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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Procura-se um culpado

É o próprio prófugo tirano.
Impera a fúria incontida
E foge!

Sem direito a argumentações
Das inexplicáveis atitudes.
Tem como única virtude
culpar!

Os vassalos estão
ao tirano vinculado
Por um juramento, antes, sagrado.
De amor.

Hoje o temor impera.
E o senhor absoluto se desespera
A cada circunstância
contrária ao desejado.

E procura um culpado.
E procura um culpado.

6 comentários:

valterpoeta.com disse...

Obrigado pela visita e comentário, vou te seguir para manter o contato, tenha um bom dia, bjs

Anônimo disse...

Didi,
gostei do texto.... e a velha mania de culpar que não acaba nunca, né? Uma pena!
Beijos e bom fim de semana.....
tô feliz com os novos comentários!Legal....
Ana.

Henrique António Pedro disse...

Um culpado, um bode expiatório, uma das faces da tentação totalitária, tão velha como a Humanidade.
Ainda bem que existem poetas para a denunciar.

Bj

Luis Ferreira disse...

Gostei muito de conhecer este espaço e de ler as tuas palavras...

Parabéns
Luis

Nilson Barcelli disse...

Procurar culpados quase nunca dá bom resultado...
Belo poema, querida amiga.
Um bom Domingo para vc.
Beijos.

Fátima disse...

O que não me mata, me fortalece.
Fátima F Nietzsche