Maraláxia é um lugar divino, de pessoas com coração bom e terno. Na Maraláxia tem um templo há muito consagrado. É um templo de amor. É o nosso Templo! As postagens deste blog são de minha autoria. Quando não eu direciono a origem das mesmas. Este é um cantinho que surgiu com muito carinho. Espero que gostem e curtam comigo. É bom partilhar com vocês minhas reais loucuras. Bem- vindos!
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
Ao meu amor
terça-feira, 23 de outubro de 2012
O discurso do Rei
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Penitência e penitente.
sábado, 6 de outubro de 2012
Queimadas
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Buscas
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Simplesmente despida
Crédito da imagem- Google images
sábado, 15 de setembro de 2012
Nada de novo
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Chova chuva...
Crédito da imagem: google images
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Ébrio?
escorrego no cetim.
E tenho uma família maravilhosa!
escreverão à minha campa:
Descansa em paz.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Uvas passam
cansado
sinto.
Deixo-me beber até a dormência
Bebo do vinho...
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Dama da noite
Crédito da imagem- Google images |
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Flores minhas
que hoje me enviou flores.
Todas muito coloridas...
Menos as roxas!( disse senti-las tristes)
Bons jardineiros existem
e entre as flores tristes
sensíveis sentem.
Saudou-me pela volta
como se eu estivesse doente.
Ou se sumido houvesse.
Fiz uma prece
diante de tamanha poesia,
fiz poesia depois da prece.
Obrigada...
Obrigada, as flores são lindas... Imagem do Google images.
Graças pela vida
sexta-feira, 6 de julho de 2012
Abrindo janelas
deixar de lamentos,
abrir janelas.
Acender velas e muito incenso.
E eu penso...
como deixar os mortos, que viveram comigo, no seu próprio limbo
e enxugar as lágrimas e parar de me lamuriar.
Devo, pois, escrever versos?
Mesmo sem rima, sem poesia?
De rimas pobres o blog sempre foi vestido!
De rimas vazias, sem sentido.
A última postagem fala sobre mãos
e o meu coração veste uma angústia sem fim.
Ando ausente,
perdi uma pessoa muito querida!
Tenho vivido a morte
e morrido a vida.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Essas mãos
Apenas as tuas mãos subsistiriam, separadas de ti, inexplicáveis como as dos deuses de mármore que se tornam pó e cal dos seus próprios túmulos.
Elas sobreviveriam aos teus actos, aos miseráveis corpos que acariciaram. Entre as coisas e ti, elas já não seriam intermediários: seriam elas próprias, transformadas em coisas.
Voltando a ser inocentes, pois tu já lá não estarias para fazer delas tuas cúmplices, tristes como galgos sem dono, desconcertadas como arcanjos a quem já nenhum deus dá ordens, as tuas mãos vãs repousariam sobre os joelhos das trevas.
As tuas mãos abertas, incapazes de dar ou de agarrar qualquer alegria, ter-me-iam deixado cair como uma boneca quebrada.
Beijo ao nível do pulso essas mãos indiferentes que a tua vontade já não afasta das minhas; acaricio a artéria azul, a coluna de sangue que outrora, incessante como o jacto de uma fonte, surgia do solo do teu coração.
Com pequenos soluços satisfeitos, encosto a cabeça como uma criança, entre as palmas cheias de estrelas, de cruzes, de precipícios daquilo que foi o meu destino."
Marguerite Yourcenar
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Anjos meus
E eu sorrio tristemente...
Porque o que o meu coração sente
sexta-feira, 11 de maio de 2012
De volta para casa
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Minhas respostas

Já fui sereia à espera das águas do mar.
Para um bom marinheiro...
a caixa de Pandora a decifrar.
Roubei do céu o segredo do fogo
e da água do oceano o segredo do mar.
Não escrevi nem recebi qualquer poema...
Nem minha pele soube mais o que é roçar.
Fiquei presa às audácias que recorda minha mente.
Tentei apagar-me fogo e pus-me a nadar.
Naufraguei meu corpo carente
a procura de carícias vindas do mar.
Não obtive as carícias que meu corpo pedia.
Do fogo, que ardia, sobrou cinza da lenha a queimar.
Nenhuma água em meu ondulado corpo...
nenhuma onda quis me ondular.
Crédito da imagem- Google images
( A maioria das vezes, nos blogs de poesias, faço comentários referente ao escrito em forma de poema, este foi um deles, não me lembro qual nem de quem.)
sexta-feira, 30 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
Insônia
quinta-feira, 22 de março de 2012
Água que te quero ÁGUA
domingo, 18 de março de 2012
Tragédia em atos

