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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Eram deuses no amor, os astronautas?


Vivo falando do amor.
Falo porque o questiono tanto.
Por que ele é puro encanto.
Também tanto nos surpreende, causa espanto.
Ele é envolvente e eloqüente.
Não dá pra viver sem amor.
E as formas de amar são tantas.
Quando li sobre a astronauta, nem pasmei.
Apenas pensei:
-Será que era amor mesmo?
Bem... até poderia.
Amor próprio talvez. Não sei.
Mas é amor!
Amor ferido, amor bandido.
Psicologicamente preparada... Coitada!
Que nada!
Quando isso acontece fica difícil.
As pessoas se descontrolam. Desiquilibram-se.
Qualquer ser racional solta a fera contida.
Fica ferida.
Solta o irracional.
Amor, paixão, emoção.
Ciúmes... Que pena!
E todos os sonhos se perdem.
Vão pro espaço definitivamente.
E tão somente por outro envolvimento.
Acontece!
Parecia ser tão bonito.
Deve ter sido.
Os dois no espaço flutuando.
Apaixonados, amando.
Acho que seria tudo o que eu queria.
Flutuar nas nuvens um dia.
Amando e amando.
Mas fico imaginando:
_ Será que deveria colocar sobre eles um peso,
Pra no espaço poder dar um beijo?
Suprir todo o desejo?
Fico imaginando... imaginando.
E também me vejo flutuando.
Ai... Não importa!
Deve ter sido lindo, apaixonante.
Quando surge o ciúme, esta paixão incontida...
Ninguém agüenta, vale até jato de pimenta.
Por isso fluo sozinha.
Fico nas nuvens horas e horas.
Nelas eu vago.
Sou estrela neste espaço.
Ninguém segura, eu me envolvo, me abraço.
Às vezes brilho sozinha.
Mas nunca deixo de sonhar.
Acho que sou um poço de amor.
Fonte inesgotável de amar.
Acho que sou nuvens de paixão.
Muitas de perdão.
Muitas de desculpas, sem nada ter feito.
Nem sei se fui amada direito.
Nem tenho nada a desculpar.
Eu só quero continuar a sonhar.
Apenas sonhei e amei.
Se fui amada?
De uma forma diferente talvez, não sei.
Digo sempre:
_ Eu?
Eu amei!

Um comentário:

Anônimo disse...

ah...o amor.