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quinta-feira, 9 de junho de 2011

A rebeldia da natureza em flor

Tempestade na cidade.
Pensei nos desabrigados.
E senti dor e senti frio.
E meu rio virou pranto.
Vi meu canto, por muros altos, tão abrigado.
E mesmo assim, por telhas soltas, destelhado.

O céu negro escureceu o dia.
Coqueiros balançaram com tamanha energia...
Como se despedissem de mim.
Vi meu cãozinho assustado,
o rabo abaixado,
como se o mundo fosse ter fim.

Entendi, então, de perto a natureza
Pensei na beleza de reservas destruídas.
... Tive poucos danos!
Agumas flores, orquídeas despencadas.
Folhas soltas, desordenadas, do jardim.
Protegida, em meu canto abençoado.

Com a angústia do balançar dos coqueirais...
como já havia me despedido, despeço-me
da ânsia do ter mais.
Solitária...
Solidária...
Rebelde!



Crédito da imagem- Google images

14 comentários:

hesseherre disse...

Cara Fátima, uma pesoa sensível como V. me lembra a libélula que com graça e esforço vai se liberando do casulo das formalidades e dos lugares comuns para abrir-se em uma linda borboleta....
Que este processo de revelação e renascimento se eternize enquanto sustentares a flama da Maraláxia.

M. disse...

Excelente meio de rebeldia. Pessoalmente, acho que é o caminho:)

Fátima disse...

Gente, meu blog endoidou!!!
Os seguidores sumiram, todos!!!
Que será que aconteceu???
Está acontecendo coisas estranhas aqui... Socorrooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

Anônimo disse...

Contraste interessante entre o muito e o nada ter sob as forcas implacaveis da natureza...

Beijos

Roy

Anônimo disse...

E o Horizonte até apareceu nos jornais.... foi feio mesmo o negócio aí! Aqui amanheceu chovendo tb mas bem fraquinho! Bom fim de semana, Didi!! Espero que tudo esteja mais calmo por aí!
Beijo,
Ana.

Nilson Barcelli disse...

Há tanta coisa errada no mundo que é muito natural que os mais conscientes se tornem rebeldes.
Excelente poema, gostei muito.
Minha amiga Fátima, desejo-te um bom fim de semana.
Beijos.

afonso rocha disse...

A tempestade amainou...
e da noite para o dia
os seguidores voltaram...
ficando só... a rebeldia

e mesmo sem palavras
sómente mimica
é uma forma de tb
para o bem...ser cívica

É caso para dizer...
que o Horizonte ...
a meu ver...
ficou mesmo perdido

BFS FÁTIMA
beijo
AR

Álvaro Lins disse...

Continua rebelde:)
Bjo

Álvaro Lins disse...

Continua rebelde:)
Bjo

Rosinha disse...

Muito lindo minha amiga, beijinhos no coração (**)

tecas disse...

Olá, linda Fatinha! Desculpe só agora a comentar. O meu computador está muito lento e quando vou a publicar fecha. espero conseguir desta vez...vamos lá ver.
As flores são como nós, ou seremos nós como as flores? Belo, simplesmente belo este poema.
«Com a angústia do balançar dos coqueirais...
como já havia me despedido, despeço-me
da ânsia do ter mais.
Solitária...
Solidária...
Rebelde! ».
Acho que somos nós como elas:)
Flores só flores um jardim
mariposas e pássaros voando
em circulos de sonho e aventura
na luz do sol acordarem com o encanto
de doces beijos de ternura...
Bjito e uma flor.

A.S. disse...

Fátima,

Deixa que a rebeldia da natureza te contagie... sentir-te-ás verdadeiramente livre, solidária, solitária!

Lindo o teu poema!

Beijos!
AL

Miguel disse...

linda poesia minha cara Fátima..."Pensei na beleza de reservas destruídas", e como nossas reservas estão sendo extirpadas do nosso meio.

Beijo minha amiga, até outras.

C. disse...

E cada vez vemos mais a rebeldia da natureza, onde só há beleza mesmo em poesia.

** Miga, li ali você dizendo nesse dia que seus ´seguidores` desapareceram... nao foi à toa que "mudei de casa". Dias atrás simplesmente nao conseguia visualizar o CaFoFo, quando acessava o link, vinha mensagem "blog nao existe". Imagine se nao corri logo do blogger né.