contador

Hits Since February 12, 2007!

Free Hit Counter by Pliner.Net

Tradutor

Seguidores

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Dio Come Ti Amo - Gigliola Cinquetti

Em meus versos ou poemas.
Uso palavras simples, com meu vocabulário pobre, pequeno.
Mas tento transpor o colorido que sinto.
O que vai de bom em minha alma.
Mas minha alma às vezes angustiante,
Pede suplicante que eu fale também da minha dor.
Hoje vou falar do amor.
Dio come ti amo!
Sinto saudades do encanto desta música, deste filme.
Vocês lembram?
Eu lembro!
Dentro do cinema vi um moço apressado, passando ao meu lado.
Gritei:
-É meu namorado!
Agarrei meu namorado, fiquei a seu lado.
E de braço dado assistimos o filme.
Nós dois agarradinhos, cheios de carinhos.
Como era bom fazer tudo escondido.
Não sabia que hoje seria doído.
Que pudesse lembrar daquele amor e sentir dor.
Sentir esta saudade!


terça-feira, 27 de fevereiro de 2007

Eu sorrio.

Dizem que o rio encontra o caminho para o mar.
Dizem que o mar é amar.
Eu sorrio para o rio encontrar.
Eu sou rio para desembocar no mar.
Eu sou rio, sou mar e amar.
Eu sorrio.
Às vezes sou chorar.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

Era um blog como eu.


Tatá-ratatá, tatá-ratatá
Tatá-ratatá, tatá-ratatá
Era um blog que como eu.
Não era belo mas mesmo assim
Havia mil assuntos, sim...
Girou assunto mas o espaço acabou.
STOP! o espaço acabou.
Tatá-ratatá, tatá-ratatá
!!!!!!!!

Gente, eu sou nova em blogs.
Daqui uns dias não mais terá espaço aqui para postar.Mas não faz mal,deletarei se preciso for.
O importante é que eu escreva minhas emoções.
E são tantas emoções...Se eu tenho muito tempo?
O pior é que eu tenho alguns tormentos, isto sim.
Mas nada que eu não resolva.Já resolvi coisas piores, coisas maiores. E aqui estou. Sou quem eu sou.
A vida é maravilhosa!
Esta coisa gostosa, que desassossega a gente. Dela eu não abro mão. E pra isso eu vago, vago aqui escrevendo minha agonia, minha alegria.
Um dia, tal qual "Inês" estarei morta. E terei ido com a certeza de ter sido.
Poliana?
Todas elas! A Poliana flor, a moça, a menina. Tentei estar por cima.
A Poliana velha também chorou.Mas e daí?
Sempre Poliana tentando. E assim eu vou levando. Até quando?
Talvez não muito, não longe. Talvez pouco tempo me reste.
Mas que este tempo preste!
Por isso eu tento, encho e invento.
Tadinho do blog. Até o blog eu encho.Todo o espaço eu consumo.
Espaçosa, poderosa!
Sabem que eu tentei.
Do meu jeito louco. E acham que foi pouco?
Luta é luta!
Lutei com quase todas as armas, só não usei as mais perigosas.
Porque sou medrosa!
Também não quis ninguém ferir.
Preferi fugir.
Fugi pra cá, pro meu blog.
Não sei se ganhei a guerra. Mas a batalha também não encerra.
Continuarei e me armarei mais forte. Afinal, estou lutando comigo.
Preciso caprichar, me armar.
Já viu uma batalha sozinha? Sou eu e mais eu.
Somos nós mesmos, eu sei!
Luto comigo!
Ai este meu interior, que horror!
Resolverei!
Ganharei esta batalha, nem se for na marra.
Sou teimosa e cheia de prosa.
Se precisar encho o blog, pronto!
Resolvido!
Caros leitores aguardem!
Metralharei vocês e o blog.
Afinal guerra é guerra!
Tatá-ratatá, tatá-ratatá Tatá-ratatá, tatá-ratatá

Mais solidão.

Sou todo desculpa.
Sou todo perdão.
Minhas noites são vagas.
E nela ouço minha angústia.
Vaga-lumes inquietam minha escuridão.
Faíscam o antes totalmente cintilante.
E eu que era brilhante,me apago.
E nesta escuridão que é tão triste...
Eu vago!
E também não é motivo.
Por que desta solidão faço abrigo.
E nela busco inspiração,
Pra escrever minha solidão.
Hoje só existe caos em mim.
Não existe desvario.
Só vazio!
Estou só em pensamentos.
Com meus tormentos.
Não há uma estrela neste firmamento.
Não estarei lá.
Não brilharei.
Hoje não!
Apago-me com minha solidão.
Apaguei-me!
Apagaram-me!
Não sei

sábado, 24 de fevereiro de 2007

Minha solidão.


Minhas buscas.
Minhas angústias.
Minha inquietude.
Tento transpô-las.
Mas,colocá-las onde?
O tempo passando.
E eu ficando.
Aqui parada,no mesmo lugar.
Não mudo nada.
Gritos dentro de mim.
Permiti construções de bombas em mim.
Meu silêncio e meu lamento.
Fazem em mim, bombas de tormento.
Explodi-las onde?
Jogá-las em quem?
Sorrir e dizer amém.
Desarmá-las?
Não sei!
Agora sou lágrimas.
Choro muito, choro sozinha.
Meu rosto molhado e cansado.
Minha falta de luta.
Minha falta de ação.
Minha solidão!

Verbo amar.



Alimentar a alma.
É preciso muito cuidado.
É preciso ter calma.
A procura de alimento,
Você pode ser capturada.
Tornar-se presa fácil.
Sofrimento!
Uns procuram alimento.
Outros fazem da fragilidade humana,
Puro divertimento.
É preciso cuidado!
Cuidado com o descaso dos homens.
Com os seres irracionais, ditos racionais.
É preciso ser verdadeiro.
Só assim saberá o significado do verbo amar.
Poderá conjugá-lo por inteiro.
Em todas as pessoas.
Usá-lo bem de forma singular.
Conjugar na primeira pessoa o verbo amar.
Com uma pessoa única, especial.
Alguém que você nem escolheu.
Alguém que milagrosamente aconteceu.
O amor é assim, ele acontece.
De forma mágica aparece.
Plural ou singular.
Conjugar o verbo amar.
É um verbo tão bonito.
Aprenda a usá-lo no singular.
E quando puder se quiser...
Diga pelo menos uma vez, só pra aprender.
Diga:
-"Eu amo você".





