contador

Hits Since February 12, 2007!

Free Hit Counter by Pliner.Net

Tradutor

Seguidores

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Pintura íntima

Orgia das palavras

Na madrugada, da mente eu precisei.
Resolvi fazer amor sem fazer nada.
Masturbei palavras!
E, tão somente, palavras eu usei.

Os dedos tocaram no teclado em plena orgia.
E as palavras, através dele, se soltaram
Pulando, no vai e vem da alegria.

E a madrugada assanhada, se assanhava.
Cada vez mais escandalosa.
Acordada, acordava a Rosa para o novo dia.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Semideus

Era feio, muito feio!
Dizia que nada tinha a ensinar e ensinava.
E quando agradecia, ele encabulava.
Dizia que não sabia filosofar
Mas, grosseiramente filosofava.

Estava lá, como um semideus lúbrico.
E como todo ser lúdico, eu o esperava.
Ele sabia que atrás daquela máscara fria
Escondia algo que me fascinava.

E, foi assim, que eu vi a alma deste ser estranho.
Uma alma de enorme tamanho
Que me acalentava.

Até que um dia, a máscara fria partiu e o ser feio se abriu.
Não era nenhuma divindade.
Não era um deus de verdade!

domingo, 15 de junho de 2008

Calas-me

Deitas sem pudor
E do amor falas.
Calas-me na calada da noite
Com teus beijos indecentes.
E, entre os dentes, sussurras palavras indecorosas,
que, na hora do amor, soam gostosas.

O lençol cai e
nvergonhado.
E sobre o chão fica debruçado.
E teus braços trazem meu corpo de encontro ao teu.
Bem apertado!
É hora do amor no
entrelaçado.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Assim, te dourei

Douro-te à distância.
E nesta ânsia de querer-te , esqueço
Que, de longe, te aqueço
Em meus braços, nunca, sentido.

Se tu morres por mim...
Por ti eu morro, mesmo sem ter-te vivido.
Deixa- me, aqui, neste porto seguro.
Vejo-te brilhante, porque és obscuro.

Não posso e nem quero tocar-te.
Nunca, tocarei!
Por não ver-te e nem tocar-te
... É que te dourei.

domingo, 8 de junho de 2008

Orvalho

Vieste como a aurora.
Iluminaste a superfície terrestre,
ainda, em sombras.
E agora te assombras
Porque sentes que te quero como outrora.

Às vezes te preciso como chuva mansa.
Para molhar este corpo
Que suado cansa, de tanto te buscar.

E se cansas de mim, me desespero.
E mais, ainda, quero
nesta chuva entrar.

Ainda, te busco!

E, se não podes vir
como aurora ou chuva mansa.
Que venhas como chuva tardia.
Que apareças qualquer hora, qualquer dia.
Em qualquer lugar!
... Só para me molhar!

Mas, quando apareces...
É como a umidade da atmosfera que se condensa.
Um crime que não compensa.
Não vou mais te procurar!

sábado, 7 de junho de 2008

João


Talvez vontade de mudar o caminho.
Ficou sozinho e eu vim embora.
Trouxe comigo, seus bons momentos.
E os meus, não jogou fora.

Não fique triste João. Não chore!
Eu sei , quanto, carrega marcas.
Em seu corpo e mente... cicatrizes!
E com elas espera, seus dias felizes.

Em seus olhos... quanta alegria!
E na folia, vi seu respeito pelo caminho.
Muitas pessoas por você passaram.
Mas, em mim... tem um cantinho!

Muitas pessoas, ainda, passarão.
Mas, não fique triste... não fique não!
Não há José
Melhor que João!

Saudades... de todos vocês!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Jogando amarelinha

Um jogo bem traçado.
Quadriculado!
Bastava querer o céu olhar.
Aprender o jogo para nele chegar.

Uma pedra, entre tantas outras, lançada.
Bastava pegá-la, pular e continuar.
Contornar os obstáculos e no jogo proposto, jogar.

E foi assim, o aprendizado.
Os limites traçados deveriam ser definidos.
Eram confusos e no trajeto do jogo, perdiam o sentido.

Neste jogo, havia um espaço Céu. Acreditei!
Quadriculei, tracei limites.
E com este céu, sonhei!

Nunca perdi a esperança.
E nesta minha crença louca, meio criança...
Peguei pedras lançadas na amarelinha da vida.
E com elas, aprendi a pular.

Neste jogo, eu pulei.
Quanto brinquei!
Ainda, brinco!
Falta pouco pra chegar.

domingo, 1 de junho de 2008

Álvares de Azevedo

Nego o princípio da forma correta da escrita.
Não tenho métodos!
Não tenho nada dos grandes poetas.
Quem me dera ter, uma partezinha, do grandioso Álvares de Azevedo.
A vida, por si só, é cheia de enredos.
Complicada!
Algumas vezes, com regras desmedidas.
Sigo o fluxo da vida!
Confesso minha franqueza e minha fraqueza.
Sou o amor e o medo
A alegria e a tristeza.
O desejo e a culpa.
E, peço desculpas, mesmo sem nada ter feito.
Além destes defeitos... Ainda, sou confusa.
Mas, não camuflo sentimentos.
E, com lamento, às vezes vejo,
a mesquinhez do ser humano.
E, mesmo com alguns desenganos,
digo que viver vale a pena.
Tenho consciência plena, de que vale.
Em todos os sentidos!
Sou contraditória, confusa, impulsiva,
alegre e triste.
Meio criança, cheia de graça e de bobeira.
E, com todas as minhas asneiras,
sou sonhadora e pensante ao extremo.
E, neste terreno, tenho os meus conflitos.
Mas, de todos os meus agitos...
O que sobra é este ser romântico.
Disto, eu tenho pleno sentido.
Sou a necessidade de amar, sonho o amor.
E, assim, eu tenho vivido.
Minhas simples escritas... Confusas poesias!
Sobreviverão a minha dor e a minha alegria.
Onde quer que eu vá, seja onde for...
Encontro tema, pra fazer poema
e falar de amor.