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sexta-feira, 30 de março de 2007

Até a vórta.


Pra eu trazer o “Lindo” pra passear, descansar um pouquinho, já deu o que falar, pois o trabalho está em primeiro lugar.
Tema da vida dele é trabalhar, trabalhar e trabalhar.
Estava tudo fluindo dentro da normalidade de um passeio merecedor dos
“reais trabalhadores”, até que surge aqui algo que é difícil digerir. A" turma do barulho", conhecem?
Gente! Aqui, neste hotel, é lugar disso?
Nisto ele tem razão.
Esta gente pensa estar em botecos desqualificados. Badernam, circulam com trajes indecorosos, com tabuletas estampadas no peito, parecendo cartazes de papelão.E que papelão!
Poluem o visual do hotel, onde realmente só os merecedores, os “reais trabalhadores” deveriam estar. Preconceituosos somos nós?
Não! Pagamos impostos e trabalhamos muito.
Estamos aqui porque merecemos, e o que me nos faz merecer é trabalharmos muito e pagarmos todos os tributos a nós impostos.
Engraçado este bla bla blá de quem nada faz. Pois é, fomos invadidos por esta gente aqui. Vê se aqui é lugar disso!
Há três dias circulam por aqui.
Realmente é incrível, ridiculamente incrível.
Usam nosso dinheiro, falando resolver problemas dos menos favorecidos e só circulam, pelas piscinas, saunas, barzinhos e centros de compras. Parece uma invasão desta espécie aqui.
Fomos invadidos!
Nesta, o Lindo tem razão. O pior... Ele não para de falar.
Ontem, a gerência do Hotel precisou entrar em ação. Dentro do lounge bar, alguns destes indivíduos, entraram com garrafa de conhaque. Foram corrigi-los e sabem o que responderam?
-Tamo cum cunhaque porque num tem cachaça.
Bom, pensando bem gente, nada a ver, né?
Até “Ele”, o chefão do país fala assim.
Com licença gente!
Aliás... Cum licença!
Nóis passeia, porque nóis merece, mais cum essas coisa nóis se aborrece.
Agora nóis vai passiá mais um poco.
Até a vórta! Se não nóis revórta.
Discurpa!

quinta-feira, 29 de março de 2007

Chimarrão é bom tchê!


Dionísio e eu.


Vesti-me de azul.
Com o sangue envenenado.
Pelo sabor do pecado.
Tentei o Dionísio cobrir.
Tentei cobri-lo de chocolate.
De vermelho escarlate.
De vinho tinto, espumante.
Coitada de mim.
Caí na aurora.
Não fui mais embora.
Virou um bordel.
Caí no tonel.
O Dionísio e eu.
Soltos pela aurora.
Todos foram embora.
Coitado do Dionísio.
Coitada de mim.
Ficamos assim.
O Dionísio e eu.
O vinho, o tonel.
Verdadeiro bordel.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Dionísio peladão.


E viva Giuseppe Garibaldi e viva o espumante, gente!
Muito legal tudo isso aqui. Muito!
E olha quem encontro aqui todo doidão, em Bento Gonçalves- O "Dionísio".
E peladão!
Também dentro de uma vinícola,quer o que?
Esta Maria fumaça, é o que há de bom.
Muito feliz, e divertido!
E o trajeto é tão lindo. A paisagem é muito bonita.
O pessoal é muito divertido e o grupo em que nos encontramos é fantástico.Claro!
"Eu" estou no grupo gente!
Tentei dançar "chula", mas é muito difícil.Não pode tocar na vara, chê!
Estes gaúchos são muito engraçados.
Os vinhos estão nas "pipas"( barris).
E pãozinho francês é cacetinho.
Ontem no restaurante Torquês, foi muito bom. Os descendentes de alemães, são muito divertidos também. Dancei até, com eles.
E haja estômago! Quanto comer e beber.
Os descendentes de italianos são muito engraçados e felizes.
Tudo isto aqui é muito bom.
Tomarei vinho por vocês.

terça-feira, 27 de março de 2007

Lembrei-me de vocês


Fico a imaginar isto aqui na época do natal, cheio de hortênsias ou na época da neve.
Quão lindo deve ser.
Enfim, cá estou , fora de época. E mesmo assim curtindo a beleza e a cultura deste povo. A beleza das suas raízes. Muito interessante!
O pessoal é muito alegre, eu tenho aproveitado muito e feito muita folia.
Casais em lua de mel, e curtindo tanto... O amor é lindo! Aqui é um bom lugar pra sonhar.
Que fiquem guardados os meus questionamentos por enquanto. Absorvo a alegria deste povo e degusto a cada “estação” um vinho, cheio de história e encanto. Assim embebedo-me da história de cada imigrante, italiano ou alemão.
Histórias bonitas, de muito trabalho, crença e luta.
Hoje passei por caminhos tão lindos e pensei em muitos de vocês.
Sou sempre cheia de caminhos. Gosto deles!


segunda-feira, 26 de março de 2007

Olhem que lindo!


Não é preciso ir pra Paris, ou qualquer outro lugar fora daqui, participar do “bonde do barulho”. Usar absurdamente e indevidamente o dinheiro público para fazer poemas, escrever poesias e lindos romances de amor. Não, não é preciso!
A vida é uma verdadeira fonte de inspiração a cada momento e em todo lugar. Mas olhem este nosso Brasil. Lindo! Fantasticamente especial.
Fonte inesgotável de inspirações. Aqui é muito bonito, muito!
Estou me sentindo um “prestigio“, já que sou um doce de coco, e aqui encontro-me envolta em chocolates.
Chame-me como quiser, de sortuda , sei lá. O que aconteceu foi que, ao chegarmos aqui, fomos agraciados com uma acomodação especial, diferente da reserva feita. Em um super - super luxo apto. No máximo deles. E o engraçado é que o nome escrito na porta é o meu nome, pois em cada um tem o nome de uma flor.Que coincidência !
Aqui é lindo, mas vou morrer de andar, comer e comer e beber. Meu Deus!
Logo de cara, eu fazendo anarquia. No castelinho do caracol, encostei-me a uma janela, para fotos e a derrubei, o pior que nem deu para eu disfarçar. Só eu estava lá, xeretando.
Pummmm! Póft, tibum!
Entendi que íamos comer ”churrasco na vara“, falei pra alguns casais, e era “churrasco na vala“. Um pequeno erro, comum. Faz parte de mim.
Vi fazer ferro vergalhão, e pensei ser ferro vermelhão.
Aqui tem cada coisa gente. Mas é muito legal.
Depois eu conto tudo.
Saudades de vocês.
Beijos meus.

sábado, 24 de março de 2007

Pro " bonde do barulho " eu também vou.