.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Sorria...





Vocês viram a manchete da "Mirinete"?
Aquela morena brasileira,
Que virou estrela.
Uma cinquentona bonitona.
Que foi ser babá em Londres.
Sabe?
É ela!
Foi escolhida entre as três primeiras.
Olhem que luxo!
De Minas, uma brasileira.
Campanha mundial da Unilever.
E não pegou leve!
Ganhou, propagou, e nua posou.
Muito legal.
Original.
Explorar a mulher nesta idade.
A sua sensualidade.
Olhem que coisa mais linda.
Envelhecemos e continuamos "sexys".
Atraentes, envolventes.
E sorridentes...Claro!
Agora entendi o porquê da nudez.
O sorriso tão lindo naquela morena tez.
Agora está explicado o porquê.
Foi pra falar da sensualidade.
Da importância da mulher nesta idade.
Pensei que fosse só o sorriso.
E pensei:
-Se dente fica na boca, pra que tirar a roupa?
Já pensou se a moda pega?
Todos dizendo pra mim:
- Eu quero um sorriso igual ao da Mirinete.
Também quero ser manchete!
E lá vou eu trabalhando os desalinhados.
Os desarticulados e desocluídos dentes.
Pra vê-las sorrir contente.
Virando manchete igual à Mirinete.
Eu também serei manchete!
Todas as questões éticas contrariando.
Faixas em aviões me propagando:
- Quer ter um sorriso bonito?
-Quer virar manchete como a Mirinete?
Calma!
Se você tem dentes na boca.
Nem precisa tirar a roupa.
Também não tem a tez morena?
Não se desespere.
É só ir pra uma cidade pequena.
Não sabe não?
É na Maraláxia!
É sim uma Galáxia.
Lá tem uma dentista sonhante.
Que promove sorriso cativante.
Trabalha direitinho.
Com graça e com carinho.
Tem cadeira que flutua.
Você poderá propagar na Lua.
Ela também faz muita arte.
Poderá propagar em Marte.
Faz muita gozação.
Poderá também propagar em Plutão.
Você escolhe onde será Mirinete.
Onde virará manchete.
Você quer ter um sorriso bonito?
Quer estar sempre contente?
Entre na Maraláxia, entre!
Flua com a gente.

Valeu Mirinete.
Parabéns as "Mirinetes da vida".
Um sorriso bonito vale ou não vale a pena?
Vale!
Claro que vale.
Por isso que sorrio.
Sorria você também.
Você é feliz!
Sorria comigo vai!
Sorria...

Um minuto de silêncio.


Em qualquer lugar ou qualquer pessoa, hoje faria um minuto de silêncio.
Mas eu não faço!
Hoje grito e grito bem alto.
Grito meu grito de lamento.
O meu grito por nada ter feito.
Ou pelo que fiz, não ter feito direito.
Parabenizo-o meu menino.
Que nem teve tempo de ser meu amigo.
Nada ficou comigo.
Foi pego pela vida.
Ela te escolheu!
E você inocentemente mal viveu, morreu!
Coração nobre e puro.
Você foi escolhido!
Pena não ter vivido para ver o seu feito.
Com todos os seus erros e defeitos.
Antes de morrer mostrou-nos sua herança:
_Uma criança.
O seu nome é Jéssica.
Você falou-me sobre ela.
Aqui em casa, lembra?
Falou-me que gostaria de tê-la trazido.
E eu ainda lhe disse:
-Porque não a trouxe?
Deixe de tolice.
Aqui em casa pode.
Foi a nossa despedida.
Você já estava de partida.
Bendito o dia em que fiz aquela festa.
Bendita lembrança que nos resta.
Você sorridente e eu toda contente.
Você chegando e eu te fotografando.
Você me olhava contente.
Pra variar de minhas bobeiras, besteiras.
Rimos na churrasqueira.
Ultimas lembranças.
O seu tom de pele já diferente.
Não poderia estar mais entre a gente.
Parabéns menino!
Você foi escolhido pela vida.
Parabéns pela sua última atitude.
Você também teve virtudes.
Parabéns pelo seu último gesto.
Agiu correto.
Temos orgulho de você.
Errou?
Não sei...
Eu errei!
Erramos em relação a você.
Hoje não faço silêncio.
Fica aqui meu grito estrondoso de dor e de lamento.
Grito por todos nós:
_ Perdoe-nos!
Você não teve culpa de nada.
Você foi apenas um escolhido.
Você foi um incompreendido.
Perdoe-nos!
Perdoe-nos!
Agora sim me calo e te vejo.
Vejo o seu sorriso meigo.
Sorrindo pra mim.
Sorrindo assim.
Levei bronca, mas não me importo.
Fiz-te sorrir naquele dia.
Rimos pra valer.
Lembra?
Valeu menino!
Valeu!
Obrigada por ter vindo em minha festa.
Em minha casa.
Obrigada pela sua despedida.
Nem sabíamos que estava de partida.
Sei que estas entre Galáxias eternas.
E eternamente pensaremos no que poderia ter sido.
No que poderia ter vivido.
Descanse menino.
Sonhe todos os seus sonhos.
Um dia nos encontraremos novamente.
E eu te prometo.
Juro-te!
Eu o farei contente.
Te contarei todas minhas estórias.
Nem que pra isso leve mais broncas do tio Miguel.
Estaremos no céu!
Nada me importa, já estarei morta.
E nós fluiremos.
E juntos e contentes, ficaremos sorridentes.
Eu te juro e te prometo.
Agora sim eu me calo e nada falo.
Faço um minuto de silencio.
Pra chorar minha saudade.
Meu lamento!
Perdoe-nos!
Psiu...Silêncio!
Um minuto apenas.
Ele está dormindo.
Descanse menino!



.










.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Eram deuses no amor, os astronautas?


