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sábado, 9 de fevereiro de 2008

Minotauro

Em noites mal dormidas vagueei.
Tentei suprir a solidão. Fiz-me rio, margeei angústias.
E a menina dengosa, manhosa, sapeca e cheia de prosa, dá margem a dúvidas para quem a lê. Tenta explicar e ninguém a entende, nem entenderá!
Conflitante, fica sozinha.
A menina emocional e feliz transmuta-se em um ser racional, pensante e triste. Sente-se em um labirinto, em teias. Prende-se a elas.
Mulher-aranha. Engraçado, não é?
Não, não é!
Aranha, teia... Ariadne sem Teseu ( não estou dando margem a gracejos ).
Sem Teseu, sem Egeu... sem Dionísio...
Com Minotauro... Talvez!

Presa em um labirinto.
O quê fazer nesta época da vida?
Vaguear pela madrugada?

Claro que não!
... Para quê?
A procura de tudo e afundar-me ao nada. Com certeza!
E a voz da sensatez deste ser pensante soa gritante.

Pede calma. Calma, calma... CALMA!
E a alma angustia, atordoa e argumenta.
A Teseu é dada a espada e o fio.
E ele inteligentemente, dentro da sua própria loucura, enfrenta o Minotauro e sai e sairá bem, sempre, do labirinto.
E Ariadne, estagnada, sufocada, ficará no meio do caminho. Mascarada em entorpecidos sorrisos. Em frente ao nada!
E Vênus se apiedará?
Claro que não !
É a razão e a extinta paixão. Loucura de um outro ser.
Coisa de louco mesmo!
Como a tarântula, seguro o fio do labirinto.
O fio moral!
Que mais parece o fio indionisado.
A vontade louca de reagir, invade e confunde.
O real e o lúdico da vida, envolve e entrelaça de forma extremamente confusa. Presa em fios. Tantos!
Dupla conversão, pura confusão.
Concatenar idéias para quê?
Melhor enlouquecer !

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