O Natal faz milagres.
Vi uma menina ouvir,
pela primeira vez, um pássaro cantar.
E o barulho da rua, antes mudo,
milagrosamente pareceu gritar.
Ficou meio assustada, como se a passarada
e os passos das pessoas pudessem incomodar.
Deve ser difícil acostumar com sons antes surdos,
adaptar palavras aos belos lábios mudos.
Mas, há de acostumar!
Que Deus a abençõe menina...
Que os Natais cantem lindas melodias para você.
Que você possa ouvir, falar e se encantar.
Que você possa cantar, com o seu encanto,
seus 17 anos silenciosos.
Fiquei muito emocionada...
Muito!
Um beijo Elisa!
O meu carinho por você e por toda sua família.
Maraláxia é um lugar divino, de pessoas com coração bom e terno. Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor. É o nosso Templo! As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
De Jesus a papai Noel

E foi assim que Ele foi sendo substituído,
das vestes rasgadas à roupa vermelha.
Enfeitado de branco o punho e a gola,
de couro preto o cinto e as botas.
Nas costas o saco cheio de presentes.
E Jesus desprezado, morto, crucificado
... Esquecido!
De suas vestes despido,
no coração de muitos seres humanos.
( Imagem- Google images )
domingo, 4 de dezembro de 2011
Cicatrizes do tempo

O envelhecimento assusta.
Cresce a orelha, o nariz e o mento.
Nem sei o que mais lamento,
se são as marcas no rosto
ou o futuro desgosto
de ser chamada de orelhuda.
Imagino cabelos brancos caindo,
meu rosto miúdo sumindo
entre orelhas enormes...
Óculos disformes nela apoiados.
Presbiopia, com certeza!
E na beleza da idade
a vaidade disforme do ser.
Verrugas haverão de crescer
nos mais nobres e empinados narizes.
Cicatrizes do tempo...
Não perdoam!
Cresce a orelha, o nariz e o mento.
Nem sei o que mais lamento,
se são as marcas no rosto
ou o futuro desgosto
de ser chamada de orelhuda.
Imagino cabelos brancos caindo,
meu rosto miúdo sumindo
entre orelhas enormes...
Óculos disformes nela apoiados.
Presbiopia, com certeza!
E na beleza da idade
a vaidade disforme do ser.
Verrugas haverão de crescer
nos mais nobres e empinados narizes.
Cicatrizes do tempo...
Não perdoam!
Imagem- Google images
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