Voltarei em breve, tomada de novas inspirações. Produzirei belas histórias de amor.
Irei pra " Casa Verde " . Lembram?
Somente eu estarei " internada" lá.
E amassarei uvas com meus “delicados” pés.
Dançarei nos vinhedos. Em todos!
E embriagar-me-ei de novas emoções... E quando voltar “Dionisada” ... Ai!
Aguardem-me!
Bom final de semana e obrigada por passarem por aqui.
Beijos embriagados.

Pela Luz dos Olhos Teus

Pela Luz dos Olhos Teus,
Aprendemos a verdadeira arte de viver. Obrigada!
Jamais esqueceremos a grandeza deste azul.

Meu azul.






















Mergulhei no azul.
Pra um dia deles, eu recordar.
E o azul mergulhou no infinito.
Pra nunca mais voltar.

Já o procurei no céu.
Já o procurei no mar.
Não sei onde mais procurar.
Nem sei se vou reencontrar.

Meu azul se foi.
E no infinito se perdeu.
"Não morreu".
É apenas um breve mergulho.
Um pequeno espaço no escuro.
Meu azul logo voltará a brilhar.
Eu o encontrarei no céu ou no mar.
Eu sinto este azul no ar.
Está no eterno, em outra dimensão.
No azul das grandes almas.
No azul do coração.
Ainda lembro deste azul.
E ainda nele posso mergulhar.
Foi ele quem me deu a vida.
Foi ele que me ensinou amar.
Saudades deste azul.
Saudades deste seu olhar.
Saudades, de nele, mergulhar.
Saudades de seus olhos Mãe!
Saudades!

Hoje seria seu aniversário.
Que os anjos a embale nas mais lindas melodias.
Saudades de todos nós.
Seus filhos.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Eu não sei.

Seu olhar sempre ausente.
E o meu tão clemente.
Um olhar que nem me fita.
Um andar que sempre agita.

Entender sua loucura.
Abandonar minha doçura.
A doçura de meus dias.
Perder-me em agonias.

Até que um dia, tudo acabe.
E a vida não preste mais pra nada.
Morrer... Quem sabe?
Morrer pra saber viver.
Ou... Morrer pra poder viver!
Quem sabe?
Eu não sei.
Não sei mais nada.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Frágeis seres.

Já perceberam?
Que existe em nós dois seres?
Um que inconscientemente quer e nega, e outro que prega.
Um que quer agir e outro que só faz reprimir.
Um que quer ficar, e outro que quer fugir.
Um que anseia em gritar, e outro que faz calar.
Seres conflitantes em um mesmo “ser pensante”.
Somos todos iguais. Nada anormal.
Anseios! Conflitos apenas.
Seres sonhadores, e pensantes.
Este pensar às vezes incomoda e atordoa.
Este pensar que incessantemente nos povoa.
Povoa nossa alma e por muitas vezes desacalma.
Pensares... Pra que pensar tanto assim?
Viver em nome de um passado aprendido. E em nome de um “futuro arrependido”.
Agonizar o presente e estragar o futuro.
É a vida dos pensantes. Errantes!
O pior que assim nós vivemos, e assim pregamos.
E acreditamos que, se agirmos assim, estará a salvo o nosso futuro.
“Futuro de mágoas e desenganos”.
Coragem que falta, a nós, frágeis seres.
Humanos!
Em nome do passado e em nome do futuro, vivemos o presente obscuro.
Fomentamos aparentes virtudes, perfeição. E nos tornamos pura aberração.
Humanos medíocres. Seres inferiores em atitudes verdadeiras.
Falta coragem! Assusta-nos... Mas, é isso!
Quantas e quantas vezes em nossas escolhas nos acovardamos.
Escolhas!
Ovelhas e lobos, que nos habitam. Um que uiva e quer, e outro que nega.
E pensar que a parte ovelha, a maioria das vezes domina.
Não é estranho?
Abafa o nosso lobo. Como?
É algo pra estarrecer. É algo pra “enlouquecer”.
E diz-se que ovelhas não coabitam com lobos. Não só coabitam como mudam de posição.
Veste-se o lobo.
E a vida passando, e os conflitantes seres em nós habitando... Brigando!
Que coisa incrível!
Que coisa horrível!
Incrível... E quando, realmente nos olhamos, observarmos que, venceu a parte mais branda, a mais frágil.
Não é estranho? Abafamos o lobo. E em nome do “bem social”, liberamos a ovelha.
E nossos uivantes lobos ficam abafados em nosso interior.
Que pena!
Contrariamos a ordem natural das coisas. Da vida!
Poderosos seres, onde quem vence é o mais fraco.
Frágeis seres... Frágeis humanos!

quarta-feira, 21 de março de 2007

Nightwish - Phantom of the Opera LIVE

Olhe as estrelas... Duas estrelas!
Estrelas também andam aos pares.
Até as estrelas!
É vida demais que existe em mim.
É vida demais pra viver assim.
Olhe quanta vida existe na arte.
Na música, na pintura, na poesia.
A vida é toda alegria.
A vida é minha eterna poesia.
Meu Deus!
Meu Deus!

Caminhos.


