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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Assim morrer



Havia uma floresta cheia de pássaros.
Lá, havia encanto e neste canto riachos.
Rios que, no mar desembocavam.
Ao lado de uma pedra, havia uma sereia.
Seu canto alegre, de repente, tornou tão triste.
Ela era de uma sensibilidade nata.
De anjos, incorporada.
A sereia foi vendo a sua floresta ser desfeita.
Toda transformada!
O verde ficou estranho.
Judiação sem tamanho, toda queimada.
Poluído, ficaram os rios, os riachos, toda a natureza.
Pássaros migraram!
Toda aquela beleza ficou em um tempo perdido.
A sereia balbuciava cantos sem sentido.
Ninguém entendia!
Ao lado daquela imóvel pedra...
Ela observava as águas que se misturavam
E caiam de forma indefinida.
E em um penhasco, ela quis ser cachoeira.
Sorriu de brincadeira, pensou na vida.
Observava as águas que caiam.
A mistura era estranha...
Idéias confusas, sentimentos mesclados.
Quem sabe?
... Se um declive na sereia- cachoeira houvesse.
E, assim como a água, ela pudesse.
Misturar-se toda, correr, fluir, viver.
Ou, cair bruscamente.
Descer rio abaixo
Despencar do penhasco.
E...
Morrer!

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