Há de chegar o dia em que não haverá mais partida.
e que tua tristeza não mais me arrastará.
Faz do teu suplício meu cilício,
arame com pontas de ferro que minha carne pressiona
e impressiona quem triste me vê.
Quero crer que tuas marcas não ficarão em minha pele.
Tua tristeza me afeta tanto...
Como se um chicote pesado me ferisse,
golpeasse minhas costas violentamente.
Tua penitência faz-me penitente.
6 comentários:
Esta é realmente uma materialização de tristeza, uma melancolia da qual gostaria de te ver afastada.Preocupa-te agora mais com teu ego, tua conservação, lembra que é quando menos se espera que surge o brilho de uma esperança que se julgava extinta...
Obrigado pela resposta inteligente ao meu comentário. Fica uma sensação de vazio, que parece verdadeira.
Querida Fatinha, belo e triste o teu poema. Desculpa a minha ausência. Não é por esquecimento e sim pela saúde não me ajudar muito. Muitas saudades de te ler, minha querida. Pelo poema vejo que continuas a materializar a tristeza. Muita coragem, amiga.
Beijinho amigo e muitas, mesmo muitas flores perfumadas de alegria para ti.
Meu querido Hesseherre sempre preocupado e carinhoso comigo. OBRIGADA! Pessoas como vc são especiais, essenciais na vida da gente, embora nem sempre a gente se expresse a altura... desculpe-me, mas creia, tenho imenso carinho e respeito por vc.
Tecas, minha querida, tb tenho andado ausente... tão ausente que até esqueço de mim, aqui da Maraláxia, mas ando bem. Um bj minha querida, cuide-se!!! Saúde é algo sério e vc é tb uma daquelas pessoas sensíveis, especiais na vida da gente.
Não é difícil ter quem nos acompanhe não para nos auxiliar na jornada, mas para torná-la mais dura; e não é raro estes mesmos saltarem em nossas costas ao avistar a íngreme subida.
Livremo-nos de todas as amarras que nos mantém cativos de tudo que não nos faz bem.
Belo poema! Sentido, como há de ser os bons poemas.
Abraços.
És fantástica...
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