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sábado, 21 de janeiro de 2012

Palavras minhas




Às vezes a palavra some.
Parece caída ao poço.
É a palavra perdida.
É o fosso.

É a palavra sem forma.
Sem sede sem nome.
Com fome!
... de silêncio.









imagem- Google images

5 comentários:

hesseherre disse...

Esta palavra tão minha
já não mais me acarinha
é uma palavra calada,
muda e enterrada
perdida num sonho
nunca enfadonho:
viver
sorrir
sofrer
e partir...

Fátima disse...

Lembrando Tom Jobim:

" Se pudéssemos levar a vida
em um caminho de paz e amor
teríamos uma linda canção de amor.
E abriríamos os braços e cantaríamos, nem se fosse a última esperança...
a esperança divina de amar em paz".
E as palavras fluiriam...de maneira solta, leve...
Com carinho
da
Fátima

Nilson Barcelli disse...

E o silêncio está cheio de palavras caídas no poço...
Gostei do teu poema, pequeno em palavras mas cheio de sentido.
Fátima, querida amiga, tem um bom Domingo e uma boa semana.
Beijo.

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

E nestes silêncios,
quantos poemas,
gritos
e sonhos,
estão sendo
gestados em nós...


Que a chama da alegria
esteja sempre acesa em ti.

Álvaro Lins disse...

Um poema para ser belo não tem de ser grande:)!
Bjo