Vivo falando do amor.
Falo porque o questiono tanto.
Por que ele é puro encanto.
Também tanto nos surpreende, causa espanto.
Ele é envolvente e eloqüente.
Não dá pra viver sem amor.
E as formas de amar são tantas.
Quando li sobre a astronauta, nem pasmei.
Apenas pensei:
-Será que era amor mesmo?
Bem... até poderia.
Amor próprio talvez. Não sei.
Mas é amor!
Amor ferido, amor bandido.
Psicologicamente preparada... Coitada!
Que nada!
Quando isso acontece fica difícil.
As pessoas se descontrolam. Desiquilibram-se.
Qualquer ser racional solta a fera contida.
Fica ferida.
Solta o irracional.
Amor, paixão, emoção.
Ciúmes... Que pena!
E todos os sonhos se perdem.
Vão pro espaço definitivamente.
E tão somente por outro envolvimento.
Acontece!
Parecia ser tão bonito.
Deve ter sido.
Os dois no espaço flutuando.
Apaixonados, amando.
Acho que seria tudo o que eu queria.
Flutuar nas nuvens um dia.
Amando e amando.
Mas fico imaginando:
_ Será que deveria colocar sobre eles um peso,
Pra no espaço poder dar um beijo?
Suprir todo o desejo?
Fico imaginando... imaginando.
E também me vejo flutuando.
Ai... Não importa!
Deve ter sido lindo, apaixonante.
Quando surge o ciúme, esta paixão incontida...
Ninguém agüenta, vale até jato de pimenta.
Por isso fluo sozinha.
Fico nas nuvens horas e horas.
Nelas eu vago.
Sou estrela neste espaço.
Ninguém segura, eu me envolvo, me abraço.
Às vezes brilho sozinha.
Mas nunca deixo de sonhar.
Acho que sou um poço de amor.
Fonte inesgotável de amar.
Acho que sou nuvens de paixão.
Muitas de perdão.
Muitas de desculpas, sem nada ter feito.
Nem sei se fui amada direito.
Nem tenho nada a desculpar.
Eu só quero continuar a sonhar.
Apenas sonhei e amei.
Se fui amada?
De uma forma diferente talvez, não sei.
Digo sempre:
_ Eu?
Eu amei!

Conceição.

Quando falam em "Conceição".
Penso logo em imaculada.
E não em uma pessoa errada.
Com jeito de safada.

Outro dia eu vi uma foto.
Que faz descrente qualquer devoto.
Não era a foto da santa.
Mas de "outra Conceição".

Era uma loira oxigenada.
Que de santa não tinha nada.
Uma roupa toda decotada.
Fazendo cara de assanhada.

Fazendo pose sentada.
Fazendo pose em pé.
Olhe!
É preciso ter muita fé.

Pra encarar tanta indecência.
Ou ter igual demência.
Pra encarar aquela moça sem sentido.
Com aquele cabelo loiro tingido.

Foi esta imagem que eu vi.
Com aparência maculada.
Que de santa não tinha nada.
Coitada "desta Conceição".
Que judiação!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

Cinzas.


Receber a cinza na testa ao final da festa.
Como poder de conversão.
Fazer uma reflexão de todos os pecados.
Meus pecados!
Quais pecados eu cometi?
Quais serão meus erros,
Minha maldade, meu pecado?
O que eu fiz de errado?
O que eu fiz afinal?
Mal brinquei o carnaval.
Erros cometidos... Não faz sentido!
Fazer de minha vida uma mudança.
Isto é história pra criança.
Olhe minha idade!
Sei que a vida é transitória.
E guardo na memória meus outros carnavais.
Sei o sentido aprendido sobre o pecado.
Quanta coisa aprendida...
Quantos conceitos errados!
O que eu errei?
O que eu pequei?
Penso que nada de mal eu fiz.
Nada errei ou pequei.
Isto eu sei!
E na fragilidade humana, começa a semana.
E meu sacrifício... O sacrifício carnal.
Acabou o carnaval.
Desta carne não comerei.
Deste álcool não beberei.
Até passar a quaresma.
E ao chegar as quartas e sextas-feiras.
Não comerei carne, não posso!
Mas posso comer um bacalhau.
Bacalhau não faz mal.
Desde que eu não coma carne.
Desde que na sexta-feira santa eu fique em jejum.
Não faz mal nenhum!
Está errado!
Existem milhões de pobres ao meu lado.
Melhor fazer caridade.
Dividir minha carne pela metade.
Posso comer, posso beber.
Desde que reparta minha carne, minha bebida, minha comida.
Repartir como Jesus nos ensinou.
Repartir o pão!
Melhor oração.
Não me abstenho de nada!
Não me abstenho de álcool.
Não me abstenho de carne.
Não me abstenho de pão.
Não confessarei meus pecados.
Mas falarei com Deus em oração.
Não tomarei as cinzas.
Talvez não!
Dia de abstinência e jejum.
Dia de conversão!
Eu falo, mas sigo.
É um dia meio triste.
Talvez pelo cansaço.
Pela volta a realidade.
Não sei.
Reflito sim sobre a vida e a morte.
Penitencio-me sim, mas não peço perdão.
Refletir sobre a fragilidade da vida.
Sobre a sua essência!
Pensar sobre a vida humana, suas carências.
É minha oração!
E mais uma vez peço, que aumente minha fé.
Ultimamente meio adormecida.
Não me deixe esquecida.
Eu preciso voltar a crer!

Gostaria...


Se eu pudesse um dia.
Eu me transformaria em pura poesia.
Perdi muito tempo.
E hoje lamento.
A leitura é algo fantástico.
Algo que me fascina e domina.
Se eu pudesse nela ficaria.
Não apenas um dia.
A vida inteira, pelos livros viajando.
E neles sonhando.
Contos ou poemas.
É tanta sensibilidade.
Quantas coisas a serem expostas.
Quanta coisa pela vida imposta.
Eu tenho vontade de escrever um livro um dia.
Tenho muita coisa aqui dentro.
E nada lamento.
Gostaria de transpor meu sorriso.
Falar sim de certas dores.
Falar sim de meu único amor.
Falar dos meus desenganos.
De todos os meus planos.
Do que eu tive de experiência.
Das minhas crenças e desavenças.
Do que eu aprendi.
Do que eu vivi!
Ah... Como eu gostaria!
O engraçado é que a história se repete.
Às vezes estou lendo e no escrito me encontro.
Esta história eu já conheço!
A vida é assim.
Nada acontece diferente.
Por isso brinco de contente.
A minha história é muito bonita.
Cheia de sonhos e fantasias.
Quero colocá-la em forma de livro um dia.
Farei poemas de meus dilemas.
Farei poesia de minha agonia.
E de meu contente...
A certeza de ter sido.
E assim quero ter morrido.
Só assim serei feliz plenamente.
O meu “viver contente”.
Nada mais quero.
Nada mais!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Quem será, heim?


