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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Espelho, espelho meu

Meu Deus, que coisa feia!
Essas marcas que em minha face rodeia.
Será que não poderei mais olhar o espelho?

O cabelo eu disfarço!
A tintura esconde os fios dourados.
Mas, os traços t
ão marcados...

Eu envelheci!

E eu, ainda, nem cresci!
Aqui está a criança,
que não cansa de buscar.
Que fala, questiona e gosta tanto de brincar.

Que se alegra com pequenas descobertas.
Impetuosa e pela vida esperançosa.
Como se, ainda fosse o botão
a desabrochar em rosa.

Mas, quando olho o espelho...
Irônico, ele responde:
O botão está onde?

Ah... Rosa- rosa, ele resmunga.
Mostra a imagem, nele, refletida.
Uma rosa pálida, desbotada,
pelo tempo ressentida.

Foi-se o tempo do botão.
Da rosa são as pétalas.
Amassadas

... Ressequidas!

4 comentários:

Anônimo disse...

Didi, as rosas ressequidas tb têm seu charme, sabia? O charme da maturidade e da experiência.... e vc ainda está na flor da idade, cheia de vida!!!!! Beijos!

Fátima disse...

Claro... Claro!
Charmosa rosa, cheia de cores! Mesmo que sejam desbotadas cores, né? Bjs da Rosalinda

Anônimo disse...

Voce está bonitona,linda.MP

Anônimo disse...

O envelhecer faz parte. Ficamos um pouco nostálgicos, relembrando um tempo que não volta mais. Mas não se vive do passado, e sim do que se faz e ainda se pode fazer; a vida nos abre sempre mil perspectivas. Aproveite-as.
Zé Marrento