Quando falo em buscas, quero que vocês me entendam.
E se um dia, por ventura, encontrares assim também sozinhos ou meio perdidos em caminhos... Busquem!
E busquem como eu busquei.
Tem várias formas de encontrar o retorno, ou novos lugares.
Basta que descubram os verdadeiros caminhos. Muitas vezes os percorremos sozinhos.
Foi assim que eu busquei e encontrei.
Nem precisei marcar de onde saí. E quando voltei... Nada mais encontrei.
O lugar que tanto busquei, o espaço pelo qual tanto lutei, não muito significava.
Por outros caminhos eu agora andava.
Encontrei outros caminhos, pelos quais andei sozinha. Descobri-os!
Voltei mais forte! Nem sei que rumo eu tomei, se foi sul ou norte.
Caminhos apenas... “ Bons caminhos ”.
E quando aqueles lindos olhos verdes me questionam o porquê. Ai! Por que...
Eu queria tanto lhe dizer. Mas, me contenho, e respondo calmamente, que eu apenas quero fluir contente.
Deixe... Deixe-me ser assim. Tenha orgulho de mim!
Estou te dando caminhos! Um dia você também, se precisar, por caminhos novos saberá trilhar.
São caminhos apenas. Mudei a direção.
Não tem retorno, nem rotatória. É uma longa história.
São caminhos apenas.
Caminhos que eu busquei.
Caminhos que eu encontrei.

terça-feira, 20 de março de 2007

Você é normal?

Demarcar limites da razão e da loucura.
Que frescura!
Vou é ampliar o território da loucura.
Vamos?
Faremos uma ilha perdida, neste canto.
Faremos deste manicômio, puro encanto.
Faremos aqui um oceano.
Pra avaliar realmente o ser humano.
Limites prováveis da razão.
Seguir ditames do coração.
Quer ver, que confusão?
Vamos tentar?
E não é pra reclamar!
Daí a gente vê o poder da mente.
O que é que realmente a gente sente.
Pra ver o nível de anormalidade.
Pra avaliar a loucura de verdade.
Vai entender que tem louco pra valer.
Muito mais louco do que você crê.
E o pior de tudo... Que louco, também é você!

segunda-feira, 19 de março de 2007

Eu quero viver.

Resolvi revigorar meu interior.
Fazer da Maraláxia, um consolador.
A minha alma ansiosa aliviar.
E neste espaço poder sonhar.
Em meus desencantos, encontrei este canto.
Aqui eu vou ficar. E aqui vocês irão me agüentar.
Farei de minhas tristes noites, doçura.
E de minhas madrugadas, verdadeiras loucuras.
Não quero tristeza, só beleza.
Nem padecimento, nem sofrimento.
Não importa se só. Não permito de mim, ter dó.
Quero expor da vida a beleza. Nada de tristeza.
Quero ser lida. E fazê-los pensar na vida.
Sou apenas uma criatura, que quer viver com ternura.
Colocarei aqui sentimentos, em forma de simplicidade.
Não quero falar de tempestade.
Às vezes não me contenho e falo. Mas, logo calo.
Quero ser um manancial de ternura.
Que chamem isso de loucura.
Que me importa? Nada importa!
A mim... Não mais. Não somos iguais.
Nem eu, nem você! Importar-me então, pra que?
Quero inundar a Maraláxia de minha sensibilidade.
Chamem-me de louca. E eu acharei pouco.
O mundo sim, pertence a mim. Chamem-me assim:
–" LOUCA ".
E de voz rouca gritarei todos os meus anseios.
E gritarei minha verdade, pra toda a cidade.
Dir-me-ei bendita entre os loucos sonhadores.
Falarei de amores e de meus temores.
Falarei da minha riqueza. Da minha vida, o que é a real beleza.
Falarei... Gritarei bem alto.
Eu sapatearei, se preciso for, no asfalto.
E quando a ambulância chegar, pra me internar... Saberão quem tem razão.
Que sou toda coração.
Pra viver é preciso enlouquecer?
Então enlouqueço! Mas não esmoreço.
Eu quero viver.

Queijo- Meu desejo.

Certa vez manifestei um desejo.
Gostaria quando ficasse velhinha.
Morar em uma casinha, no sítio.
Perto de um pequeno vilarejo.
Ter vida simples e tranqüila.
Ter uma vaquinha e fazer queijo.
O "Lindo" acordando cedo.
Com aquele banquinho na bunda amarrado.
E eu olhando de lado, com a caneca e o conhaque na mão.
Tomar leite no curral... Ai, que emoção!
Depois seria hora de pegar o coalho, coar o leite.
E neste deleite... Aquele monte de mosca voando.
E o "Lindo" abanando, claro!
Com a peneira, como se fosse um brinquedo.
Espantando o mosquedo.
O leite, o coalho, eu mexendo.
... E o queijo na forma eu espremendo.
Um dia, resolvi meu desejo realizar, e um queijo fabricar.
Aqui mesmo, dá pra crer?
O "Lindo" fez forminhas de cano de PVC.
Furou com broca adiamantada, fiquei encantada.
Hora de comprar o coalho.
Ha-la ou Estrela?
Comprei o melhor que tinha.
O mais barato também!
E ainda vinha escrito no vidro:
-Coalho St Edwiges, o coalho que não te aflige!
Brincadeira... O coalho era estrela!
Compramos leite do açougueiro, que também era fazendeiro.
E começamos a nossa fabricação. Que judiação!
O queijo não saía barato.
Tudo estava bem... Não fosse um pobre rato.
Acabou a brincadeira. Armei a ratoeira.
Acabou o queijo, matei o meu desejo.
Rompi o trato!
Não comprei um gato... E matei o rato!
Acabou-se o queijo, acabou-se o meu desejo.