Quem será este "Anacleto".
Que me escreveu com afeto?
Quem será?
Como eu vivo de brincadeira.
Acho logo que é alguém amigo.
Que quer brincar comigo.
O pior que assim sinto.
É mesmo uma intuição.
Alguém de gozação.
Mas eu acho tudo divertido.
Pode entrar na "Maraláxia".
Vem brincar comigo!
Pensa que me importo?
Eu nem ligo.
Eu até gosto!
Isso é uma grande brincadeira.
Ainda vai sair muita besteira.
Espere e verá!
Muito recado há de deixar lá.
Então saberei quem é você.
E vou rir pra valer.
Afinal pra que se esconder?
Está com medo de que?
De mim?
Por ser assim?
Adoro estas coisas.
Vou morrer de rir.
Quando você eu descobrir.
Obrigada “Anacleto”.
A você... Todo meu afeto!
Outro dia havia escrito este recado.
Resolvi deixar de lado.
Esperando outro manifesto deste Anacleto.
Mas ele sumiu.
Perdeu-se no infinito. Partiu!
Não sei.
Não deixou mais recado.
Ah... Deixa pra lá.
Sei que é alguém amigo.
Que quer brincar comigo.
Valeu Anacleto!

Definição do amor.

Não busco nenhuma definição do amor.
E a relação de sentimentos afins.
Ciúmes, egoísmo...
Não desta forma!
Não tenho uma definição do amor.
Uma definição exata.
Amor é tão engraçado.
Que você paira babando.
Ao ver a pessoa a seu lado.
Fazendo graça...
Com medo de uma simples barata voando.
Ficou com nojo?
Não...
É sério!
Amor é um entojo!
Acho graça, muita graça!
Buscar a definição pra algo tão sério,
Buscar a definição do amor no "Aurélio"!
Acredita em uma coisa destas?
Pois eu li isto um dia destes.
A definição de amor segundo "Aurélio".
Eu falo sério!
Claro! A definição está lá.
Mas, não é lá que "o amor" deve estar.
Não é lá que devemos procurar.
Amor é sim uma luta incessante.
Não dá pra ficar parado.
E o amor pode sim estar ao lado.
Se o amor for verdadeiro.
Dá pra resgatá-lo por inteiro.
Acredito sim que durante o trajeto.
Pode-se sim ter alteração de afeto.
Mas amor também envolve perdão.
E porque não?
Também ouvi dizer que:
-Amar é nada ter que perdoar.
Mas não há o que contestar.
Quem nunca errou?
Quem só amou?
Amar sem errar...
Não dá pra separar.
Existe sim todo um envolvimento.
São muitos sentimentos.
Envolve até sofrimento.
Pode sim estar lá no "Aurélio".
Mas, amor é algo sublime.
Algo muito sério!
Um sentimento particular.
Existem formas diferentes de amar.
Pode sim ser egoísta, não deveria!
Pode sim ser ciumento.
Também não poderia!
Mas amar é algo sério!
Não siga a definição do "Aurélio".
Fica muito artificial.
Quando falo de amor...
Falo de algo especial.
Falo do coração.
É a melhor definição.

domingo, 18 de fevereiro de 2007

É pra lá que eu vou.


Hoje é domingo.
O dia amanhece tão lindo.
Vou pro meu recanto.
Suave canto.
Onde as pessoas amam de verdade.
Vou pra minha cidade.
È tão pequenininha.
De gente verdadeira.
Gente pra vida inteira.
Sou uma pessoa de sorte.
Não há como negar.
Isso ninguém pode me tirar.
A certeza de ter sido muito amada.
A certeza de ter aprendido a amar.
Amo aquele meu povo.
E se começasse tudo de novo.
Era lá mesmo que eu queria ter nascido.
Que pena que você não possa vir comigo.
Se você conhecesse o que é aquela gente.
Você seria muito contente.
Quem aquele povo conhece,
Jamais esquece.
Sabe um lugar de paz?
É pra lá que sempre vou.
Voo pra lá.
Pareço uma andorinha,
Ou de bando ou sozinha.
Voo!
Voo pra lá.
Hoje levo meu bando.
Vai ser um dia festivo.
Cheio de gente.
Um dia contente.
Como sempre!
Porque lá mora "gente".
Amo aquele meu povo.
Quero aproveitá-los com carinho.
Cada momento, cada final de semana.
Lá sim existe gente que sabe amar.
Gente que ama.
É pra lá sim que eu vou.
Porque lá conheci o amor.
Seu verdadeiro sentido.
Quer vir comigo?
Ir pra lá?
Venha e verá!

sábado, 17 de fevereiro de 2007

Acerca do amor

Ah... o Amor!
O amor não é difícil.
O amor é algo sublime.
E por sê-lo, quanto custa entendê-lo.
O amor é único, verdadeiro!
Pensei tê-lo encontrado um dia.
E o encontrei!
Quis muito ser amada de forma verdadeira.
Amada a vida inteira.
Será que fui?
Não sei...
"Eu amei"!
Hoje questiono o amor.
A sua real posição.
E ontem ao ver o arco-íris.
De forma colorida.
Pensei no amor em minha vida.
Embora não suporte.
Busquei-o no início do pote.
Procurá-lo onde?
Porque de mim se esconde?
Ah... O amor!
O amor verdadeiro.
Difícil sim.
Difícil encontrá-lo ou entendê-lo.
Encontrá-lo por inteiro.
É isso!
Questionamentos do amor.
Este amor...
Amor que nos faz enlouquecer.
Amor que nos faz desentender.
Tudo isso é amor.
Então pra que o querer?
Amor...
Amar pra que?
Não importa se amor é múltiplo.
Não importa se é difícil.
Ou se no pote ele se esconde.
O importante é tê-lo.
Não importa onde.
O importante é amar.
Amar de forma verdadeira.
Amar a vida inteira.
Amar, amar e amar...

