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domingo, 17 de outubro de 2010

Cristina



Brincávamos quando meninas
Brincadeiras de crianças.
Ainda trago em minhas lembranças algumas delas:
Pic, esconde esconde...
E agora para aonde você vai?
Qual será o esconderijo escolhido?
Não sei onde procurá-la.
Um dois três...
Bateu pic?
Nesse lugar existe
brincadeira de criança?
Hoje dança nos braços da morte.
Sua sorte não foi das melhores:
Sua vida sempre foi muito complicada.
E quando pensou que tudo estava certo.
Em um momento incerto
Perdeu um filho
quando saía para a escola.
De uma forma trágica!
Mal sabia que após essa dor.
Um câncer a possuiria.
Destruindo cada parte de seus órgãos.
Tomando conta do seu corpo.
Pouco a pouco você morria.
E resistia... E resistia!
Hoje foram acordá-la...
Mas você não dormia!
A morte vence, sempre, Cristina.
Vencia!

Descanse em paz.
Com carinho
Fátima

"Cada vez que respiramos, afastamos a morte que nos ameaça.(...)
No final, ela vence, pois desde o nascimento esse é o nosso destino e ela brinca um pouco com sua presa antes de comê-la.
Mas continuamos vivendo com grande interesse e inquietação pelo maior tempo possível, da mesma forma que sopramos uma bolha de sabão até ficar bem grande, embora tenhamos absoluta certeza de que vai estourar."
Schopenhauer

6 comentários:

Anônimo disse...

Ai tia, que triste! Uma pena.... mas esse é o destino de todos nós, né?
Beijos e boa semana!!!!!!
Saudades,
Ana.

Nilson Barcelli disse...

Todos vamos morrer... mas quanto mais tarde, melhor...
Querida amiga, boa semana.
Um beijo vivo...

afonso rocha disse...

Nós não morremos...
adormecemos...
para mais tarde acordar!
E ficam para sempre as nossas obras pela passagem terrena....
Obrigado pelo seu comentário....

e que a tua casa se encha tb de estrelas...todas as noites...e que de dia se transformem em palavras...ternas e doces...e que vivas através delas...

Beijo Fata

Fátima disse...

Obrigada!
Mas eu não me dou bem com a morte.

Paulo Tamburro disse...

"A morte é tal a chama de uma vela que, se apaga cansada e exausta se si mesma" (NIETZSCHE).

Um abração carioca!

hesseherre disse...

a morte é uma cortina
mas não sabemos seu teor
o que esconde
se está perto
se está longe
apenas chega....chegou!V. está cada vez melhor Fátima


Um abração brasileiro!