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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dor plangente


Vejo-te doente, presa em tua cama.
Teu rosto cansado e triste... plangente!
Punge a dor que teu coração sente.

Sem ovelhas
e sem pastor
a vida vai te levando.

Tuas ovelhas não tem sentimentos definidos.
Em tua louca doutrina ficaram perdidas,
incapazes de atitudes de ternura.

Vejo-te abandonada em ti mesma.
Como gado preso na planura...
Pastando!

Apiedo-me de tuas sandices sem sentido.
Não mais te culpo, já te culpei!
Nessa pastagem de loucura
também pastei!

Estás prestes a partir.
E eu sinto, sinto muito...
Já te perdoei.
Abençoa-me...

3 comentários:

Anônimo disse...

É tia, é a vida...... aos mais sensatos, cabe o perdão!!!!! E vale a pena! Saudades!!!
Beijos,
Ana.

valterpoeta.com disse...

Texto forte e profundo sobre a única certeza que temos. parabéns!

convido-te

Escrevi um texto sobre Ritual de Paixão (Amor Vampiro) se quiserem ler, de uma expiada, bjs e bom dia.

Nilson Barcelli disse...

Há dores assim...
Magnífico poema, querida amiga. Gostei imenso das tuas palavras.
Um beijo.