Meu arco-íris.


A procura de mim.

Quem nunca buscou no infinito.
Ou nunca se encontrou no azul,
Não viveu e nem sofreu.
Acho mesmo que nem está vivo.
Morreu!
Eu me busco.
Por todos os lugares.
E às vezes me encontro no infinito.
Lá é onde me encontro!
Porque lá é o lugar mais bonito.
Olhe o que ontem encontrei.
E nem busquei.
Parece que me segue.
Persegue!
Na beleza de meus dias,
Eu me encontro.
E nada desaponto.
Porque eu nem procuro...
Nos meus devaneios-Creio!
Olhe o que eu vi,
E sinta o que senti.
Olhe!
Um "arco-íris",
Despontou a minha frente.
Olhe que presente!
Mergulhei em suas cores.
Mergulhei em amores.
Mergulhei no meu sonhar.
E vi cores desenhar.
E quanto mais andava.
Mais beleza desenhava.
Olhei todas as cores.
Sonhei!
Minha vida questionei.
Lembrei-me da única cor que conheci.
Da única cor que amei.
Mas o arco-íris a minha frente.
Imposto majestosamente,
Radiante me dizia.
Que a vida é multicolorida.
Tantas cores podem ser vividas.
Não existe uma só cor.
Nem existe um só amor.
Tentei encontrar o início do pote.
Tentei encontrar o início das cores.
Tentei e tentei!
Procurei!
Perdi-me!
Nada encontrei...Sonhei!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Minha marchinha de carnaval.



Quem sabe, sabe.
Sabe muito bem.
Como é gostoso
Gostar de alguém.

Hei menino!
Deixa eu gostar de você.
Bem sabes que eu tentei.
Bem sabes ...
Por que eu falei.

Hei menino!
Deixa eu gostar de você.
A vida passa.
Você sem graça.
E eu querendo “viver”.

Hei menino!
Deixa eu gostar de você.
Ainda há tempo.
Só um momento.
Deixa eu gostar de você.

Hei menino!
Deixa eu gostar de você.
Volte pra roda.
Me de um beijo.
Só um desejo.
Quero voltar pra você.

Hei menino!
A vida passa.
Você distante.
Volta pra roda.
Volta a ser antes.

Hei menino!
Olha o meu balancê.
Deixa eu gostar de você.
Hei meninoooooooooooooooo!!!!!


E por aí vai.
Quantas adaptações poderiam ser feitas.
E as faço.
Pensa que não?
Mas deixa...
E assim vou deixando.
E assim a vida vai passando.
E por falar em Carnaval...
Fico lembrando.
Dos carnavais passados.
Muito engraçado.
Tudo aqui é diferente.
As pessoas rodando.
No salão dançando.
Acho muito engraçado.
Todos dançando,
De um só lado.
E pra fazer graça.
Eu sempre virava.
Ao contrário do fluxo,
Eu dançava.
Ia pulando e trombando.
Tenho até um troféu aqui.
Porque dancei contra?
Não!
Porque muito dancei.
Porque muito pulei.
Muita alegria.
Folia!
Carnaval!
E na quarta-feira de cinzas.
Que tristeza.
A sensação de ter sido.
Aquela colombina.
Cheia de purpurina.
O carnaval cheio de confete.
Eu toda moleque.
Pra que lança?
Bom mesmo era entrar na dança.
Do lado contrário.
Claro!!!
No final do baile a canja.
Ou o café na padaria.
Que folia!
A gente sentada na calçada.
Toda molhada.
De samba,suor.
E muita cerveja!
Que assim seja!
E assim foi.
Muitoooo bom.

Aqui sim eu fluo livremente.


Tudo o que eu digo. Eu falo que acho divertido.
O pior que é assim mesmo que penso em relação à vida
Até mesmo as situações mais doidas, tento entende-las.
Embora nem sempre as entenda e passo assim a sofrê-las.
Mas, vou tentando!
E minha vida vou levando.
Já assustei, já falei sem pensar.
Tomei atitudes impensadas.
Arrependi-me muitas vezes.
Desculpei-me!
Mas normalmente ajo por impulso.
Nem sempre penso e quando vejo, já falo.
Sou rápida!
E muitas vezes, as pessoas que não me conhecem nem mesmo me entendem.
Não acompanham meu raciocínio.
Mas aqui no meu "Horizonte"...
Aqui sim!
Todos nos conhecemos muito bem.
É um lugar pequeno.
Todos sabem de mim.
Por isso, sinto-me bem aqui.
Não tenho nada a fingir ou porque fugir.
Toda esta cidade sabe da minha lealdade.
Minha fidelidade, minha honestidade!
Sabem de todas minhas asneiras,besteiras.
Aqui sim dá pra fluir contente.
Aqui sim eu fluo livremente.

Ai que vontade de "miojo"


Você tem nojo de miojo?
Eu não!
Esta semana aconteceu algo engraçado.
Fui visitar uma amiga.
E a vi num prato de miojo mergulhada.
Comia com uma boca tão gostosa.
Parecia uma comida tão saborosa.
E eu toda curiosa, fiquei olhando.
Meu estômago pedinte rosnando.
Róinc, róinc, róinc... Roncando.
E ele pedia que agonia:
_Eu quero este miooooojo.
Eu quero este mioooooojo.
Eu quero este miojoooooo!
No dia seguinte não aguentei.
Pra todo mundo falei.
Falei que passei vontade.
E foi verdade!
Falei pra ela também.
Ela riu e me disse:
_ Eh... Deixe de tolice!
Desde quando tem esta cerimonia?
Assim me faz passar vergonha!
Era apenas um prato de "miojo".
Mas " ele " estava todo enfeitado.
De molho vermelho e queijo ralado.
E porque não pediu?
E eu respondi:
-Porque você não disse...
Não insistiu!
E não é assim que se oferece um "miojo".
Deveria ter assim um convite formulado:
(E eu teria aceitado)
-Quer um prato de macarrão?
É apenas um miojo!
Não é nada de cerimonia.
Pareceu-me parcimônia.
Fiquei acanhada.
Sem comer nada!
Ai que fome passei, por isso falei.
Você tem nojo de miojo?
Eu não!
Ai que vontade de miojooooo.