sábado, 17 de março de 2007

BENTA XVI

Tem pessoas que nem imaginam o poder que elas têm.
O quanto o imaginário faz bem.
Se elas soubessem e se eu pudesse... Um dia lhes diria.
Quem sabe assim, aos tristes devolveria a esperança e a alegria.
Perdi meu sono, e vagueei pela madrugada.
Nada busquei, nem encontrei nada.
Encontrei-me sozinha.
E da minha solidão fiz lágrimas, agonia.
Andei sozinha pela casa, passei por quartos vazios.
Nos dias quentes, aqui pra mim, fez-se muito frio.
A solidão tão presente, em minha vida fremente.
Bebi, ouvi música, dancei sozinha e sorri.
Dei gargalhadas, boas risadas do meu “nada”.
Andei, tentei saciar minha agonia, voltar minha alegria.
Vagueei nas minhas madrugadas, a procura de nada.
Tentei me encontrar apenas, tentar entender os porquês.
Nada encontrei, mesmo porque nada busquei.
Eu não poderia, nem conseguiria.
Éramos seis, e eu tornei-me a “dezesseis”.
Lamento... Pois hoje sou “Bento”.
As opções ali estavam, e eu tentava.
Eu devia continuar minha caminhada.
Mesmo que fosse pra enlouquecer-me, na vazia madrugada.
Compartilhar a todos meus anseios, mas fluir com alegria.
Eu tentei, gritei , gritei e pedi!
Pedi e pedi socorro... Cansei!
E assim eu fluí, vagueei nas madrugadas do meu “nada”.
Pensei ser “Sereia” e dela me fantasiei.
Tentei e por ela passei, e até “Orfeu” eu cansei.
Voltei a ser rio, já houvera sido um dia.
Quando de minhas lágrimas fiz alegria.
Fiz delas verdadeiras cascatas.
E das minhas madrugadas, lindas serenatas.
Chamaram-me ”pororoca”, que me importa?
Eu tinha que continuar, e era válido brincar.
Desde que eu continuasse sendo dos seis, a “dezesseis”.
Tentei, tentei e continuei.
Nada de “mal” eu fiz, nada “errei”.
Lamento... Hoje eu juro que eu lamento.
Sou sim quem eu sou. Que pena!
Lamento... Sou “Bento”.

Diretamente da Maraláxia- BENTA XVI




sexta-feira, 16 de março de 2007

Meu orgulho.


Se orgulho for pecado.
É mais um que eu carrego. Não nego!
Orgulho de onde ter nascido.
E com as santas tias ter vivido.
Ontem ao olhar a tia Linda.
E ao vê-la pela casa caminhar.
Inquieta com tantas dores
Vontade de as suprimir.
Fazê-las todas, sumir.
Que pecado!
Saber que somos parte desta dor.
Somos frutos desta doação, deste amor.
Câimbras, tantas!
O médico diz a causa não saber.
E precisa dizer? Eu sei!
Contrações independentes da vontade.
Com esta idade... Que pena!
Espasmos de dor. Um horror!
Estes dias; todas estas dores eu vivi. Eu vi!
Se eu pudesse... Não a deixaria sofrer.
Eu só quero o seu bem querer.
Fico olhando-a com ternura.
Sorvendo sua bondade e doçura.
Seu doce e meigo olhar.
A sua dificuldade pra caminhar.
Suas mãos disformes... E olho a minha.
A dela também já fora macia um dia.
Antes do nosso nascimento.
Mas por nós renunciou a sonhos.
Até a um casamento.
Sou parte desta dor.
Sou parte desta história de amor.
Como não me sensibilizar e por ela não chorar?
Ontem chorei... E chorei.
Meu Deus, não permita que ela vá.
Espere mais uns minutinhos.
E que sejam eternos.
Eu ainda as preciso tanto.
É ao lado delas que ainda me encontro.
É lá que está meu real canto.
Sublime sua dor, sublime foi este amor.
Ela nos fez realizar sonhos.
Não poderíamos estar aqui.
Não conseguiríamos de lá sair.
Com todo o empenho de meus pais.
E mesmo nós sendo legais...Não!
Não conseguiríamos.
Ninguém triunfa sozinho.
Elas nos permitiram caminhos.
As duas! Como esquecê-las?
Como não querê-las?
Ou à suas dores ficar indiferente?
Desta dor da tia Linda fazer-me ausente?
Somos filhos deste amor. Somos parte desta dor.
Olho aquele olhar de bondade.
Sua história de vida sem maldade.
Olho aquele espasmo dorido.
Aquele rosto querido.
Aqueles passos... Aqueles cansados traços.
Aquele doce olhar... Aquelas mãos!
E te peço perdão.
Por ser causa também desta sua dor.
Trabalhou tanto, por puro amor.
E hoje te agradeço...
Por ter as minhas mãos abençoadas.
Por poder meu trabalho exercer.
Por muitos lugares poder conhecer.
Por ter ajudado a mim e a meus irmãos.
Por ter nos dado caminhos.
Não triunfaríamos sozinhos.
Obrigado tia, e perdoe-nos.
Somos causa sim desta sua dor.
Por que somos frutos deste seu amor.
Nada igual, nada!
Parabéns tia Linda pelo seu aniversário.
Celebro a sua vida.
A mais linda personagem.
Gostaria de ser santa, ter nascido a sua imagem.
Celebro a sua e a minha vida.
Por aí eu ter nascido.
E com vocês eu ter vivido.
Meu orgulho, minha vida!
Se orgulho for pecado... Não nego!
Este orgulho eu carrego.
Por todo o sempre.
Eternamente!


quinta-feira, 15 de março de 2007

Minha oração.

Óh meu anjinho da guarda.
Tira-me deste tormento.
Mantenha meu casamento.
Preciso receber a comunhão.
Não me deixe cair em tentação.
Não me deixe cair na praga social.
Livre-me deste mal.
Que eu continue assim.
Que eu aprenda latim.
Eu preciso a missa acompanhar.
Eu preciso muito rezar.
Faça-me muito feliz.
Volto pra Trento.
Me arrebento.
Mas eu quero ser feliz!
Amém!

quarta-feira, 14 de março de 2007

Dogmas?

