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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Soneto de imortalidade




Desejo ser, para sempre, sua companheira.
Estar ao seu lado na hora derradeira.
Selar seus lábios com um beijo
e com super bonder também!

Rezar todas as rezas em uma Ave Maria.
No Pai nosso agradecer o pão de cada dia,
e sendo feita a vontade do pai...
Dizer amém!

Desejo vesti-lo com o melhor terno.
Imaginá-lo no céu, longe do inferno...
E em suas mãos depositar uma rosa, nada além!

Desejo organizar cada coroa de flor.
E que todos percebam o amor...
que eu tive por você e por mais ninguém!



Imagem- Google images

4 comentários:

hesseherre disse...

Minina, já morreu mais alguém?!
Estás mais para papa-defuntos que para poetisa?....

Fátima disse...

Rs rs
Não... Mas tb imaginei isso!!!
Mas é mais ou menos isso:
O CORVO *
(de Edgar Allan Poe)

" Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
E já quase adormecia, ouvi o que parecia
O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.
É só isto, e nada mais."

Rs rs

Mariazita disse...

Olá, Fátima querida
Um pouquinho mórbido, não?
Mesmo assim bonito, com uma construção perfeita.
Gostei!

Agora fico aguardando uma coisa mais alegrinha :)
Você escreve tão bem poesia (pelo menos eu acho) que é uma pena desperdiçar esse dom.

Continuação de boa semana. Beijinhos

Fátima disse...

Rs...rs
Atendendo a pedidos voltarei a escrever.
Quanto a morbidez eu rio, às vezes, com isso.
Faço graça com a seriedade.
Vi um morto com os lábios cerrados.
Minha irmã disse que os lábios estavam de cola selados.
Eu disse:
Coitado...
Não deixe que selem os meus...
Pelo amor de DEUS!!!
Eu que sou tão falante...
A morte é algo que me assusta, mas me faz pensar, por isso escrevo...
Um beijo e obrigada!
Com carinho
e uma flor rosa
de
Fátima