Rebelde, indômito.
Transbordante!
Transbordante!
Semelhante a um rio
Com suas enchentes e vazantes.
Com suas enchentes e vazantes.
Não vinha sozinho!
Chegava com a força que impulsiona o bom caminho.
Chegava com a força que impulsiona o bom caminho.
Turbulento como as águas do Amazonas no oceano.
Impondo na leitura a sua cor, o seu gosto.
Não mostrava o rosto.
Da pele não sabiam a textura.
Pelos livros avaliavam a sua ternura.
Distante argumentava, da vida, a beleza.
E com o esplendor da natureza, ele ia se chocando.
Com a mesma força e rebeldia
Que águas opostas vão se encontrando.
Que águas opostas vão se encontrando.
Assuntos sobre livros partilhava.
E com eles inundava terrenos marginais.
Possuía marés, dos oceanos iguais.
Após essas enchentes ele partia.
Seguindo fluxo diferente,
Seguindo fluxo diferente,
como um rio cheio de corredeira.
E, de brincadeira, às mesmas águas, às vezes, ele retornava.
Em conhecimentos inundava!
E, depois... Sumia!
Em conhecimentos inundava!
E, depois... Sumia!
Nesse remanso ia anulando toda a correnteza.
Sem perder a beleza ou causar desaponto.
Sem causar desengano!
Era apenas um encontro
De um imenso rio e um oceano.
Sem perder a beleza ou causar desaponto.
Sem causar desengano!
Era apenas um encontro
De um imenso rio e um oceano.
2 comentários:
Belíssimo rio, quer dizer, poesia.
Belíssimo?
Rio indômito, causa dor.
Corre errado pela linha do Equador.
Salta do leito, levando tudo no peito.
Engolindo terras!
Para despejá-las no Oceano.
Foi por engano que viram, nele, beleza.
Impatriótico, que tristeza!
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