Meus antigos dogmas, sempre me fizeram calar.
Hoje sinto uma vontade enorme de falar. Mas, ainda sinto medo.
Olha como eu sou! Penso que, por estar ao “meio dia”, deveria
aproximar-me mais destes dogmas.
Já pecamos, antes mesmo de existirmos, através do pecado original.
E nem sabíamos. Pecaram por nós!
Então... Se pecado for, pecarei mais uma vez.
Apelar para o bom senso, isto sim!
Creio em Deus. Mas, a igreja e seus dirigentes, que me perdoem.
Não compactuo com eles, não bebo no mesmo cálice. Estão ainda quase na época do Santo Ofício. Atrapalharam descobertas verdadeiras, que precisaram esperar centenas e centenas de anos pra serem universalmente reconhecidas, isto depois de matar um montão de gente boa. Os que ficaram poucos deles foram porque se acovardaram e desmentiram o feito, ou se calaram, mediante a pressão. Olhem que coisa!
Ainda ficaram em uma situação constrangedora diante da história. Melhor permanecer vivo! Foi esta a opção de alguns.
Quem será que foi covarde nesta história toda, heim?
Bem... A história está aí! Atrapalharam e continuam atrapalhando a ciência a cada momento. Tudo em nome da fé!
A última foi tentar impedir o uso da vacina contra HPV.
A vacina, é feita dentro de um raciocínio lógico, só é possível, em meninas que ainda não tiveram contacto com o vírus.
A igreja acredita que, tal qual o uso de preservativos, este tipo de vacina irá incentivar as jovens a práticas sexuais indevidas. E o câncer de útero pode?
HPV designa o Papiloma Vírus Humano, responsável por 99% dos casos de câncer de colo de útero. No mundo, a doença mata uma mulher a cada dois minutos - ou 270 mil por ano.
E ainda acham pouco? Meu Deus! Mas, tudo em nome da fé!
Ontem o nosso santo papa, falava sobre a decisão tomada em relação ao celibato e a proibição da comunhão aos ex-padres. Expressamente proibidos de comungarem. Proibidos de participar da mesma ceia, na casa do Senhor. Na missa.
Em relação aos casais divorciados, e com novos parceiros, até que abriu uma concessão. Eles até podem participar da comunhão,
“se não mantiverem relações sexuais com o parceiro atual”.
Ah bom! Então mentir pode!
Ou então, estão todos liberados! Podem ir à missa, mas sem comunhão.
Ah... Meu Deus!
Os convidados, não participam da principal refeição. Da que crêem!
Em Mateus-2,15-22 Jesus diz a seus discípulos:
-“Não são os que estão bem que precisam do médico, mas sim os doentes”.
Eu quero a misericórdia e não o sacrifício. (Oséias, 6-6). Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores.
Vai ver que a igreja quer ser chamada então. Vai ver que sim!
Isto sim é pecado! Não consigo entender.
Será que Deus, em sua bondade infinita e misericordiosa, já não os perdoou?
Então o evangelho está errado? A bíblia, nosso livro sagrado, em quem eu sempre acreditei é mentirosa?
Não... Não creio!
Pedro pergunta a Jesus:-
Pai... Quantas vezes devo perdoar a meu irmão, quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?
E Jesus, em seu infinito amor responde:
-Não te digo até sete vezes, mas setenta vezes sete.
O evangelho é mentiroso então? E não devemos levá-lo em consideração?
Resolve gente!
Estou perdida em minha fé. E o pior... Meu tempo urge!
Só tenho “meio dia”!
Como um jovem pode decidir uma vida com tão pouca idade?
Uma criança! Uma criança que descobre a vocação sacerdotal.
E depois descobre que é um Homem. Descobre a vocação matrimonial.
Perdoar igreja... Perdoar!
Tal qual o evangelho setenta vezes sete. E se preciso for, mais 7.7.7.7.7.7.7.7.7.7.7... Infinitamente. Porque aqui eu aprendi que, Deus é amor. E dentro de sua infinita bondade quer que vivamos bem e muito felizes.
Desculpem-me! Não nos afaste também da fé.
Eu preciso e quero crer.
Eu preciso ter fé!
Eu preciso!

Lagartixas divinas.

Por falar em tempo...
Outro dia lia sobre lagartixas.
São tão silenciosas. Apenas uma espécie emite um ligeiro ruído, a Tokay.
Adoro lagartixas! Vivo falando delas.
Por elas me interesso e tanto. Jamais seria como elas, sabem porque?
Por que elas passam por nós leves e sem fazer qualquer ruído.
E eu sou muito barulhenta.
E quando ontem falei sobre o nosso tempo... O aproveitar o tempo.
Em curtir todos os momentos... Lembrei-me do tempo de ter tempo, pras coisas mais sublimes e puras, que passam em nossas vidas.
Estão passando por nós, e nem as percebemos. Simples coisas.
São tão sutis, leves, que passam por nós como as lagartixas.
São as famosas “lagartixas divinas”.
Elas estão aqui passando por nós... Leves, sem ruídos.
Estas lagartixas divinas estão passando em todo momento.
Por todo o tempo.
Arrume um tempo para observá-las.
Bom dia a vocês!
Maralartixa - A moça do tempo da Maraláxia.

terça-feira, 13 de março de 2007

miss sarajevo u2 and luciano pavarotti original version

Ouça... ouça comigo!
Esta música me envolve e me comove.Ela é linda, tão linda...

Há tempo pra tudo.

Há um tempo pra tudo. E meu tempo é este.
E eu quero viver neste tempo, por isso eu lamento.
Nele eu preciso que você fique comigo.
E se o tempo é agora, pra que jogá-lo fora?
Não... Eu não aceito! Eu só quero o que é direito.
Agora é o momento certo!
O tempo se esvai, ele não perdoa, voa!
Ainda seguro meus sonhos, luto contra o tempo.
Mas há um momento certo, um momento pra tudo.
Não posso deixar de sonhar, de amar.
Não consigo aceitar, nem mais esperar.
O tempo está acabando e minha vida passando.
Não brinque com o tempo, eu não brinquei!
Dei-lhe todo tempo, restou-me o lamento do tempo perdido.
Antes não o tivesse dado ou se você houvesse falado.
Que houve um tempo...
Ou que não teria mais tempo, ou que não contasse com o tempo.
Dizem que só o tempo... Não!
Nem mesmo o tempo, nem ele fará que eu entenda.
O porquê eu ter sido a escolhida pra lutar contra o tempo.
Pra não viver nossos momentos no próprio tempo.
Amo minha vida, amei você por todo o tempo.
Nunca deixei de amá-lo, em nenhum momento.
Você é que não teve tempo.
O tempo é agora, por que vai embora?
Não entendo o seu tempo. Lamento!
Eu não entendo você!
Porque assim o seu tempo quis?
Porque você viveu infeliz?
Por que este seu querer, pra que?
Nem mesmo o tempo fez-me entender.
Há tempo pra tudo.
E haverá o tempo em que não mais teremos tempo
.
Que pena!
Foi-se a vida, foi-se o tempo.
Perdemos o melhor do tempo.
Lamento!

segunda-feira, 12 de março de 2007

Meu deserto.

