contador

Hits Since February 12, 2007!

Free Hit Counter by Pliner.Net

Tradutor

Seguidores

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Uma rosa na caverna

Durante todo este tempo, na caverna.
Perdida, entre belas sombras, interna.
Acorrentada no fantasioso.
E neste mundo maravilhoso, o tudo, imaginado.
Nada, é o tudo, porque o tudo, de fora, é pecado.
A felicidade plena, ignorância serena.
Pobre pequena!
Apenas uma rosa, no jardim da caverna.
Uma beleza pura, ainda interna.
E o universo de conhecimentos, no esquecimento.
Pobre criança... brincando.
Entre sombras, passando.
E a criança, brilhante e sorridente,
um belo dia, vê um brilho diferente.
Uma luz, um ar forte e quente.
Algo brilhante, contagiante.
Uma luz que a persegue,
e neste brilho, ela segue. Sai!
Raios luminosos partem em sua direção,
como se, generosos, lhe estendessem a mão.
Sente medo e nem pede arrego, segue apenas.
Pobre pequena.
Mente encurtada, pálida, desbotada.
Pobre rosa desfolhada, despetalada.
Na caverna, apenas uma tola menina,
olhando pra cima, entre sombras, sorridente.
Poliana da caverna, brincando de contente.
A claridade... meu Deus!
Quanto a assusta!
E a voz da razão, a chama.
Ela, não reclama, escuta!
Sair da caverna, dos sentidos primários,
e perder seus lindos imaginários.
Que claridade é esta?
Que a aflige, segue e persegue?
Que ofusca tanto a mente
e deixa triste, este contente?
Será que a quer?
Pobre menina, despertando mulher.
Uma rosa apenas.
Antes, serena!
Ainda, na caverna...
pequena!

Um comentário:

Anônimo disse...

Não se apequinha, Óh linda rosinha!
Voce já é uma flor. Não cresça, apenas Floresça no jardim da maraláxia.