Maraláxia é um lugar divino,
de pessoas com coração bom e terno.
Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor.
É o nosso Templo!
As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
É o ciclo da vida Fá... às vezes estamos tão perto, e nos sentimos tão longe... às vezes estamos tão longe e nos sentimos tão perto... É aproveitar estes momentos e esconder lágrimas e distribuir sorrisos, - vida esta de palhaço - mas é assim, Fá...
Olá... Deixo-te um abraço e o poema que gostastes de ler, como um pequeno carinho:
Jardins Abandonados
Se chegares, mansamente pises… Entres. Não precisas bater, apenas vá entrando, Sorrateiro… Com cuidado, não faças alarde… Olhes-me… Sem nada perguntar (…) Não rias… Não fales, Silêncio e tato não podem faltar Ando assim tão frágil, Assim como a imagem de mim nas águas do rio… Que com o vento balança sem precisar ser carne Apenas sombra, apenas imagem refletida. Daí se quiseres: SENTA-TE… De modo – e – com maneiras suaves, Encosta-te ao pé do meu calado medo …E depois de me haveres olhado, e ainda com cuidado; Podes se quiseres e se souberes cantar aquela canção Que canto, quase que todas as tardes Quando a noite vem me visitar… Folheies o meu secreto coração, Isto pode, e vejas: Que de tão dissílabo, tornou-se sino… Batendo… Mas sem som… Batendo… Depois, leias meus versos, jamais escritos ou falados; Eles estão em meus olhos tatuados, sentidos e guardados… POR NINGUÉM LIDO. Por favor, não te espantes se forem graves, Se tiverem manchados… São versos tão íntimos TÃO RAROS… Tão sofridos e caros… Custaram-me tanto… TANTA TRISTEZA… Parecem de tão sérios -”um fado”… Podes adentrar em “quase” todos os sussurros Podes passear nos meus jardins abandonados Podes colher os jasmins e margaridas E as orquídeas, ai… As orquídeas… Olhando para elas; até já tenho chorado… Podes… Podes mesmo até te banhares no lago Só não podes é roubar de mim o último sorriso… Entres sim, mas com muito cuidado… Este sorriso é único que – hoje -tenho guardado. (RS…)
Meu Deus, como achei lindo este seu escrito! Seria um grito? Seria um riso? Conciso está o que eu gostaria de dizer. Cheguei em seu jardim sem bater. Entrei de mansinho. Não pisei! Entrei sorrateira... Olhei! Não ri, achei tudo tão lindo... Nas águas do seu rio me banhei. Sentei-me em sua margem. Não cantei. Encantei-me com seu canto. Folheei seu coração. Que encanto! Sinto que seus versos lhe custaram...E tanto! Passeei em seus jardins. Não senti que estavam abandonados. Vi tantas flores lindas... E um casal de namorados. Olhando para eles senti o céu iluminado. Voltarei lá. Banhar-me-ei em seu lago. Não roubarei de você o último sorriso… Entrarei sempre com cuidado.
Obrigada por seguir-me. Seguiremos juntas! Com carinho Fátima
3 comentários:
É o ciclo da vida Fá...
às vezes estamos tão perto,
e nos sentimos tão longe...
às vezes estamos tão longe
e nos sentimos tão perto...
É aproveitar estes momentos
e esconder lágrimas
e distribuir sorrisos,
- vida esta de palhaço -
mas é assim, Fá...
Olá... Deixo-te um abraço e o poema que gostastes de ler, como um pequeno carinho:
Jardins Abandonados
Se chegares, mansamente pises… Entres.
Não precisas bater, apenas vá entrando,
Sorrateiro…
Com cuidado, não faças alarde…
Olhes-me… Sem nada perguntar (…)
Não rias… Não fales,
Silêncio e tato não podem faltar
Ando assim tão frágil,
Assim como a imagem de mim nas águas do rio…
Que com o vento balança sem precisar ser carne
Apenas sombra, apenas imagem refletida.
Daí se quiseres: SENTA-TE…
De modo – e – com maneiras suaves,
Encosta-te ao pé do meu calado medo
…E depois de me haveres olhado, e ainda com cuidado;
Podes se quiseres e se souberes cantar aquela canção
Que canto, quase que todas as tardes
Quando a noite vem me visitar…
Folheies o meu secreto coração,
Isto pode, e vejas:
Que de tão dissílabo, tornou-se sino…
Batendo… Mas sem som… Batendo…
Depois, leias meus versos, jamais escritos ou falados;
Eles estão em meus olhos tatuados, sentidos e guardados…
POR NINGUÉM LIDO.
Por favor, não te espantes se forem graves,
Se tiverem manchados… São versos tão íntimos
TÃO RAROS…
Tão sofridos e caros… Custaram-me tanto…
TANTA TRISTEZA…
Parecem de tão sérios -”um fado”…
Podes adentrar em “quase” todos os sussurros
Podes passear nos meus jardins abandonados
Podes colher os jasmins e margaridas
E as orquídeas, ai… As orquídeas…
Olhando para elas; até já tenho chorado…
Podes… Podes mesmo até te banhares no lago
Só não podes é roubar de mim o último sorriso…
Entres sim, mas com muito cuidado…
Este sorriso é único que – hoje -tenho guardado.
(RS…)
(Ednar Andrade).
Meu Deus, como achei lindo este seu escrito!
Seria um grito?
Seria um riso?
Conciso está o que eu gostaria de dizer.
Cheguei em seu jardim sem bater.
Entrei de mansinho.
Não pisei!
Entrei sorrateira...
Olhei!
Não ri, achei tudo tão lindo...
Nas águas do seu rio me banhei.
Sentei-me em sua margem.
Não cantei.
Encantei-me com seu canto.
Folheei seu coração.
Que encanto!
Sinto que seus versos lhe custaram...E tanto!
Passeei em seus jardins.
Não senti que estavam abandonados.
Vi tantas flores lindas...
E um casal de namorados.
Olhando para eles
senti o céu iluminado.
Voltarei lá.
Banhar-me-ei em seu lago.
Não roubarei de você o último sorriso…
Entrarei sempre com cuidado.
Obrigada por seguir-me.
Seguiremos juntas!
Com carinho
Fátima
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