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terça-feira, 14 de agosto de 2007

A fábula da formiga

E por falar em Platão, cavernas...
Falarei de coisas mais simples,
embora complexas, internas.
Formigas!
Falo de uma adocicada formiga...
Que, em um imenso muro, se abriga.
Olha pros lados, apenas um doce,
que a vida lhe trouxe.
E... ao comê-lo, descobre:
Marmelada!
Não serve pra nada.
Acabou!
E a formiga, coitada,
tenta nova, escalada:
O muro!
Mas, faz tanto escuro.
Está meio velha e cansada.
Não aprecia, quase nada.
Triste golpe, a marmelada!
Nem cavar, tenta,
já não agüenta.
Resolve sair do escuro,
escalar o muro!
Coitada, da formiga...
Só vê o doce, da vida.
Nunca, provou outro doce,
só a marmelada, que o mundo, trouxe.
Enclausurada, o muro à sua volta.
Nada, na formiga, revolta.
Ela, ainda é, toda doçura.
E nesta candura, sempre, afobada.
Adocicada... coitada!
O muro, não escalou.
E, a terra, não cavou.
Nenhum doce, mais, encontrou.
Nem procurou, nem tentou!
Coitada, da formiga.
Só soube adocicar a vida.
No mesmo formigueiro, ficou.
E... a Marmelada, acabou!

Um comentário:

Anônimo disse...

Formiguinha; voce gosta de doce?
Vou ser doce de batata doce.
M.P