Você é todo deserto.
Você é o meu incerto.
Você é terreno árido.
Ao olhá-lo sinto sede.
Sede de carinho.
Sede de afeto.
Sede de amor.
Você já foi festa.
Já foi floresta.
Porque se cortou?
Deixou-se cortar.
Deixou de viver.
Deixou de amar.
Já foste árvore forte.
Disse abrigar-me até a morte.
Abrigou-me em sua sombra.
Fiz dela minha morada.
Amei você e fui amada.
Eu te abracei...Só fiz te abraçar!
Opus-me a sua queda.
Me deste solo, água e ar.
Já me deste amor.
Já me fez amar.

domingo, 11 de março de 2007

sábado, 10 de março de 2007

Um pouco de Arthur Schopenhauer.

Boas profissões para as mulheres seriam as de educadoras e babás, já que elas “são infantis, tolas e têm visão curta. Em poucas palavras, são crianças grandes”. Mas, como mulheres existem “somente” para a propagação da espécie, necessitam se casar – fato que acaba por resolver outra questão ao dar um “amo para guiá-las”, já que a natureza as destina à obediência. O homem, “este, sim, uma pessoa de verdade”, é obrigado a descer do patamar da genialidade para lidar com essa figura tagarela, dissimulada, com inclinação para o esbanjamento, mentirosa e feia. Sim, feia: “Somente o intelecto masculino, turvado pelo instinto sexual, poderia chamar de belo pessoas de estatura baixa, ombros estreitos, ancas largas e pernas curtas.” Em suma, as mulheres são o segundo sexo, sob qualquer ponto de vista, inferior. Assinado: Arthur Schopenhauer.

Isso porque não me conheceu... Sou lindinha, grandona, extremamente inteligente, não sou mentirosa, não esbanjo... Só sou um pouquinho tagarela. Só um pouquinho! Mas, isso também não faz muita diferença, né?
Assinado:
Pernalonga da Maraláxia.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Eu e mermão.

Olha eu e meu irmão Zéca! E não eu e o Jéca Tatu .
Sou eu e o Zéca jacu. Sabia que além de antiga, eu sou jacu? Pois é... Sou jacu, caipira!
Um dia desses recebi um e-mail que questionava como pudemos viver nesta época dos anos 60, 70 e 80. Brincar no Corguinho , passar a pinguela , ir aos terços de São João. Tomar anisete e quentão. Ir a quermesses e sair feliz com o " correio elegante " na mão. A gente brincava com os brinquedos mais criativos. Fazíamos piquetes de palito de sorvete e vaquinhas de manga. Dinheiro de folhas de árvores pra comprar o gado. Bonecas de milho-verde. E eram loiras, morenas e ruivas. De acordo com o cabelo do milho. Eram lindas! Mas, dava uma coceira na gente...
Debaixo do forno a lenha no quintal ,cheio de coelhos do Zéca. Proliferavam adoidado. O Bob meu cachorro, o pé de manga, o pé de jasmim, que meu pai gostava. Borboletas coloridas, que a gente caçava. Lembro das amarelas, tantas! Bicicleta toda danada e carrinhos de rolimã, claro! E quando chegavam os primos a gente ficava muito contente, tão jacuzinhos... Íamos pro corguinho lavar o fusca, e lá brincávamos, pescávamos.
Éramos felizes, dentro de uma simplicidade incrível. Livres, soltos, sem medo!
Podíamos brincar na chuva, na enxurrada, e até podíamos ir olhar a enchente, desde que tomássemos cuidado e voltássemos logo. Acreditam nisso?
Não tínhamos nada, mas havia em nós muita crença e muito amor. Segurança!
E ainda tomamos " Crush , Grapette e Mirinda " !
Jacu sim!
Viva nós, os “ jacuzes” de Maraláxiaaaa!
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.

Neta de Matusalém.

Que tipo de mulher eu sou?
Sou anterior a Bethy Friedman.
Simone De Beauvoir, quando escreveu o segundo sexo, acho mesmo que pensou em mulheres como eu. Fazendo com que este tipo de mulher, como eu, acordasse pra vida. Mulheres da época de Matusalém, antiquadas como ninguém. Sou eu mesmo!
Tão antiquada a ponto de não entender certas mudanças femininas, ou certos assuntos abordados nestes movimentos feministas. Dos quais tanto falam... E nada muda!
Preconceitos existem sim!
E são muitos, ou não?
Em todos os lugares, em muitas atitudes!
Não só nossas, mas da " platéia moderna masculina ”.
Tão preconceituosa que alguns pais não admitem que seu filho (a) durma com a namorada (o) no mesmo quarto, na mesma cama, na própria casa.
E daí? Qual a complicação nisso tudo?
Cadê a modernidade?
Vamos liberar geral!
Não! Não estamos aptos a tantas mudanças ou modernidades assim.
Existe uma hierarquia de conceitos ditos em nossas vidas.
Portanto... E, para tanto, não me causa espanto eu ainda ser assim.
E tornar claro o meu ser assim. Sou algo estranho?
Sim! Sou então como ninguém.
Vim lá da Maraláxia, sou Mataláxia e neta de Matusalém.
É... Pode ser!
E porque não?

Regateira.

A carência é algo assustador.
Quem não a sentiu um dia?
Quem não sentiu esta tremenda dor?
Solidão!
Poderíamos chamá-la assim.
A verdade é que nos perdemos no caminho.
E por vezes nos sentimos sozinhos.
Muitas coisas em meu caminho hão de ficar.
Muitas delas irão lembrar.
Sei que a vida é uma brincadeira.
Outro dia resgataram-me " Regateira ".
Fui isso tantas vezes... " Regateira ".
No sentido mais ingênuo da frase.
Pura brincadeira!
Regateando regateira.
Hoje fico no contraponto.
E neste ponto, desaponto.
Que besteira!
Antes fosse " regateira ".



