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terça-feira, 1 de março de 2011

Tristeza da lua


Ao amanhecer
densa cortina de água, inclemente, cai do céu.
Um véu cinzento cobre o sol.
Chove chove chove...

Mais enchentes...
Agonia!
À noite, por entre nuvens encobertas,
a lua anda apressada,
com certeza, chora, fugidia.

3 comentários:

hesseherre disse...

O que era bom para a plantação
agora é transtorno pro cidadão...
Um véu gris sobrepassa o sol
impotente para se fazer ouvir....
Molhados todos imprecamos e oramos
para esta chuva pro norte voltar.
As nuvens encobertas
engarrafam a chuva, engarrafam a Lua.
Beijocas molhadas.

Anônimo disse...

superbe

Flavio Dutra disse...

Belo poema, belo na sua singeleza. Nas palavras simples que não deixam de expressar alguma melancolia; uma saudade do luar das noites mornas; das horas levadas com vagar na espera do sono tardio, em conversas jogadas fora na varanda...