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segunda-feira, 1 de outubro de 2007

O tempo em mim

O tempo desenhou sulcos, em minha face.
Como se madeira talhasse, esculpisse.
Quis a vida que eu, muito, sorrisse.
Sorri e por vezes, em prantos, eu me perdi.
E o tempo... não fez sossegar, continuou correndo.
A minha face a trabalhar e o tecido, dela, tecendo.
Ele a esculpiu e também coloriu.
Sob o olho, um tom escuro marcado, de um estranho assombreado. Olheiras!
E para desmascarar a alegria aparente que em mim existe, pintou meu olhar, de um tom profundo e triste.
Não permitiu que eu dormisse ou que descansasse.
Quis que, em minhas noites, eu também sonhasse.
E, ainda, insiste que eu viva contente...
Deixando intactos e claros, perfeitos e belos, os meus dentes!
O sulco naso- labial acentuado, pelos tantos sorrisos e caretas, marcado!
Das preocupações, ele desenhou na testa, alguns sinais.
Os lábios, ele deixou que iguais permanecessem.
Para que bem beijassem e aquecessem.
Com as mãos, ele foi bem generoso.
Ainda delicadas, deu-lhe um toque gostoso.
Talvez, Deus tenha com o Tempo, combinado
... e, assim, ele tenha deixado.
Para que de joelhos dobrados e de mãos unidas...
Eu pudesse agradecer pelas marcas do tempo, em minha vida:
Tão bem trabalhadas!

3 comentários:

Anônimo disse...

Ai que lindo, tia... vc continua uma gata, tá?Maragata da Maraláxia!!!!

Fátima disse...

Miáúúúúúú...

Anônimo disse...

A senhora continua sempre para cima... beijos Léo , Ana e Mari .