A vida assim quis.


Há muito tempo escrevo.
Escrevo às vezes para fazer graça.
Ou pra ver se o tempo passa.
Mas escrevo mesmo o que vai à minha alma.
E isso me acalma.
Minha alma às vezes é angustiante.
Eu sou uma pessoa muito falante.
Questionante!
E é engraçado o quanto exteriorizo o que sinto.
Creio que, sempre passo algo feliz.
Porque assim me encontro.
Por isso raramente desaponto.
Minha alma...
Eu sou a minha alma!
E ela nunca se acalma.
Ela por mim fala.
Por isso agito.
Angustio-me e grito.
E falo tanto!
Exponho o que sinto.
E já causei tanto espanto.
Dizem que sou melhor assim.
Sou toda assim.
Sou tempestade.
Sou amizade.
Os meus tormentos.
Jogo-os ao vento.
Sou alegria.
Sou energia!
Quem conhece um pouco de mim.
Sabe que sou assim.
Sou assim transparente.
E se brinco de contente.
É por que a vida assim quis.
Quis que eu fosse feliz.
Não a desaponto ou desapontei.
Tentei!
A vida foi feita pra mim.
A vida já é uma brincadeira.
Melhor vivê-la por inteiro.
Entrar no picadeiro.
Faço papel de palhaça.
Faço muita graça.
Prefiro vê-la assim.
Do que imaginá-la,
Uma grande besteira.
A vida é tão fugaz.
Não dá pra voltar atrás.
Mas quando olho pra frente.
Não dá pra ser diferente.
Faço cara de contente.
Continuarei...
Expondo minha alma.
Que não se cala.
Nem nunca se acalma.
Não sou diferente.
E nem brinco de contente.
Sou assim!
A vida assim quis.
Que eu tentasse ser feliz.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Ah...este meu sol.


Meus caros leitores da Maraláxia.
Desculpem-me. Mas, hoje não postarei nada interessante.
Só quero que participem da minha alegria.
Entrem!
Convido-os!
Participem comigo de uma sessão de sorrisos.
Muita alegria!
É isso!
Sabe quando você pensa que está ficando estragada?
Azedando?
Eu pensei que pudesse estar entrando nesta fase de deteriorização.
Azedume!
Credo!
Quando isso acontece...
Bom mesmo é a gente jogar fora,
O que parece estar estragado a nossa volta e pronto!
A gente não estraga.
Ai!
Estou tão feliz!
Sabe?
Aquele dia que você acorda e abre a janela e...
Adivinha quem você vê?
Sorrindo pra você?
Todo estonteante e brilhante?
O “sol”!
Ele apareceu!
E sabe o que ele disse ao ver-me?
Ao meu bom dia?
Respondeu-me assim:
-Bom dia!
“Você” é meu sol.
Eu sou o reflexo da “sua luz”. ( ele disse)
Ai!
Saí a todo vapor.
Centelhas de luz de mim partiam.
Foi um dia tão lindo.
Muito feliz!
Mas agora a lua chega toda tímida.
Muito sem graça.
Mas quando ela passa.
Eu não saio do trilho.
Nem perco meu brilho.
Amanhã acordo bem cedo.
Nada estará azedo.
Acordarei cantando.
E continuarei brilhando.
Estou muito feliz!
Muito feliz!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

Anã branca.


Anã branca

Ser logo uma anã branca.
São necessários “muitos anos”.
Que eu viva muita alegria.
Ou muitos desenganos.
Mas que Deus permita-me.
Viver e assim morrer.
Quando anã branca tornar-me.
Meus “planetas”, asteróides ou cometas.
Sairão de suas órbitas, seus lugares.
Começarão a colidir.
Só porque resolvi explodir.
Não quero ser uma nebulosa.
Só de pensar fico nervosa.
Alguns cometas sobreviverão.
Se eu morrer do coração.
Viver sem o seu “sol”.
Ah não!
Eu não conseguiria.
Eu morreria sem mim.
Se eu brilho assim!
Sou uma estrela, sou sol.
Ficar “muitos anos” brilhando.
Radiante, muito brilhante.
Planetas em torno de mim.
Gravitando, girando.
E eu radiante brilhando.
Emitindo minha luz e energia.
Muita alegria!
Preciso continuar assim.
E quando chegar o inevitável fim.
Possa eu ser uma anã branca.
E por que não?
Aquecer o material expulso.
O meu corpo inerte perdido.
Emitir minha fosforescência.
Para que lembrem de mim.
De minha transparência.
E que ela seja captada.
Pelo telescópio humano.
O infravermelho.
E que possam olhar no espelho.
Assim como eu consigo.
Não tenho medo do meu reflexo.
Mesmo que eu deixe perplexo.
Acredito que na minha vida,
Foi o que tive de mais bonito.
Ter sido uma luz transparente.
Inocente!
Deixo-me então, se preciso.
Deixo minha luz!
Que ela não parta comigo.
Que captem minha luminosidade,
Quando eu for saudade.

É carnaval.