quinta-feira, 8 de março de 2007

Oximoro

Oximoro... Algo sonoro.
Sou uma figura contraditória, que reúne na mesma história, o direito e o
avesso. Ninguém entende se estou no fim ou no começo.
Ninguém consegue entender, e eu pergunto:
-Entender pra que?
É esta a diferença! Se eu fosse igual, não seria algo anormal, especial.
Gosto de ser assim. E quando riem de mim, acho graça e continuo.
Neste mundo atrapalhado, muito engraçado.
Quando tempestua aqui, eu saio por aí e de repente volto sorrindo.
Mudo todo o esquema. E de tragédia, viro poema.
Sou sempre assim, choro e rio de mim.
O meu barulho é silente. E meu frio é quente.
A minha claridade é escuro.
Minha liberdade é um enorme muro.
A minha descrença é fé.
Minha virtude é ser assim. Ser o inverso de mim.
A única coisa que não atrapalho de verdade é minha lealdade.
Contraditória, paradóxica, oximoro... Sou um meteoro, isso sim!
Fenômeno da atmosfera, fenômeno da natureza.
Sou esta feiúra e esta beleza.
Minha freqüência e brilho, muitas vezes saem do trilho.
Saio nem sei pra onde, pego o primeiro bonde.
E volto sorrindo, cheia de alegria. Muita energia!
É assim que vou continuar.
Não mudei até agora, não vou mudar, ou vou mudar?
Não sei, nem sei por que falei.
Falei só por falar, pra variar. Pra não me aquietar.
Porque quando silencio, me agonio.
E quando me calo eu falo.
Pensei em mudar, mas não mudei.
Pensei em me calar e falei.
Foi isso, não sei!

quarta-feira, 7 de março de 2007

Hoje homenageio as mulheres da minha vida.

Certa tarde havia terminado os afazeres domésticos uma santa moça de nome "Maria", quando apareceu um anjo e anunciou-lhe que, ela daria a luz a um menino.
Não tenhas medo Maria, disse-lhe o anjo.
E Maria docemente, fielmente lhe disse:
- Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.
E fico imaginando que a semelhança de tão bela história, Deus se manifesta em muitos lares. E anjos vêm anunciar a missão de algumas santas mães, como "Maria".
São pessoas imaculadas.
Foi em um lugar modesto, mas muito rico em sentimentos que um desses anjos apareceu e anunciou a boa nova a duas
“ Marias ” , de nome Anália e Linda.
Vocês serão mães sem ter gerado. E seus filhos não serão santos, nem profetas, nem messias. Mas serão pessoas boas, que através da lição de amor recebida de vocês, ajudarão a todos com dedicação e respeito.
Só vocês poderão mudar a história destas crianças.
Elas sorriram e em sinal de obediência e respeito, disseram amém.
O trabalho doméstico nunca cessou, nem ele e nem a intensidade do amor daqueles dois seres imaculados. Santas mães, santas mulheres.
Serão eternas.

Estas são as mulheres especiais de minha vida e de meus irmãos. Creiam!
E o anjo apareceu novamente e ainda anunciou mais uma vez a outra Maria.
Agora de nome Maria mesmo... E lhe disse:
- Você " Cidóca " , será mãe de duas santas, será mãe das suas duas Marias - Anália e Linda. E também será mãe de sua Mãe.
A Cidóca hoje, é mãe de todos nós.
Devo homenagear hoje a minha mãe a qual devo o meu nascer.
E a esses meus três anjos, ou santas Marias que nos fez viver. Ajudou-nos a estudar e a bem crescer.
Homenageio também hoje as duas mulheres que eu gerei - minhas filhas.
A elas desejo que o anjo sempre apareça e que anuncie com muita alegria, todas as boas novas da vida.
Elas são o meu continuar e sabem muito bem amar. Aprenderam as reais lições deste sentimento.
São netas destas " Marias ”.
Parabéns a vocês, as mais belas mulheres da minha vida.
As minhas "Marias" eternizo o meu amor e minha gratidão.
Amo vocês!
Sempre as amarei!

terça-feira, 6 de março de 2007

Meu poema.

Algumas coisas são essenciais.
Pra conquistar estes seres especiais.
É preciso ser muito Homem.
É preciso saber dançar.
É preciso saber amar.
É preciso ter frescura.
É preciso ter muita ternura.
É preciso ter saco.
Por que mulher é um saco!
Mulher pode ser burra.
Mas odeia homem burro.
Mulher gosta de murro.
Afinal quer um Homem!
Mulher não gosta de moleza.
Mulher é labirinto de sutileza.
Mulher desafia o Homem.
Desafia-o com desdém.
E mal lhe diz amém.
Só quando lhe interessa!
Mulher é muito inteligente.
As loiras... Que me perdoem.
Mulheres, todas!
São muito espertas.
Sem exceção, isto de loira é gozação.
Pra conquistar uma mulher.
É preciso lavar colher.
É preciso lavar prato.
É preciso fino trato.
É preciso limpar chão.
É preciso ter bom coração.
Pra conquistar uma mulher.
É tão simples...
Basta um olhar.
Dar-lhe uma flor.
Saber falar de amor.
Olhar o céu, ver as estrelas.
Ver com ela o sol nascente.
Ver o sol poente.
Beijá-la forte, de forma ardente.
Fazer um carinho, um gesto.
E em forma de protesto...
Ela te dará um beijo.
Desmanchando-se toda.
Por que...
Mulher é muito boba.
Ela é toda carinho.
Toda denguinho.
É pedaço de mal caminho.
É...
Mulher!

Semana da mulher...


