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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Rei Sabobão e a rainha de SabáRosa

Sonhei com o Rei Sabobão
Estava, lá, intranqüilo em seu harém.
Aquela mulherada toda enchendo o saco!

E eu, lá, toda, toda, matando o tempo,

pelas ruelas da minha cidade.
Quando, de repente...
Eu ouvi maravilhas sobre a sua pessoa, sobre a sua sabedoria.
Eu, toda poderosa, cheia de curvas e ouro, impulsivamente pensei:
_ Vou desafiar esse cara!
Acho que ele não está com essa bola toda não!
E, foi assim que, eu fui ao seu encontro!

Chegando lá, em seu templo...

presenteei- o com ouro e meus encantos.
Eu, a pura... Sapeca-imaculada!

Ah Sabobão, Sabobão...
Que nada!
Não resisti aos seus encantos!
Antes, porém, testei-o!
E, mesmo assim, dotado...
aliás, muito, bem dotado!
DE SABEDORIA!!!
Não me decepcionou, em nada!

Quando me viu, começou a recitar cânticos.
Fiquei toda arrepiada!
Quero seu perfume... _ ele dizia!
Quero seu perfume...

Seus lábios aos meus.
Quero o meu corpo junto ao seu.


Ah, esse seu pescoço...
Torre de marfim, girafa sem fim.

Olhou-me nos olhos.
Para ver minha reação, claro!
E, eu, lá!
Quase, virando os olhinhos...
Esses seus olhos, é todo um oceano de mar reumático!
Seu narizinho é como a torre do Líbano voltada para Damasco.
Ou como a torre de Pizza, voltado para baixo. (não lembro bem)

Abaixe a sua cabeça.
Oh, minha rainha!
Abaixe a sua, que eu levanto a minha.
Despenteie o seu cabelo... Um rei a enlaça!
Ou disse-Traça?
(agora não lembro)

Como é bela, como você é desejável.
Amor em delícias... semelhante à palmeira é o seu porte.
Vou subir à palmeira, vou colher dos seus frutos.

Sejam teus seios cachos de uvas (passas). Sejam maçãs!
Que importa se despencadas estão da vigorosa macieira...

Ah, aproxima-se, de mim, Saborosa...

Rainha de SabáRosa! - Corrigi.
Desculpe-me, rainha de SabáóhRosa!
Quero sentir o hálito aromatizante da sua boca, perfume das maçãs, das uvas passas, hortelãs, rosas!
Sua boca guarda o melhor vinho, que na minha se derrama.
Ah, aproxima-se, de mim, gostosa.
Desculpe-me, Rainha de Saborosa!
E eu, lá, DANDO!!!
DANDO-LHE MEUS CENTO E VINTE TALENTOS!!!

Ah, sua cintura, as curvas dos seus quadris parecem colares.
Obra das mãos de um artista.
Meu Deus... Teu umbigo!
Uma taça redonda!
Que o vinho nunca falte!

Deixe-me colocar vinho em sua taça, minha rainha.
Vou enchê-a de vinho.
E eu dizia:
- só mais um pouquinho... Só mais um pouquinho...
Ou seria, só mais um dedinho... Só mais um dedinho?
... DE VINHO!



Agora, eu não lembro mais.
Deixe para lá, não lembro!
Foi apenas um sonho.
Por uma noite... Rainha de Sabá-Rosa!

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu Deus do céu, esse foi o mais maluco de todos os tempos da Maraláxia..... quanta birutice junta, lindinha..... vc se superou! Mas sua imaginação me impressiona!!!!!!!!!!!!!
Beijos!