Vou vestir-me de palhaça.
Só pra fazer graça.
Resolvi fazer tudo de novo.
Só pra escandalizar o povo.
Agora eu posso!
Já estou com certa idade.
Boto fogo nesta cidade.
Aqui já tem bombeiro.
Boto fogo no salão.
Só pra ver a confusão.
Faço tudo direitinho.
Só sambar um pouquinho.
Não estou nem aí.
Vou sair no bloco.
Sambar por aí.
Não é nem uma Sapucaí.
É o bloco de meu Horizonte.
A gente samba lá na fonte.
Não estou nem aí.
Eu quero nele sair.
Nem que eu caia na gandaia.
O importante é que eu saia.
É carnaval, não faz mal.
Me visto de palhaça.
De Colombina.
De purpurina.
De sereia.
De baleia.
Estou nem aí.
Quero é nele sair.
Sambar o tempo inteiro.
Que chamem o bombeiro.
Eu estou nem aí!
Eh eh eh eh eh eh

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Também na igreja.
Eu fiquei imaginando.
E me vi de anjo.
Nas nuvens flutuando.
Que situação mais bisonha.
Eu de anjo toda risonha
Na nuvem pescando.
A vara na mão flutuando.
O peixe voando.
Olhe lá um lambari!
Olhe uma piava!
Olhe uma traíra!
Olhe lá o papai,
Pegou um pintado.
Que safado!
O tio Esaú pegou um pacu.
O tio Antonio, uma piranha.
Não assanha!
Peguei um curimba.
Pimba!
Deu aqui!
O Hudson grita ao lado.
Do Junior todo contente.
Flutuando, sorridente.
Com peixinhos coloridos na mão.
O neto a seu lado pulando.
Flutuando, brincando...
Anjos são anjos nas nuvens.
Deste meu céu tão lindo.
Pescando, cantando
E grita a mamãe:
_Parem de falar!
Parem de cantar!
Assim não consigo pescar!
Vou é descansar.
Esperar vocês pescarem.
E quando terminarem.
Voem em minha nuvem.
Vamos juntos jantar.
Lembra de quando íamos
Lá na ponte do Corguinho,
Com seu pai pescar peixinho?
Tão gostoso descansar aqui.
Às vezes eu esqueço da terra.
A vida aqui não encerra.
Bom ficar flutuando.
Aqui de cima tudo olhando.
Olhe, olhe lá Fátima!
Sua vara está mexendo.
Puxe-a correndo.
É um lambari!
Puxe a vara aí.


Uma dúvida:
-Ai meu Deus,
E se lá não houver minhoca?
Ou qualquer outra isca?
Meu pai fazia massa de pão.
Eu com a massa na mão,
Amassando, amassando.
As bolinhas enrolando.
De qualquer jeito.
Só pra falar que estava ajudando.
Vou pedir pra Deus em oração.
Ele vai deixar a gente levar pão.
Ele é tão bonzinho.
Não deixará sem isca um anjinho.
Minha pesca aqui se encerra.
Volto lá pra minha terra
Acabou minha isca.
Voltarei a ser dentista.

Sinto falta destes meus anjos.
Um dia já pescamos juntos.
E juntos sonhamos com peixes maiores.
Que pena!
Saudades!

Minha fé.


Hoje fui à missa.
Meio a contragosto.
Mas fui.
Meu Deus aumente minha fé!
Não quero penitenciar-me.
Nem de nada despojar-me.
Quero apenas voltar a crer.
Sem ter nada a temer.
Será preciso ficar doente?
Para eu voltar a ser crente?
Aprender a ternura de Deus.
Acreditar nisso.
Meu Deus!
Eu quero tanto.
Perdi parte da minha fé.
Mas não desisto.
Tu sabes que insisto.
E para a missa eu vou.
Sou insistente.
Não me deixe doente.
Aumente minha fé.
Não concordo com a igreja.
Mas alimento-me de seu pão.
Tenha de mim compaixão.
Aumente a minha fé!
Não posso ficar na secura do ermo.
Nem mesmo ficar enferma.
Quero ser como a videira.
Ou mesmo uma laranjeira.
Sou Rosa, posso ser roseira.
Com as raízes espalhadas.
Na umidade das águas, infiltradas.
Sem temer a chegada do calor.
Assim podendo florescer.
Dar frutos e jamais morrer.
Dar vida, ser muito amor.
Suportar tristeza, suportar a dor.
Meu Deus aumente a minha fé!
Bem sabes que eu insisto.
Eu não desisto.
Eu estive lá.
Estou aqui.
Eu te preciso.
Fique comigo.


11 de fevereiro de 2007

domingo, 11 de fevereiro de 2007


Não fique bravo comigo.
Afunda-se este chão.
Nem marque a quilometragem.
Sacanagem!
Só saio do Horizonte.
E pego a estrada.
Em busca de paz.
Afundo esta estrada!
Buracos no encostamento.
Nenhum sofrimento.
Desde que me traga pra cá.
Estou aqui em Maraláxia.
Entorto a roda.
Furo o pneu.
Dá o que deu.
Estou nem aí.
Desde que, eu esteja aqui.
Que calmaria, que silêncio.
Você nem para, pra ver.
Não curte, nem olha.
Que pena!
Ouça comigo.
Ouça estes pássaros.
Entre neste compasso.
Como nas nossas danças.
Nas danças antigas.
Ouça comigo.
Olhe lá, entre no ritmo.
Olhe o quanto é bonito.
Que paz!

Minhas cunhadas


Que posso falar sobre cunhada?
Vamos ver...
Cunhada pra mim,
É alguém muito especial
Alguém que meu irmão escolheu.
Alguém pra ser sua companheira.
Mulher pra vida inteira.
Devo amá-las também.
Gosto delas, todas!
A mais velha é Maria.
Tão bonitinha, engraçadinha.
Conservada em formol.
Adora um etanol.
Tem a Nicinha.
Também bonitinha,
Tão religiosa e dengosa.
Comunga todo dia.
Muito bondosa.
Verdadeira oração.
Tem também a Ruthe,
Minha colega dentista,
Que também mora no meu coração.
A ela devo parte da minha história.
Ajudou-me muito na profissão.
Enquanto eu estudava.
Quanta coisa me ajudava.
Tem a mais nova pra variar.
Tinha que sobrar alguém pra farrear.
Fomos pra praias, passeios.
Fizemos muita folia, anarquia.
Também mora aqui no coração.
Ela é minha parceira de gozação.
Ela é Rose-rosinha.
Era tão franzininha.
É aquela lá da poesia da lua.
Amada de meu irmão.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Maraláxia

