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sábado, 11 de julho de 2009

Minha cura

Escrevo assim desde a primeira vez
Para expor a minha loucura.
Ou para não perder a minha lucidez.

Não fui aprisionada, nem por choque maltratada.
Meu vão diálogo é que foi desesperado.
E, sem resposta, como louca alcunhada.

Não sei representar.
No teatro da vida sou um fracasso como atriz.
Ou eu estou triste ou bem feliz.
E, feliz, eu sou louca, pela vida desvairada.

Já gritei, já falei e chorei desesperada.
Agora eu escrevo.
E não me atrevo a dizer que estou curada.
Dizem-me louca... Sou nada!

3 comentários:

Anônimo disse...

TIA FATIMA, EU GOSTO MUITO DO MARALAXIA, MINHA MAE E MEU PAI TAMBEM MUITOS BEIJOS, COM CARINHO MARI (NETINHA DO MANOTÓ)

Fátima disse...

Mariana, obrigada!
Sabia que seus pais visitavam a Maraláxia. Mas, eu fiquei muito feliz e lisonjeada com a sua visita e com seu escrito.
Você é um encanto que enfeita esse meu canto.
Obrigada Mariana, muito obrigada!
Com carinho da tia Fátima

Anônimo disse...

Ai que linda a mensagem da Mari!
Adorei!
O texto tb....
Beijo!
Ana.