Enquanto abrem janelas
a procura de luz,
a outra morada conduz
a outra morada conduz
a escuridão.
Lajes frias esperam
corpos que desesperam,
ao pensar na podridão.
É a vida, é a morte.
Aceite...
ou não.
Lajes frias esperam
corpos que desesperam,
ao pensar na podridão.
É a vida, é a morte.
Aceite...
ou não.
6 comentários:
Porquê pensar nisto, que é inevitável?
Faça como eu, proclame em documento oficial sua vontade: enterrar não, CREMAR sim.
Morte e vida andam de mãos dadas, querida Fatinha...e belo é o seu poema. Tem alma.
Adorei.
Saudades de me visitar...rs.
Bjito amigo e bom Domingo.
Cremar?
NEM MORTA!
Rs. rs.
Quero mais é virar adubo.
Tecas, irei lá em seu cantinho.
Tenho andado meio atarefada, mas irei!
Com carinho
Fátima
Didi,
adoro a vista dessa janela..... o jardim é o mais lindo que já vi!
Beijos e boa semana.
Ana.
Fátima, minha querida
A morte é o que temos de mais certo, e logo que nascemos começa a contagem decrescente.
O seu poema é um pouco mórbido, mas realista.
Pessoalmente prefiro pensar na morte como uma passagem para uma outra dimensão, sem atentar em pormenores.
Muito obrigada pelos parabéns à minha «CASA».
Uma semana feliz. Beijinhos
das inevitabilidades. como a poesia, afinal.
beijinho!
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