Ela era tudo o que ele desejava.
Era a eloqüência.
A irreverência.
A educação disfarçada
(em malcriadeza)
Para ele, ela possuía a beleza de um ser angelical.
Via nela a fidelidade de um animal.
Um cão indomável,
ao mesmo tempo dócil e puro.
No claro, no escuro
Era a caça
A graça e o faro.
Um animal raro
e estranho.
Nutria por ela um amor tamanho...
Que se esforçava por entendê-la.
E para não perdê-la
ele assumia atitudes,
que para ela não era virtude.
Ela não era anjo, nem demônio.
Era um cão, de raça.
De muita raça!
Tinha a graça da vida.
2 comentários:
Amo tuas rimas, que tanto falam ao meu coração, tu sabes mas irei repetir, tua presença é estimulante e carinhosa, não fico sem, e agradeço com verdade!!
Beijos e Bom inicio de Semana!!!!
Cão sem raça
Presa sem graça...
Excelente poema, querida Fátima. Adorei as suas palavras poéticas.
Querida amiga, boa semana com raça...
Beijos de graça...
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