Lenda ou realidade, não se sabe. Mas, a história continua sempre a mesma.
A greve das mulheres e a força que elas desempenharam um dia. Verdadeira ou não, isso não importa o que conta é o espaço de outrora e o de agora. E eu fico imaginando, como sempre, se não seria diferente se retornássemos ao tempo. Interessante a nossa luta, o nosso espaço, a nossa força!
Mas o espaço antes por nós ocupado, era melhor elaborado. A família era melhor estruturada.
Hoje adquirimos a suposta liberdade, mas o verdadeiro espaço da vida da mulher ficou tão complicado, tão apertado, sufocado às vezes. Eu sinto isso!
Muitos direitos adquiridos, mas ainda tantas limitações, tantos preconceitos.
Quais são então, os nossos direitos?
Ser mãe, mulher em todos os sentidos. Ser mulher verdadeira!
Entender de finanças, e nada de cobranças.
Ajudar com o salário, ajudar na educação e não falhar na arrumação.
Administrar toda a parte do lar. E não reclamar!
Tem que trabalhar, saber cozinhar, ser dengosa e saber amar.
Tem que cuidar do corpinho, malhar, ser magrinha, enxutinha.
Se precisar, ficar toda esticada, deformada com botox nas marcas de expressão.
O olho esticado, voltado pra testa, arregalado, parecendo um ovo estrelado.
Faz botóx pra ficar lindinha e fica parecendo o " ET de Varginha ".
Algumas mulheres parecem biônicas, verdadeiros aviões supersônicos.
Quando vejo estas mulheres peitudas, toda siliconizada, toda postiça, parecendo bonecas infláveis. Lembro sempre aquela piada, sabe aquela?
Ai que vontade de vê-las voando pela janela, após uma mordida...
Brincadeira, tudo é válido.
Mulher é mesmo algo realmente especial, não tem nada igual.
Mas esta produção artificial em exagero é algo muito engraçado.
Muitas mulheres não têm opinião formada em nada, de nada.
Também não sabem fazer muitas coisas, ou finge não saber.
Eu não sei trocar pneu de carro, você sabe?
Na hora de trocar o carro também peço opinião. Emancipação?
Pura submissão!
Bom... Submissão,safadeza ou moleza, não sei.
Por que a gente ainda é correta... Mas, bem esperta!
Trocar pneu? Ah... Não, violão! Melhor dar com a mão.Atrás de um aceno de mão e um corpinho, sempre tem um homem bobinho.E quando a gente quer uma gentileza... Bem feito!
A nós mulheres, todos os direitos!
Arquemos então, com a suposta liberdade.
Continuamos presas, totalmente ligadas a fortes laços.
A todos os conceitos e preconceitos, que nos dão direito.
Com muito mais trabalho, mais responsabilidade. Quer saber a verdade?
Preferível ser como antigamente. Acredito que, bobinhas seríamos mais contentes.
Mas insatisfeitas como somos, acredito que a revolução real ainda virá.
A nossa força é diferente, nem se for pra retornarmos ao tempo ou irmos pra frente.
Conquistaremos estes nossos aliados, com muito carinho, muito jeitinho.
Muito mais cuidado!
Depois de um dia de trabalho, irão pra casa fazer nosso jantarzinho.
Enquanto a gente papeia num barzinho.
Tenham calma amigas... Calma!
Muita calma neste momento.
Por hora... Comemoremos apenas.
Viva a genteeee!
Vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

sexta-feira, 2 de março de 2007

Minha versão...

Já que sou toda contraditória vou contar-lhes uma pequena história.
A história não, mas o que penso sobre o casamento.
O casamento, em minha opinião é algo muito engraçado, cada um do seu lado.
Você tem que ser companheira, amar pra vida inteira. Na saúde e na doença, haja crença!
O padre ainda diz:
- Aceita esta aliança como prova de amor e fidelidade?
É pra vida inteira? Quanta besteira!
Um dia deste meu marido sonhou que a engoliu, e... A aliança sumiu!
Após dois dias a encontrou. Lavou claro! E... Usou!
O casamento precisa de muitos ingredientes. Vocês sabem disso!
É preciso ter carinho, ser bonzinho, respeitar, compartilhar, apimentar o relacionamento.
Isto é casamento!
Mas tem que ficar atento não só aos ingredientes, que são tantos. Mas, a data de validade. Tem um tempo pro casamento, não sabiam?
E o padre ainda diz- “Até que a morte os separe”. Ta bom!
Tem casamento que por sorte, nem espera a morte, termina antes.
E não agüento quando vou a casamentos e depois de toda aquela baboseira, mas que emociona... Lá vem besteira:
- De agora em diante vocês serão uma só carne!
Uma picanha!
Na hora da fome aquilo assanha...
Falando sério! Como ser uma só carne, juntar as metades e ser um? De jeito algum!
Logo em seguida observamos que a história é bem diferente do sermão.
Caso permaneça a união, é preciso respeitar as individualidades, nada de juntar metades.
Ai meu Deus! Esta história de casamento é toda contraditória.
Fazer um contrato pra vida inteira. Ah, não!
É brincadeira.


Entrei no manicômio

De todas as opções pra identificar o meu ser, escolho a melhor.
Eu não ligo, nem fico sem graça, é a que melhor se encaixa.
Quem me conhece, sabe quem sou. Eu sei quem eu sou, e isto me basta.
Sou a pessoa mais honesta, mais careta e a mais séria do mundo.
A mais sorridente, a mais contente e a mais triste também.
Dizem que na vida opinamos, fazemos escolhas. Será que as fiz?
Será que alguém opina pra ser infeliz?
Não sei... Acho que não.
Fiz-me de "doida" pra poder entrar no manicômio.
Quis saber como era o mundo de um doido.
Porque uns riam tanto, viviam contentes.
E porque alguns eram tristes, sozinhos. Tão carentes.
Eu queria entendê-los!
Fiz-me de doida e lá entrei.
Preferi ficar com os que eram sorridentes.
Sorriam tanto que até babavam, latiam.
Eu latia pra fazer graça pros loucos tristes.
Eu queria que eles achassem graça em mim.
Que eles fossem assim, loucos e felizes como eu.
Estava já lá dentro, resolvi fazer gestos de carinho.
Lati, abanei o rabo, babei.
Não consegui resolver o mistério dos tristes.
Também não consegui sair do lugar. Nem tentei!
Acabei ficando muito triste, não sei...



quinta-feira, 1 de março de 2007

FESTA no AP da vovozinha

Você sabia que na verdade, foi chapeuzinho vermelho que comeu o lobo mau? Sabe-se hoje, segundo escritos encontrados na floresta, que chapeuzinho vermelho era na verdade uma pervertida, e juntamente com a vovozinha, que era também uma velha safada, resolveram armar pra cima do pobre lobo. Chamaram o coitado lá no "AP" que as duas safadas compraram na floresta, destinado exclusivamente a coisas incríveis. Lá deram bebida para o coitado, o forçaram a atos mais feios que se tem notícia e ele morreu... Coitado do lobo mau.