Maraláxia

Às vezes eu penso que o sol está fazendo graça.
Parece brincar com a gente.
Às vezes aparece de forma tímida.
Fico feliz ao vê-lo.
Mas rapidamente se esconde.
Tenho a impressão que até ele sente tantas mudanças humanas.
Climáticas.
Por isso se ausenta.
Glamuroso como é. Que pena!
Sinto que também ele sente-se sombrio, entre as nuvens.
Não é possível que esteja bem.
Tenho pena do sol.
Ele tem tanta luz.
Brilha, ilumina por onde passa.
Passa fazendo graça.
Dá vida!
Sei que não posso chegar até ele, mas gostaria de afastar tantas nuvens sombrias que o encobre.
É preciso vê-lo. Sem ele nada tem graça, o solo e as flores reclamam.
Eu reclamo!
Poderia aparecer, nem se fosse só um pouquinho- “aquele calorzinho".
Só pra gente esquecer da chuva, aquecer!
Ou pelo menos lembrar dele, difícil esquecê-lo!
Às vezes penso que, ele não está triste com as nuvens que o envolve.
Penso que ele está fazendo é graça.
Aparece um pouquinho, depois some devagarzinho.
Sabe?
Às vezes ele também aparece de repente, depois some.
Acho que é graça.
Ele sabe que é poderoso, sabe que ilumina e dá vida.
Faz graça!
Não culparei as nuvens não. Nem ele.
Motivos sempre existem.
Quem sabe o “tempo”?
Nossa!
Quantas buscas e questionamentos.
Não sei...
Sinto falta de meu sol e você?

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007


Quem sou?
Já fui essa criança.
Doce menina.
Doce lembrança.
Cheirando a rosa.
De nome Rosa.
Cheirando a flor.
Cresci amor.
Meio sapeca.
Meio moleca.
Lembro de minha mãe.
Rosa também.
Correndo atrás de mim.
E eu, perna pra quem tem.
Corria enfim.
O castigo era certo.
Uma Rosa tinha que ser e
Ter caminho certo.
Era doído, mas muito divertido.
Se pudesse voltar.
Faria mais arte.
Botaria fogo na praça.
Faria mais graça.
Só pra vadiar.
Só pra ver minha mãe atrás de mim.
Correndo novamente assim.
Ai, como ficaria contente.
Nem se fosse pra outra surra levar
Só pra ela eu poder olhar.
Quer ainda saber de mim?
Quem sou?
Sou assim:
-Sou Rosa, filha de Rosa.
Cheirando a rosa.
Cheirando a flor.
Filha do amor.

Marapoama 7 de fevereiro de 2007-02-07

Você tem um paraíso?
É preciso!
Eu tenho.
Você tem anjos?
É preciso!
Eu também os tenho.
Quer ver meu paraíso?
Olhe, olhe isso!
É ou não um paraíso?
Não disse?
Meu paraíso!
Isto é Maraláxia.
Mistura de oceano com galáxia.
Mistura de floresta com festa.
Mistura de alegria com energia.
Aqui me encontro.
Ou melhor, daqui nunca saí.
Ou aqui nunca me perdi.
Aqui, só aqui.
Meu doce encanto.
Meu doce canto.
É aqui-“Marapoama”.
Só é permitido pra quem ama.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Frases inquietantes de um "ser pensante".


Eu disse que posso
Ser sol e lua.
Mas, se sou rio...
Sigo meu percurso.
Mas como sereia,
Quero meu canto.
Meu encanto!
Meu mar, meu AMAR.
Vazio...
Momentos de silêncio.
LAMENTO.
Silêncio total na minha casa.
Faltam pulos de alegria talvez.
Latido, não sei.
Falta emoção.
Busco-te novamente.
Mesmo que só para receber meus versos.
Mesmo que se cale, ou se ausente.
Ou não responda.
Apenas que “me ouça”
Leia-me!
Nos meus anseios, devaneios.
Minha fala inquietante.
Pensante.
Sou rio... ”SORRIO”.
E... LAMENTO.
OUTUBRO DE 2006

Para minhas tias.

Vesti-as de azul.
Por que azul é o manto,
De nossa senhora.
Sinto-as santas, imaculadas.
Minhas tias-
Mães amadas

Olhem!
Esta foi uma das belas "pessoas" da minha vida.
Esta é a minha querida e pra sempre , minha eterna e terna amiga a "julie".
Aqui neste espaço viajei.
E viajando dimensionei o infinito.
Dei vazão a alguns de meus sonhos.
Senti a dimensão do eterno.
E vagueei no azul de meus dias.
Fez-se calor nas noites frias.
Fez-se brisa nas mais quentes.
Fez-se terno do eterno.
Vagueei.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Maraláxia e meus anjos

Maraláxia.

Mistura de oceano com Gataláxia.
Pode ser mistura de Marapoama com Gataláxia.
Pode ser mistura de sereia com estrela.
Pode ser mistura de areia com pó de estrela.
Pode ser tudo ou nada, partindo de mim.
Pois sou assim
.
Meu ninho vazio e triste.
Fugi!
Voei para o ninho de onde saí, mas que nunca foi desfeito.
Sempre voltei e ainda volto.
Não sei o que farei sem ele ou sem essa passarada.
É pra cá que fujo sempre, é o meu verdadeiro ninho.
Acho mesmo que nunca saí dele, que nem saí do ovo desta passarada.
Quero mesmo é viver nesta ninhada.
Fui à igreja e, na missa, sentei-me ao lado de uma senhora tão doce, pareceu minha mãe. Na hora do pai nosso, onde as pessoas erguem as mãos, dei-lhe minha mão como fazia com minha mãe, ela envolveu a minha com doçura e fiquei muito emocionada, comecei a chorar.Pensei nas minhas saídas deste ninho. Saudades!
Pensei na última saída minha.
Minha mãe muito doente e eu fui pra Brasília a trabalho. Ela ficou perguntando por mim incessantemente.
Quando cheguei, algumas horas antes ela havia voado pra sempre. Se existe céu, claro! Foi pra lá que ela foi.
Mães só voam pro céu.
E ela era todo céu... engraçada,falante, doce, meiga e brava também, atrapalhada as vezes.
Céu também é assim, meio atrapalhado.
Ela era céu.
Mas deixou-nos parte deste seu céu, dois dos seus melhores anjos a tia Anália e a tia Linda. Graças a Deus.
É pra cá que eu venho sempre!Fujo para este verdadeiro ninho de amor que nunca foi desfeito. Não sei o que faria sem ele.