Ele havia prometido:
daria fim a própria vida
depois de matá-la.
De que forma?
Não havia decidido!
De demônio vestido
tomaria a decisão.
Talvez a enforcasse
com as próprias mãos.
E, depois, daria fim
à vida.
Imagem- Google images
sábado, 3 de março de 2012
Auto retrato
Sou uma mistura
de alegria e tristeza...
Sou beleza
sou feiúra.
Sou um misto de tudo,
às vezes nada.
Sou madrugada quando anoitece,
noite quando amanhece
...Sou confusa!
Na reta sou obtusa.
Na direção sou a mão certa
na mão errada.
Sou a própria encruzilhada!
Tenho olhos grandes...
amendoados!
Profundos... muito profundos!
Como se minha alma fosse o mundo
e como se o mundo pudesse me enxergar assim...
Exatamente como ele é
e exatamente como eu sou:
Confusamente
confusos.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Poemas tristes
Meus poemas soam
tristemente.
Sou paisagem triste,
verde ausente...
em dias frios.
Sou rio!
Pelos meus olhos passam águas
e meu leito dissolve mágoas...
que me permite correr.
E, assim, tenho vivido...
de poemas tristes.
Cada vez mais tristemente!
E, no verde ausente,
sou mais uma flor
a morrer.
Crédito da imagem- Rui Pires
http://lamegoimage.blogspot.com
sábado, 25 de fevereiro de 2012
Idade da razão
E eu pelo caminho do Nada.
Talvez eu morra amanhã...
e como louca serei lembrada.
Se a existência
vem antes da essência...
talvez a loucura
seja superior à sanidade.
A idade da razão...
que importa?
Estando morta...
NADA!
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Poeta

O poeta escreve o que sente.
O que vem à mente, o que vai à alma.
Escreve desde pássaros que gorjeiam
às flores que floreiam os jardins.
De margaridas à orquídeas,
rosas à jasmins.
Em versos descreve a própria essência,
desde pequenas carências às maiores emoções.
E quando se cala, em introspecção,
busca explicação para o inexplicável.
E as questões se multiplicam...
E, silencioso, justifica
a inquietude dos pássaros,
as murchas flores nos jardins...
Desde jasmins às ROSAS.
Crédito da imagem- Google images
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Desencanto do silêncio

Meu querido,
sei que se encontra na solidão das palavras
e do entendimento...
e o meu lamento é esse, só esse:
o meu lamento é por você e por todos nós!
As coisas acontecem com tamanha velocidade...
Vejo uma cidade e um menino...
Um menino correndo e sonhando
e, sonhando, crescendo.
E me surpreendo
com o que faz o tempo.
E eu canto
o desencanto
do silêncio.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Olhando à distância

Já foste dono dos meus pensamentos,
nos momentos de minha contemplação
tão distante.
Já não te amo como antes...
Não mais...
Imagem- Google images
sábado, 28 de janeiro de 2012
Oração
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Desesperança
Nunca perdi o rumo.
Talvez por isso, em mim,
não tenha se encontrado.
Fui para você o desejo,
a desesperança
do desejado.
sábado, 21 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
O grito

Haverá o dia em que todos os meus gritos
ficarão resumidos em um único gemido.
E vocês entenderão o sentido
do grito.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Misericórdia

Misericórdia!
Cala esse ser cuja fala cansa.
E, de ser mansa, está cansada.
Abatida como uma ovelha sem pastor.
Tamanha angústia,
tamanha dor.
Misericórdia Senhor...
Misericórdia!
Imagem do Google images.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Cálice da vida
ficaram ambos sós.
Ele, com o palato atrésico,
deixou cair a dentadura,
quando viu, com quê doçura,
a amada ajeitava o peito caído.
No, largo vestido, ela parecia mais magra.
E ele parecia arrependido
por não tê-la admirado antes.
Ela não era mais aquela,
mas continuava tão bela...
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
AVC ( A V o C ê)

Ao meu irmão
E você amanheceu diferente.
Com a fala embolada
e a mão dormente.
Com a graça calada
e os passos mais lentos.
Mais emotivo!
Talvez você tenha que aprender tudo de novo.
Talvez tenha que ensinar-nos o que há de novo.
E mais uma vez vamos ouvi-lo...
Mesmo que em gestos.
Que importa que palavras sejam trocadas
e algumas esquecidas?
O importante é a sua vida,
aqui, entre nós!