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quinta-feira, 12 de abril de 2007

Máscaras.

Certa vez, perguntou-me um português:
- Quantas máscaras eu precisava ter pra viver.
Pensei que fosse brincadeira e pensei: - Que besteira!
E ele dizia que todo humano as vestia.
E como dona da verdade, cheia de vaidade, disse-lhe que,
Sempre vestia a cara de contente, porque vivia alegremente.
Ele disse:- Sempre?
Sempre!
Hoje, quando lembro desta história, tão freqüente em minha memória.
Penso... Já que a vida é uma palhaçada e que não vai dar em nada,
E já que sou muito xereta... Remexo na gaveta.
Parece que não encontro máscaras diferentes.
Só têm duas, a de triste, e a de contente.
Não encontrei nada mais.
Será que não somos iguais?
Eu sou um engano?
Não sou igual a todo humano?
Sou mesmo diferente, na gaveta só há duas máscaras:
-A de triste e a de contente.
Nem uma outra adapta ao meu rosto, ou faz meu gosto.
Tem pessoas que as usam com tanta facilidade.
Pra ocultar mentiras ou certas verdades.
Não consigo ser assim.
E também não tenho pena de mim.
Percebi que só tenho uma máscara. A verdadeira!
E será a máscara que usarei pra vida inteira.
Sem nenhuma interrupção.
Ela não é de uso intermitente.
A máscara que eu uso é transparente.
Era uma vez um português...
Que pensar me fez.

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