto.
E que ria comigo!
Eu quero e curto um amigo.
E de vez em quando eu deixo.
Calo e não me queixo...
Só pra ouvir um pouquinho.
Amigos meus são estrelas!
Eu sempre posso vê-las.
Mesmo distante, eu posso admirá-las.
Não preciso nem tocá-las.
Sei que existem!
Porque em meu caminho trilham.
Porque mesmo distantes, brilham!
Mas, tem estrelas que ficam encobertas.
E eu as procuro entre as nuvens.
Não posso perder nada deste infinito.
O que nele tem de mais bonito:
-Um amigo!

domingo, 1 de julho de 2007

Lobisomem

E o lobo interno despertou.
E em lobisomem, um homem se transformou.
Faminto como tal em sentimentos.
Cruel, rude, irônico e escarnecedor.
Vangloriando-se, da angústia ser um catalisador.
E uma mulher ele observa, alimenta e devora.
Antes da lua cheia, ir embora.
Rapta-a, como um gato ao rato.
E louco, a arrasta pro mato.
E com os dentes saltados...
Extremamente feios e afiados.
Despe-a, na beira de um imaginário lago.
Rasga sua roupa inteira, sob a lua cheia.
Com jeito trocista e egoísta.
Mesmo no silêncio, uiva com desdém.
Mesmo ausente, machuca como ninguém!
Seu escarnir é pra ouvir da mulher, um gemido.
Sem dó menor ou sustenido.
Pura licantropia!
Loucura perdida em egoística alegria.
A bela mulher, ele ludibria e acaricia.
E da inocência dela, zomba e se delicia.
É a lua cheia um lobo iluminando.
É um lobo, de uma atraente mulher zombando.
É um homem que pensa que tudo pode.
E que sarcásticamente tudo quer!
É um licantropo, é um lobo, é um bobo!
Que pensa que engana uma mulher.