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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Shadowlands

Recebi um e-mail que, falava sobre mais uma definição do amor.
Resumindo:
A dor que sentimos pelas pessoas que amamos faz parte da felicidade que tivemos.
Ambas são condições de ambas.
... E argumentava como assunto:
Será?
Por que amar se perder dói tanto?
E eu lhe pergunto:
- Por que projetar se sabemos que, só são nossos os encantos?
... Ou desencantos?
Projeções de quereres.
Sempre existiu assim e continuará pelo sempre.
Sentimentos, vários, misturados. Explodem em emoção, transbordam em alegria. É o amor!
Todos os nossos quereres vislumbrados.
Até que o tempo acontece e os sentimentos mesclados ou projetados, tornam-se claros, reais.
Já não são mais iguais ao deslumbramento primeiro, vem o lamento que faz com que caiam gotejantes, os sentimentos mais belos.
Gota a gota, dia por dia, pelo não suprimento de nós mesmos.
Sentimos um vazio imenso, pensamos que nos tiraram algo e buscamos mais. Mas, mais exigentes, nos decepcionamos, porque não mais encontramos.
Sofremos, então, pelos momentos idos. Saudades!
Esta busca é infinita, sofrida e ao mesmo tempo bela e está em nós mesmos, intrínseca.
Felizes os que, ainda, buscam!
Creio ser necessário o equilíbrio de nossas buscas e sonhos, para que o despertar seja sereno.
Mas, o projetado é complexo e não temos domínio sobre ele
... ou sobre esta complexidade de sentimentos desejados e o nosso avesso que é propenso a doer... Dói, e dói muito!
Ainda mais quando ligamos fatos atuais aos, já, passados.
E mais uma vez erramos, porque pensamos ou nos esquecemos que também o passado não foi tão completo.
E assim vivemos nesta infinita busca do amor e na cobrança da eterna felicidade, nunca a encontramos onde nós estamos.
Dá um belo poema, é um Velho Tema, como diria Vicente de Carvalho:


" Quero que meu amor se te apresente
-
Não andrajoso e mendigando agrados,
mas tal como é:
— risonho e sem cuidados,
Muito de altivo, um tanto de insolente.
Nem ele mais a desejar se atreve

Do que merece; eu te amo, e o meu desejo
Apenas cobra um bem que se me deve.
Clamo, e não gemo; avanço, e não rastejo;
E vou de olhos enxutos e alma leve
à galharda conquista do teu beijo."

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai que lindo... adorei o seu texto e o do final tb. E aí, como está, lindinha? Feliz da vida né? Que continue assim por todo o sempre... AMÉM!!!! Beijocas, Ana.