Ela o esperava nua em pelo,
com cabelos esvoaçados
e sorriso quase infantil.
E naquele olhar pueril
ele mergulhava.
Deixando-se beijar,
beijava.
Perdido em amores,
ele esquecia pudores
contidos naquele terno.
Era a erupção de um vulcão ao calor
do doce inferno,
culminando com uma explosão luminosa.
Balançando flores,
desfolhava rosas.
Caindo... caindo... caindo...
em um abismo profundo.
Depois do maior grito do mundo,
urrado de prazer.
12 comentários:
Saiu a versão brasileira da aFundação? Podias ter ilustrado pelo menos com filé mignon...carne mais nobre e apropriada ao ato...
Beijos e um bom fim de semana tia, estou com saudades...Cana.
Linda poesia...iluminastes bem os meandros das duas carnes...
À censura, à censura...
he,he... Dr. Sérgio...
quis assinar como Ana, né?
Quanto ao filé, não creio ser uma carne mais apropriada para a postagem, carne tem que ter fibra!
Filé pra quê?
Pode ser um contra?
Bom dia a todos!
Com carinho
da
Fátima
Querida Fatinha, este prazer...
é para fazer
é para comer
é para doer
é para viver
e dar a saber
que existe mais do que um prazer da carne.
Fabuloso. Entrou brilhantemente no poema.
Bjito e uma flor.
Lindo poema!!! Gostei muito e viajei nele...
bjsss meusss
Catita
Adorei a "carne" do poema!
Bjo
Da sensualidade e do prazer...
Beijos.
Agora que fazer com esta carne toda?...Assada, vermifugada, em trouxas de roupa, em tiras de HQ, funil de passar café, ração de cachorro, o que fazer com esta Carnualha, my God?...
Um beijito e um arroto de Fátima - a Santa, claro...
Censura....censura...
Não há censura pra brincadeira
e pra loucura.
Doravante escreverei só coisas loucas.
Ilustrarei com ilustrações bem malucas.
Quero mais é que chamem-me louca
caduca.
To nem aí!
com carinho
Fátima
Didiiiiiiiiiiiiiiii............ quanta loucura nesse poema! Bonito, diferente, irreverente..... ¨que nem vc¨! Parabéns, saudades e beijos a todos!
Ana.
GOSTEI!....
Adorei esta tua resolução, querida Fátima, é isto mesmo....e vais te divertir bastante...cai na estrada, focaliza o lado ridículo da vida, que também dá poesia...e como!
Não é fácil cantar os prazeres da carne. Sejam eles da mesa ou da cama... mas o teu magnífico poema conseguiu-o, sem cair na linguagem banal.
Gostei muito.
Querida amiga Fátima, tem um bom Domingo.
Beijo.
Prefiro a carne do poema, à da imagem. É viva, palpitante e faz crescer água na boca... :)
Beijos
Runa
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