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sábado, 4 de junho de 2011

Cálice


Tudo estava abandonado.
Como estavam abandonados os sentimentos.
Ela não conseguia entender...
Como alguém podia fazer da vida, de outro alguém, tamanho tormento.

E, assim, foram passando as horas, os dias, os anos!
Tudo em pleno abandono...
Foram tantos os danos, tantos...
Das reclamações aos prantos, nunca, ninguém entendeu!

Algumas pessoas até perceberam...
Diante de tamanha loucura, a ferida, até ofenderam.
E ela sofreu... sofreu em pleno abandono.
Mais um dano, mais uma enorme dor!

Mas, ninguém, entendeu da loucura a imensidão.
Estava além de qualquer entendimento!
Tristes lamentos de lutas inglórias.
Quem sabe vitória? ( será que foi? )
"Perfeito"! Tudo permaneceu no mesmo lugar.

TODOS os valores foram preservados!
Do machucado e do agressor.
Ninguém entendeu a desesperança do amor.
A angústia e a dor daquela loucura infundada.

E ela passou a vida tentando entender.
Aquela pessoa que sofria e fazia sofrer.
Não era possível!
Ele Já havia nascido assim... atormentado!

13 comentários:

Samara Angel disse...

chocante,inigmatico e belo sua descriçao num poema feito conto,adorei,tem que ter senssibilidade pra entender,parabens pelo lndo blog,desejo um fim de semana iluminado,bjusssss

hesseherre disse...

Na vida vivida de fato, não pelas carochinhas do amor,quem ama ou pensa amar muitas vezes com os burros n'água vai dar...
Há gente insensível, há gente sensível de mais.E na balança vil destes encontros e desencontros lá se vai mais um coração...

Nilson Barcelli disse...

Um poema onde o sofrimento marca as palavras.
Apesar disso, gostei imenso.
Querida amiga Fátima, bom Domingo.
Beijos.

rosa-branca disse...

O cálice da amargura minha amiga...eu tento fugir dele e se possível ficar com "sede". Lindo poema. Beijos com carinho.

Anônimo disse...

Didi,
e aí? Como vão as coisas? O texto é pesado mas faz sentido, né? Saudades de vc.... boa semana!
Espero que esteja tudo bem!
Beijos,
Ana.

afonso rocha disse...

Por vezes a poesia é o espelho da nossa Vida...
Se ele, o espelho nos deforma...só temos uma hipóse...deitá-lo fora...e tentarmos encontrar outro espelho...que nos dê uma imagem melhor!!!

Boa semana, Fátima

Beijo

afonso

Anônimo disse...

Estas linkada em casa, finalmente :-)

Bjx

Roy

www.sumairracional.com.br

Sueli Gallacci disse...

Lindo poema, Fátima! Forte, mas sensível. E o vídeo que o ilustra, sensacional! Não poderia ser melhor.

Bjos querida, boa semana.

Miguel disse...

lindo poema triste, magníficas palavras muito bem colocadas.

Bj querida, até outras.

ONG ALERTA disse...

A realidade da vida, beijo Lisette.

João Maria Ludugero disse...

Olá, Menina Linda!
Teu comentário me ninou a alma.
Gostei do pedacinho que engenhaste lá no meu blog. És supimpa!
Volte sempre que puder. Sua presença fosforesce,irradia, aconchega... Uma delícia vir aqui só pra te ler, reler, reverdecer a alma.
Voltarei, com mais demora.
Mega abraço,
João,poeta.

Poeta Insano disse...

Olá Fatima!

Belo texto, sofrimentos que as vezes as próprias pessoas causam em sí, e nessa sobrevivência dentro da dor interna, causam
o afastamento de outras pessoas,
que por incompreensão ou egoísmo não conseguem se aproximar.
Triste, mas verdadeiro e bem escrito!

Um abraço!

Rosinha disse...

Adorei, lindo poema amiga, beijos no coração (**)